domingo, 17 de dezembro de 2023

Um dia com... Melissa de Aveiro em digressão literária

 "Um dia com..." é uma espécie de página de diário, real ou fictício, aqui cada autor pode fazer o relato de um episódio, fazer uma reflexão, colocar um pensamento, uma foto...

Estará disponível todo o ano, independentemente de outros projectos a correr aqui no Blogue. E está aberto a todos, se tiver algo que queira partilhar, pode enviar para geral@tecto-de-nuvens.pt ou tectodenuvens@hotmail.com indicando no assunto "Um dia com...". Podem enviar quantas participações quiserem.

Este dia, na verdade, é muito longo porque são vários dias ao longo de Outubro e Novembro, e que irá ter seguimento em Janeiro, por vezes, via videochamada para escolas mais longínquas. E tanto podia ser "com" a Melissa como com a Inês ("Inês e o mistério do Monstro das Meias").

Melissa de Aveiro foi convidada do Outono Vivo, 2023, na Ilha Terceira, recebendo várias escolas e participou, também, na respectiva Feira do Livro.
Foi também convidada da EBI da Praia da Vitória, onde, na sua Biblioteca, fez uma apresentação do livro.
Sempre preparada e sempre talentosa, começou por preparar materiais para as apresentações:

   

Outono Vivo:

  

 


 

  



Biblioteca Escolar da EBI da Praia da Vitória



 

 




quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Novo livro: "Repressão - a história de Henrique Monte - Ensaio -, de José Rodrigues Silva

 Num momento em que se está em contagem decrescente para as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, José Rodrigues Silva apresenta-nos um ensaio ficcionado sobre os anos que antecedem o 25 de Abril.




Repressão – A história de Henrique Monte – Ensaio; José Rodrigues Silva
PVP: 12,50€
98 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023

A propósito dos 50 anos do 25 de abril de 1974, José Rodrigues Silva apresenta-nos um ensaio sobre a repressão vivida durante o período da ditadura. Através de uma narrativa ficcionada, apresenta-nos a história de Henrique Monte num período de tempo que vai de 1971 até abril de 1974.


Livro disponível nas principais plataformas nacionais e internacionais e na nossa loja online.

Pode encomendar enviando email para loja@tecto-de-nuvens.pt

Pode ler ou reler a entrevista do autor aqui.




Novo livro: "Deliciosamente Mágicos", de Sofia Pinto da Silva - segundo lugar do Prémio de Conto Infanto/Juvenil Tecto de Nuvens

 E está desde o dia 4 à venda, oficialmente, o conto que ficou em segundo lugar no Prémio de Conto Infanto/Juvenil Tecto de Nuvens: "Deliciosamente Mágicos" de Sofia Pinto da Silva.


Deliciosamente Mágicos – Sofia Pinto da Silva
PVP: 8,00€
58 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023

Zé Limão tinha sido habituado a uma alimentação saudável e regrada, mas, um dia, tudo mudou.
Quando descobre o imenso mundo dos paladares, até então desconhecido, embarca numa mirabolante aventura que o conduz até ao reino “Deliciosamente Mágico”.
Será que neste reino tudo é tão doce e saboroso como imaginou?


Livro disponível nas principais plataformas nacionais e internacionais e na nossa loja online.

Pode encomendar enviando email para loja@tecto-de-nuvens.pt

Pode ler ou reler a entrevista da autora aqui.

José Rodrigues Silva, autor do livro "Repressão - a história de Henrique Monte - ensaio", em entrevista

 

 Num momento em que se aproximam a passos largos as comemorações do 50º aniversário do 25 de Abril, José Rodrigues Silva, 62 anos, pai e avô, transformou a sua longa e aturada pesquisa sobre os anos imediatamente antes (nomeadamente os primeiros anos da década de 70) da revolução, num interessante ensaio. Usando a personagem principal, o fictício Henrique Monte, como veículo para mostrar as realidades vividas à época, das memórias da passagem pela Guerra Colonial, passando pela censura, pela perseguição, fugas, prisões, torturas e até romance...
Mas ninguém melhor do que o autor para falar deste seu livro de estreia a título individual, aqui fica José Rodrigues Silva, por voz própria e na primeira pessoa:

  Conte-nos como e porquê começou a escrever, por paixão ou por necessidade?
Sinto um apelo interior, que me leva a criar histórias, partilhar informações e experiências. Tento fazê-lo de forma prazerosa para o leitor, como é o caso deste livro e que se chama, “Repressão – A história de Henrique Monte “
 
  Qual o papel que a escrita ocupa na sua vida?
Atualmente, é a minha principal ocupação. Tornou-se muito mais do que isso, é algo que está sempre presente, quase tudo o que vivencio, é processado, como podendo fazer parte de uma nova história.
 
