segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Desafios de autores para autores: NOVEMBRO (S. Martinho)

 


No momento em que vamos acolhendo o frio e os dias mais curtos, reciclámos o desafio dos  passados anos para o mês de Novembro, simbolicamente chamado de S. Martinho.


S. Martinho:

Serão bem-vindas quadras alusivas a esta festa em particular, mas não é exclusivamente um desafio de S. Martinho. Simbolicamente, o S. Martinho marca uma última oportunidade para festas de exterior antes de entrar o frio e o Inverno. O desafio é, pois, escrever ou sobre os últimos dias de bom tempo ou sobre os primeiros dias de frio, ou sobre os dois, ou memórias de S. Martinho.
Prosa ou poesia, memórias ou ficção. Estilo livre.
Recepção dos trabalhos até dia 10 de Novembro (véspera de S. Martinho), colocação no blogue no dia de S. Martinho, 11 de Novembro, 2022.
Haverá prémios para o trabalho mais votado e para um dos votantes (desde que devidamente identificado nos termos que têm vindo a ser usuais: têm que deixar uma forma de contacto; podem votar anonimamente e podem pedir para o contacto ser retirado antes de o voto ser validado). Prémios serão anunciados com a colocação dos trabalhos.

Envio dos trabalhos para os emails: tectodenuvens@hotmail.com ou geral@tecto-de-nuvens.pt

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Um dia com: Ilda Pinto Almeida em "A nostalgia de um tempo!" - parte II

  "Um dia com..." é uma espécie de página de diário, real ou fictício, aqui cada autor pode fazer o relato de um episódio, fazer uma reflexão, colocar um pensamento, uma foto...
Estará disponível todo o ano, independentemente de outros projectos a correr aqui no Blogue. E está aberto a todos, se tiver algo que queira partilhar, pode enviar para geral@tecto-de-nuvens.pt ou tectodenuvens@hotmail.com indicando no assunto "Um dia com...". Podem enviar quantas participações quiserem.

A promoção do mais recente livro de Ilda Pinto Almeida ("Daniel e a cadelinha Azeitona") levou-a até algumas escolas, uma delas era a da sua infância, outra a da sua adolescência. Na primeira parte falou da visita à primeira, agora foca-se na segunda.  Fica o relato do dia e da nostalgia..



Hoje, ainda de férias visitei mais um dos lugares que fizeram parte do meu crescimento escolar. Até parecia as férias das visitas escolares. E por que é que não podia ser?
O trabalho enobrece, mas as férias dão o prazer do descanso, do relaxamento. Servem para muitas coisas como para visitar o que foi deixado. Espero que ao terminarem não se atrasem em voltar. Pois o equilíbrio perfeito para uma vida física e mental passa também por momentos como estes.
Ao contrário dos dias comuns estes passam com excessiva velocidade, dando a ideia que as horas ficam descontroladas em um deslizamento a um futuro acelerado, a uma velocidade que por lei não seria permitido viajar.
A excessiva rapidez que se faz sentir nestes dias, seguramente ultrapassa o permitido pelo desejo de qualquer criatura que exorta o lazer, e não há quem tenha a solução para aplicar coimas.
Nesta sala, outrora a cantina, ao mesmo tempo que servia de salão de estudo, mais uma vez pude reviver um passado.
Sentir o passado, à mistura deste presente, foi uma sensação que me trouxe um certo silêncio por companhia, que não era de todo um silêncio, pois podia ouvir ecos distantes. Podia a memória exalar certos ingredientes tão peculiares daquela época, ou escutar os silvos de emoção nos cânticos de uma Grândola Vila Morena ou até mesmo o grito de liberdade na inocência da idade. E os cravos vermelhos! E o que era isso?
Um tempo que passou e que muitos não conheceram nem conhecem, mas que ficou na minha história.
As memórias!
Foi uma emoção primária a que me bateu, naquele momento, ao entrar no portão deste edifício e me deparo com o seu recreio. Foi essa emoção que tomou conta da minha memória. Na minha lembrança era um espaço gigantesco e não correspondia a essa lembrança.
Revivia, naquele instante, recordações, elas borbulhavam em lembranças, e mais lembranças já adormecidas. Naquele instante, estavam todos naquelas salas, na cantina, no palco que havia no ginásio onde tantas vezes fui atriz. Estava o Z, o J, a L, a M, e por aí adiante. Estávamos todos, nos jogos que se realizavam no ringue, nos bailes de finalistas, etc.
Na entrada, a porta de vidro!
No final os olhos estavam húmidos dessa emoção primária. Satisfação era a o nome da humidade.
Embora o edifício se encontrasse igual, no aspeto e na cor, não hesitei em tirar a fotografia. Não venha por aí a mudar, pois tudo está sujeito a ser mudado, e, aquilo que a memória possa esquecer, fica-me a fotografia para trazer à lembrança esse então.



Escola Preparatória D. Duarte de Almeida, Vouzela

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Dos meus animais - espaço de partilha

Iniciamos hoje, 4 de Outubro de 2022, Dia Mundial do Animal, este espaço, aberto a todos, onde podem deixar pequenas histórias, fotografias, pensamentos, sobre os vossos animais (presentes e passados) ou histórias e ideias baseadas na realidade, na vossa experiência.
Esta ideia vem em associação com o livro que hoje lançamos, "Dos meus animais", um livro em Prosa e em Poesia, de autoria de vários autores, que tiveram liberdade total para escrever; a inspiração veio de casos reais, da imaginação dos autores ou da vivência dos autores.
Este livro representa bem a relação dos humanos com os animais, em particular com os que são considerados domésticos e de companhia. Há aqui muita ternura, muita saudade, muito amor. Há lágrimas, há tristeza. Riso e choro…
Estes foram os textos que estes autores quiseram partilhar. A partir de hoje pode partilhar os seus, as suas fotos. Pode usar os comentários ou pode enviar-nos os textos, e em particular as fotografias, para geral@tecto-de-nuvens.pt ou tectodenuvens@hotmail.com. - Também pode usar esses endereços para encomendar o livro