  Sempre sonhou publicar um livro?
Sempre gostei de escrever e, como tal, integrei há alguns anos , um grupo de escrita criativa, onde se faziam exercícios de criação de textos e contos. Gostei da experiência, e recebi estímulos positivos para continuar , no entanto devido a outros projetos profissionais, a ideia de escrever um livro surgiu mais recentemente.
 
  Qual é a sensação que tem ao ver, agora, o seu livro nas mãos?
Existe a passageira sensação de ter cumprido um propósito. Este livro é um produto final, fruto de um esforço coletivo.
Tenho a sensação de trabalho inacabado; É preciso levar o livro até ao leitor, se isso não acontecer, não terá sentido escrever e publicar.
 
  Tem algum projecto a ser desenvolvido, actualmente? Pensa publicar mais algum livro? Continua a sentir vontade de escrever?
Tenho andado a refletir sobre uma personagem e a envolvência social em que está inserida, com o propósito de iniciar um livro.
 
  Fale-nos um pouco sobre o seu livro.
Retrata uma época sem liberdade; Ia-se para a prisão por pensar e / ou falar. O Henrique Monte, quis esclarecer a juventude acerca do que se vivia, nomeadamente sobre a guerra e como tal pagou um preço por isso. Tento lembrar através do livro, que foram tempos difíceis e que a liberdade não está garantida,  é necessária mais cidadania para a manter viva.
 
  Existe alguma parte do livro, em particular, que goste mais. Porquê?
Gosto do livro como um todo, no entanto, existe um excerto em que após um aluno ter revelado a Henrique a sua pretensão em ir para a guerra, este faz uma introspeção e regressa à Guiné. Sempre que revejo o livro, essa parte mexe comigo.
 
  Indique as razões pelas quais aconselharia as pessoas a ler o seu livro? O que acha mais apelativo no seu livro?
O livro tem um ritmo semelhante a um “policial”, desenrola-se com muita ação. Penso que não e torna aborrecido, por outro lado, tudo o que ali se passa poderia ter ocorrido, e é natural que factos semelhantes a esta história, tenham ocorrido naquele período.  Estou satisfeito com o rigor histórico do livro.
 
  Qual é o seu estilo de escrita ou que tipo de mensagem gosta de passar no que escreve?
Gosto de temas sociais, dos desafios que são colocados ao ser humano, que não se curva, que não segue o “rebanho” daqueles que teimam em seguir a sua consciência. Por alguma razão, Aristides de Sousa Mendes é um dos meus heróis.
 
  Qual o papel das redes sociais na vida e na divulgação da obra de um autor? E na sua?
Diz-se que quem não estiver nas redes sociais não existe. Deverá ser verdade também para um autor, tenho feito alguma divulgação, do livro “Repressão – A história de Henrique Monte”, através desses meios.

  Gosta de ler? Que tipo de leitor é que é?
Estou sempre a ler e faço-o porque gosto. Os livros abrem-me portas mágicas, das quais não me tenciono privar enquanto por cá andar.



Livro disponível nas principais plataformas nacionais e internacionais e na nossa loja online.

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domingo, 3 de dezembro de 2023

Sofia Pinto da Silva, autora de "Deliciosamente Mágicos" - 2º lugar no concurso de conto infanto/juvenil Tecto de Nuvens - em entrevista


Sofia Pinto da Silva, professora e mãe de quatro filhos, concebeu uma forma divertida, e deliciosa, de nos fazer pensar sobre a alimentação e hábitos saudáveis. Com a mesma facilidade, imaginação e arte com que ilustra, pintou um conto cheio de cores, de detalhes de sensações que levam o leitor numa viagem que mexe com todos os sentidos.
Nesta entrevista explica-nos como foi possível abordar uma temática séria, ensinar uns quantos conceitos básicos de saúde e nutrição, num conto que é um regalo de imaginação - daí o seu brilhante segundo lugar no nosso concurso. Sofia Pinto da Silva, 53 anos, de voz própria e na primeira pessoa:


  Conte-nos como e porquê começou a escrever, por paixão ou por necessidade?

Se existe paixão, existe necessidade, julgo que uma não vive sem a outra. Por isso, posso dizer que no meu caso as duas são válidas. A paixão provoca a necessidade e a necessidade alimenta a paixão.
Comecei a escrever há vários anos, sobretudo inspirada pelas experiências da maternidade. Sou uma mãe de quatro filhos que sempre gostou de inventar histórias para contar. Quando todos ainda eram pequenos fui submetida a uma cirurgia que me obrigou a ficar algum tempo parada. Foi nessa altura que comecei a passar para o papel algumas das histórias que há muito habitavam na minha imaginação. Muitas delas foram acompanhadas por ilustrações minhas, outras, surgiram em forma de ilustração que depois passou a escrita.

  Qual o papel que a escrita ocupa na sua vida?

A escrita é um lugar para o qual gosto sempre de voltar. Posso estar muito tempo sem escrever, mas quando recomeço é como se estivesse a voltar à casa de um velho amigo, que apesar de não me ver há muito tempo me recebe como se ainda ontem nos tivéssemos cruzado.
E assim vou escrevendo, sem horários nem tempo marcado. Posso dizer que a par da ilustração, a escrita é para mim um lugar onde tudo tem cor e onde todos somos felizes.

  Sempre sonhou publicar um livro?

De certa forma, sim. Quando criamos alguma coisa, seja ela em forma de música, escrita, pintura, o fim último é que essa criação possa ser partilhada com outros, de outro modo não faria sentido.
Este não é o primeiro livro que tenho publicado, nessa medida, este é um sonho que já começou a tomar forma há alguns anos.
A sensação que tenho, sempre que acabo de criar uma história, é a de que fui apenas o veículo que permitiu dar forma a uma ideia que me bateu à porta. Quando as histórias que escrevo passam para um livro, sinto que já não são minhas, mas de todos os que as quiserem ou puderem ler.
Gosto de pensar que deste modo posso partilhar os meus sonhos com os outos.

  Qual é a sensação que tem ao ver, agora, o seu livro nas mãos? E em relação à capa que tem ilustração e concepção suas?

Atualmente assistimos a muitas coisas de forma virtual, através dos nossos ecrãs. Eu gosto de pensar que há certas experiências, como a da leitura, que saem a ganhar quando são vividas num encontro muito pessoal entre o leitor e o toque do livro. Sobretudo se estivermos a falar de crianças e jovens onde o contacto físico com o objeto/livro é muito importante. Fico contente por pensar que a minha história passou para um livro e agradeço à editora Tecto de Nuvens por o ter tornado possível.
Quanto à capa, passou por várias fases até ficar terminada. Muitas vezes, enquanto observadores, não nos apercebemos do processo que levou, neste caso a capa de um livro, a ganhar esta ou aquela forma. Eu diria que é um processo quase tão complexo como o da escrita, tentar resumir numa imagem aquilo que queremos que passe para os leitores, que os faça ter vontade de pensar, «por que não pegar neste livro?».

  Tem algum projecto a ser desenvolvido, actualmente? Pensa publicar mais algum livro? Continua a sentir vontade de escrever?

Tenho sempre várias coisas entre mãos, ilustrações, textos, pinturas, que vou desenvolvendo a par da minha profissão de professora. Claro que desejava poder publicar todas as coisas que tenho feito, mas não é fácil. Portugal é um país muito pequeno e somos muitos a fazer as mesmas coisas. Normalmente, quem tem uma visibilidade mais mediática é quem sai a ganhar.

  Fale-nos um pouco sobre o seu livro.

Nas escolas, todos os anos, celebramos o Dia Mundial da Alimentação. Há uma grande preocupação com este assunto, já que temos vindo a assistir a um aumento de níveis de obesidade entre as nossas crianças e jovens. Pegando num tema que a todos nos preocupa, resolvi, de uma forma divertida, criar esta aventura onde a personagem principal, Zé Limão, embarca numa viagem até a um reino deliciosamente mágico, mas demasiadamente desregrado. 

  Existe alguma parte do livro, em particular, que goste mais. Porquê?

               Nenhuma em particular. Penso que a história vive como um todo.

 

  Indique as razões pelas quais aconselharia as pessoas a lerem o seu livro? O que acha mais apelativo no seu livro?

Talvez por ser uma história que fala de um tema sério de uma forma mais leve. É muito importante termos hábitos de alimentação saudáveis, mas não podemos cair no exagero. Como em tudo, o equilíbrio é muito importante.

Espero que através da aventura vivida pelo protagonista, pequenos e grandes leitores possam refletir sobre este tema de uma forma mais divertida.

  Qual é o seu estilo de escrita ou que tipo de mensagem gosta de passar no que escreve?

Não sei definir o meu estilo de escrita. Nunca se é bom advogado em causa própria. Posso talvez salientar uma característica que penso que está presente em quase tudo o que escrevo, que é o sentido de humor.
Eu não vejo a escrita como uma forma de passar mensagens, mas antes como uma forma de levantar questões que cada um responderá à sua maneira. Temos em nós a capacidade de mudança e a escrita, assim como todas as formas de arte, pode servir para nos questionar, para nos fazer olhar para as coisas de uma nova perspetiva. Tenho a certeza de que cada um retira mensagens diferentes de um mesmo livro.

  Qual o papel das redes sociais na vida e na divulgação da obra de um autor? E na sua?

Por opção, não tenho redes sociais, embora tenha a noção da sua importância para a divulgação de obras e de autores. É uma questão que ainda estou a equacionar.

  Gosta de ler? Que tipo de leitor é que é?

Gosto de ler, claro.
Não sei se me enquadro em algum tipo específico de leitor. Gosto muito de ler poesia, por exemplo. Neste momento confesso que prefiro ler livros menos longos para ter a certeza de que os vou acabar.  O trabalho de professor por vezes esgota as nossas forças, por isso, a disponibilidade para criar momentos de leitura nem sempre é a que desejaria.

 


Deliciosamente Mágicos; Sofia Pinto da Silva
PVP: 8,00€
58 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023

Zé Limão tinha sido habituado a uma alimentação saudável e regrada, mas, um dia, tudo mudou.
Quando descobre o imenso mundo dos paladares, até então desconhecido, embarca numa mirabolante aventura que o conduz até ao reino “Deliciosamente Mágico”.
Será que neste reino tudo é tão doce e saboroso como imaginou?



Livro disponível nas principais plataformas nacionais e internacionais e na nossa loja online.

Pode encomendar enviando email para loja@tecto-de-nuvens.pt

Calendário de Advento - Desafio de autores para autores - Dezembro

 


Calendário de Advento


Muito populares, em vários formatos, com diferentes ofertas, são daquelas tradições universais e intemporais.
O que propomos de 1 de Dezembro até ao dia 23 é ter prendinhas para os leitores do blogue. Em qualquer dia podem enviar-nos um texto (poesia ou prosa); um pensamento, um desenho, uma fotografia, etc., alusiva ao Natal. Os trabalhos serão colocados à medida que chegarem e as participações são ilimitadas. A vossa criatividade e espírito natalício serão o limite: se acabaram de decorar a casa e acham que esta merece uma foto, pode ser essa a vossa contribuição do dia. Também podem fotografar os vossos doces de Natal; partilhar um pensamento, uma ideia daquele dia...
Se conseguirem fazê-lo com qualidade para partilhar também podem fazer participações em vídeo e áudio.
Podem participar quantas vezes vos apetecer.
De um modo completamente aleatório, vamos escolher uma participação para receber uma prenda. Se houver comentários, usando o mesmo método que para as participações, escolheremos também um para uma prenda, desde que o autor do comentário nos forneça um endereço de email válido.

Colocaremos os trabalhos a partir do dia 1 de Dezembro, sempre que houver trabalhos novos.
Os trabalhos serão colocados por ordem de chegada, independentemente do dia, do autor ou do número de participações do mesmo.

Agora as prendas...


Os comentários vão estar abertos, nos termos habituais (são moderados, pelo que têm que ser aprovados antes de serem visíveis, o que pode demorar algum tempo, não vale a pena repetir o comentário, aguardem por um horário mais consentâneo com o expediente para verem se está publicado - por favor, alguma pena pelos humanos que vão ter de validar comentários entre compras, cozinhados e, esperemos, comer rabanadas e afins com a família...-), podem expressar a vossa predilecção por algum dos trabalhos ou fazer um comentário que vos pareça pertinente. De 10 em 10 dias: 10, 20 e 30 sortearemos um dos comentários para receber uma prenda (só entram no sorteio os comentários entrados nesse intervalo de tempo e devidamente identificados). Por esse motivo é pertinente deixarem ficar um endereço de email para poderem ser contactados (se não desejarem que ele seja visível, basta escreverem isso no vosso comentário, guardaremos o endereço para contactar em caso de prémio, mas apagaremos o endereço na postagem do comentário) - terão depois de estar atentos ao vosso email para nos fornecerem a morada para onde enviar a prenda.

Fechamos a recepção de trabalhos no dia 23, ao meio-dia, e os comentários no dia 31 de Dezembro, 2023. Tanto os trabalhos como os comentários serão numerados e vamos usar o número da sorte do totoloto do dia 6 de Janeiro de 2024 para atribuir o prémio entre todos os participantes e um outro prémio a sortear entre todos os comentários (ao sorteio, habitualmente, irão os números iguais ao sorteado e todos aqueles que tiverem a mesma terminação).

E as prendas são:


SURPRESA!!! - (na melhor tradição dos calendários de advento) para os sorteios aos comentários dos dias 10, 20 e 30 de Dezembro.

O prémio a sortear em Janeiro será igual tanto para o autor como para o votante: um exemplar de capa dura do livro "Um cheirinho a Natal".


E já temos os vencedores finais, cada um vai receber um exemplar de capa dura do livro "Um Cheirinho a Natal":
Para os autores resolvemos recorrer ao número da sorte do Totoloto do dia 3/01/2023, que foi o 4, por esse motivo o livro vai para a Ana Ferreira da Silva com "Brilhava uma estrela".
Para os comentários (todos voltaram a ser elegíveis), fez-se um sorteio puro, papelinhos saco e muito agitar... E saiu o número 2, pelo que a Ilda Pinto Almeida também recebe um livro.
Parabéns às duas vencedoras!
Muito obrigada a todos os participantes, contamos convosco, muito em breve, para o Desafio de Fevereiro, que é sempre o mais romântico do ano...



Dia 30 foi dia de sorteio!
No nosso saco estavam os números 5 e 6. Depois de muito agitar, saiu o número 6. Muitos parabéns para o Manuel José. E a prendinha é:


Livro "Um Postal de Natal!"
Parabéns!

E agora venham mais comentários, nem que sejam apenas os votos de "Boas Festas!" (aceitamos comentários até ao final do dia 31 de Dezembro). Em Janeiro todos os comentários entraram no sorteio da última prenda.

Nota: Todos os prémios serão enviados no início de Janeiro 2024.


Dia 20 foi dia de sorteio!
No nosso saco estavam os números 2, 3 e 4. Depois de muito agitar, saiu o número 3. Muitos parabéns para a Ana Ferreira da Silva. E a prendinha é:

Livro: A Árvore de Natal e o Presépio

Parabéns!

E agora venham mais comentários, nem que sejam apenas os votos de "Boas Festas!" (aceitamos comentários até dia 31 de Dezembro).

Nota: Todos os prémios serão enviados no início de Janeiro 2024.


No passado dia 10 não foi necessário fazer nenhum sorteio pois tínhamos apenas um comentário, assim a primeira prendinha a atribuir neste calendário vai para a Gina Cardoso que ganhou o prémio surpresa desta data.
E o prémio é: 

Caneta "Um Postal de Natal!"

Parabéns!

E agora venham mais comentários, nem que sejam apenas os votos de "Boas Festas!"

Nota: Todos os prémios serão enviados no início de Janeiro 2024.

(11) Feliz Natal!


Feliz Natal desde a minha cozinha, onde o dia nasce com aroma a café, não igual ao da vizinha, mas gustativo a avelã.
O dia entardece com frutos secos, nozes e pecans para reduzir o colesterol, não fosse ele o desonesto palhaço. Cedo a noite desce e vem coroada de intuição a canela e, perfume a tangerinas, leve ação! A glicose pode subir.
Quiçá pela noite adentro, já no sofá, de pernas esticadas para temperar mais o dia, enrolada num pequeno cobertor macio, embarque na aventura de: “Um menino chamado Natal".
Assim é esta linda época e espero que a fantasie, também! Não é a vida um borboletear em direção ao alvo?
Voando nas luzes de uma quimera a essência natalícia soa a vozes sem boca naquele suspense de sonhos que estão por vir .

Esperem! Já sinto o fedor a delicioso bacalhau! 

A consoada chama… 

Merry Christmas to you!
Ilda Pinto Almeida


(10) Presépio


Na nossa mais recente colectânea de Natal "Memórias de Natal" aparece na ficha técnica a referência aos elementos da capa, é uma montagem de imagens de uso livre com uma fotografia "de uma manualidade de Teresa Cunha". Ora tem havido bastante curiosidade em relação ao qual dos elementos seria, e então aqui fica, é o presépio. 
Foi feito para o Natal de 2021 e é um cartão canelado que foi pintado com dois tons de dourado, sendo que a última demão tinha misturada glitter dourado. A ideia era de conseguir um efeito algures entre a madeira antiga e talha dourada. O fundo de aveludado vermelho é uma base para pratos, das que se compram nos supermercados.

Teresa Cunha


(9) Christmas Carol



... e por fim, os bonecos de neve perceberam que estava muito frio e esconderam-se em minha casa, dentro de uma arca mágica onde guardo contos, memórias, presépio e muitos brilhos.
Com a aproximação do Natal, saíram do baú, construíram uma casinha ao lado do teclado do órgão, e decidiram dar aulas de canto ao Rodolfo (cujo nariz já não está vermelho, porque se está muito quentinho e confortável na minha sala!).
Vivam em harmonia o Espírito do Natal!


Ana Ferreira da Silva

(8) NESTE VERMELHO CÉU


Ali andava aborrecida de mim mesma.
Entretendo-me todo o dia à procura de nada…
Senti-me repetida, por nada que dissera eu de tão grave que pudesse ofender.
Quando pela tardinha despertei e saí a porta, deparei-me com este céu pintado pela mão de alguém superior. Um céu que se me oferecia, talvez há horas e sem custo algum, sem antes ter reparado, imbuída no nada! Será este o céu deste Natal?!
Porque estive eu, por aqui com a cabeça entre as mãos, comovida com esta era de corações aturdidos, com desejos na cena principal, tão graves que se podem ofender com nada?
É natal!
Hum !
Este céu é a alta janela por onde passa a luz, o ar e o aroma deste Natal que se avizinha.
Há, uma semana entre hoje e o Natal, para a grande celebração. E entre o céu e a terra há cardinais que voam e cantam, vermelhos, que anunciam o inverno e o Natal. Flocos brancos misturam-se entre este céu e a terra, a adejar ao sol escondido neste vermelho céu.
É vermelho!
Ou serão as cores flamejantes a fogo de um céu zangado, de um amor-perfeito, inclusivo, avessado.
Lida toda esta imagem, entre as obras vivas do Criador, Jesus é o Salvador e, a razão não só desta época, mas de todas.

ELE É A RAZÃO DE TODAS AS ESTAÇÕES.
Feliz Natal!

Ilda Pinto Almeida


 (7) Prece

Neste Natal, Senhor
Peço-Te que enchas
O meu coração de amor.
Amor que leve à união,
À partilha do pão,
Ao sorriso que contagia
E ao triste dá alegria.
Neste Natal, Senhor,
Aumenta em mim o amor!

Neste Natal, Senhor
Que eu cultive a humildade
E a transforme em caridade
Para com os que sofrem,
Os excluídos, os esquecidos,
Os que não têm amor
Nem lar, nem comida, nem calor.
A todos protege, Senhor!

Neste Natal, Senhor
Que o Mundo se renove,
Que o rico partilhe com o pobre,
Que a guerra dê lugar à paz,
Que o mal se transforme em bem.
E que todos agradeçamos
O teres descido do Céu
Para nasceres, pobre, em Belém.

Maria do Rosário Cunha
in "Um cheirinho a Natal", 2020

(6) O Menino e a Pomba da Paz

   Naquele tempo, andava o Menino a passear pelo olival com um grande saco de estopa ao ombro. Eram chegados os dias curtos e frescos. No céu de um intenso azul mediterrânico, delicados farrapos de nuvens alongavam as franjas diáfanas sem ousar lançar sombras sobre a terra beijada de leve pelo Sol de Inverno. Uma aragem ternurenta, presságio dos grandes frios, insinuava-se pela manhã, revigorando rostos e disposições. Aproximavam-se dias de festa.

  José, o carpinteiro, acabava de consertar um banco da sinagoga quando Jesus entrou.
  - Então, miúdo – perguntou, endireitando as costas -, que trazes aí?
  O Menino olhou em redor antes de, quase cerimoniosamente, poisar o saco no banco acabado de consertar.
  - Ramos de oliveira para a Pomba da Paz – respondeu, abrindo o saco para revelar um verdadeiro tesouro de raminhos de folhas lanceoladas de um verde acinzentado. – Para a Festa das Luzes. Demorei-me um pouco mais, porque este ano, precisamos de muitos ramos.
  José estudou brevemente aquela estranha criança cujos olhos negros cintilavam como as estrelas das noites sem luar, ou como as ondas do mar da Galileia em noites de lua cheia, e pareciam conter toda a sabedoria de todos os tempos. Sempre estranhara aquele filho, que não sendo propriamente desobediente, desde cedo revelara uma vontade muito própria, decerto mais talhado para rabi do que para artesão.
  - E vais agora procurar a Pomba da Paz, no meio de tantas pombas que por aí andam a esvoaçar? – José lançou a pergunta com um sorriso, como se desconhecesse a resposta.
 - Eu sei onde ela mora, e sei que está à minha espera – na testa morena desenhou-se uma pequena ruga, como um ligeiro amuo; aquele breve diálogo era como um ritual que se repetia por aquela altura do ano desde que o Menino começara a correr pelo olival.
  - Sempre poderá esperar mais um pouco – José arrumou os seus utensílios, pôs ao ombro o saco de carpinteiro e deu a mão ao filho. – O Sol vai alto, está na hora do almoço. A tua mãe já deve estar à nossa espera.
  - Oh, não! – o Menino recuou um passo, libertando-se da mão paterna. – Hoje não tenho tempo para almoçar! Eu e a Pomba, temos uma grande viagem pela frente!

(...) Pode continuar a ler este conto aqui.

Ana Ferreira da Silva
É para maior facilidade de leitura deste texto que disponibilizamos o texto no formato PDF no link acima. Basta clicar na palavra "aqui" e o texto abre num novo separador,

(5) NATAL

Natal é doce magia
Poder surpreendente!
Acorda p’ra sinestesia
Transporta para a alegria
Mística doce e quente!

Há mais sorrisos no ar
Simpatia e atenção!
Fascínio em cada olhar
Melodias p’ra sonhar
Há amor e união!

No coração a esperança
Num sonho de si maior!
Brilha a paz, a confiança
Em Jesus Nosso Senhor!

Une-se a alma da gente
Ao amor universal
Há um palpitar diferente
É Natal!
Dulce Sousa, 2023


(4) BRILHAVA UMA ESTRELA…


“Brilhava uma estrela no céu de Belém…”
E nos olhos da avó brilhava o amor,
E os netos adormeciam ao calor
Do colo daquela que o Céu tem.

“Brilhava uma estrela e os pastorinhos…”
Aconchegados sonhavam sonhos lindos,
E todos os petizes eram bem-vindos
A abraçar os alvos cordeirinhos.

“Brilhava uma estrela pelo céu do deserto…”
E de júbilo se vestiam as humildes tendas;
E de longe, trazendo raras prendas,
Buscavam os magos o caminho certo.

“Brilhava uma estrela acima do estábulo…”
No leito de palha dormia, inocente,
Um Menino de Luz, rodeado de gente…
Quem pudesse pintar tão lindo retábulo!

“Brilhava uma estrela, e os anjos no céu…”
Que harmoniosa música celestial!
De promessas de Amor o primeiro Natal,
Príncipe da Paz então nasceu.

“Brilhava uma estrela no céu de Belém…”
E os sinos da aldeia à meia-noite repicaram;
E os meninos ao colo despertaram:
“Avozinha, avozinha, é o Menino que aí vem!”
Ana Ferreira da Silva


(3) Postal de Natal

E aqui ficam os afinados votos de boas festas da 
Ana Ferreira da Silva


(2) Natal

Natal
dia de
sol parado
dias a crescer
claridade por escuridão
Cósmica é a tua mensagem
o universal à mão de semear
assim cru
sem palavras
Alertar
chamar
surge expectativa
nasce novidade sem recusa
libertar a liberdade
anúncio
Curiosos vêm de longe
de perto chegam os excluídos
mistura
miscelânea
Criar, unir, divergir
tensão
remediar
consertar
excluir
serviço
sem proselitismo
alegria
atração
uns para todos
todos em um
palavra
a palavra
Natal denuncio-te
porque persistes em faltar
MANUEL JOSÉ

1) A minha árvore...

A minha arvore já está em pé como todos os anos  e aqui vai o acontecimento deste ano;) Claro que não falo do nosso almoço tradicional "lobster roll" e uma caminhada pela cidade cheia de tradições como o coros de rua,  e vitrinas natalinas maravilhosas.


O Natal é uma das festas mais bonitas e esperadas pela maioria das pessoas.
Logo  a seguir ao dia de Ação de Graças, nos Estados Unidos, que é sempre na última quinta feira do mês de novembro,  vamos sempre neste  fim-de-semana  à procura dessa árvore, que será mais uma a ficar registada na memória e na fotografia tradicional .  
É uma árvore natural, para outros não, que será decorada mais tarde. A árvore é apenas uma forma simbólica que  os cristãos usam para celebrarem o  nascimento, nada há na Bíblia que fale sobre esta prática. A tradição de escolher e cortar a nossa própria arvore de Natal é uma forma de dar início ao espirito natalício em companhia daqueles que estão bem junto a nós. Nem sempre as fotos captam o momento de satisfação que acontece ao cortar uma árvore, pois  dificilmente  é capturado  o sentir do riso, da gargalhada,  do correr, do puxar  o carrinho que a transporta, ou até mesmo quando o homem da casa a tem que carregar às costas até ao truk, isto para não falar do fantástico aroma a pinho que entra como brisa aromática olfativa que chega, limpa e dá novo pulsar aos pulmões. Os momentos captados pela fotografia tão pouco amostra a xícara de chocolate quente fumegante em mãos, nem dão uma boa aparência às gordas gotas de água que  se fazia cair do céu azulão cinzento neste dia.

 


Depois vem a decoração!
Decorar a árvore proporciona momentos de muita alegria para toda a família, quando os seus membros se reúnem para lhe dar brilho com diversos enfeites. Noutros casos, quando já a família vive separada, o enfeite da árvore traz lembranças e reflexão do tempo que passou. Mas a ação de decorar a árvore traz-me à mesma alegria, a alegria  pela espera da reunião familiar à mesa do dia vinte e quatro ou vinte cinco de dezembro.
Além disso, cada decoração usada para enfeitar a árvore de Natal, muitas vezes, tem um significado especial, nelas estão memórias de viagens, nascimentos,  momentos ou circunstâncias de como e porquê foram comprados ou oferecidos tais adornos.
Normalmente, usa-se uma estrela no cimo da árvore como enfeite de árvore de Natal porque acreditamos que a estrela guiou os reis magos até Jesus Menino em Belém. Há também quem use um anjo como cobertura de árvores porque foi o anjo quem anunciou o nascimento de Cristo. Claro que cada pessoa faz como mais gostar, porque as duas são apenas enfeites simbólicos.
A minha árvore este ano está vestida de cores tradicionais e, dá um perfume exuberante a pinho a toda a casa.
Que os 25 dias da estação mais bonita do ano que celebra o nascimento do Salvador, seja repleta de momentos de paz.


Ilda Pinto Almeida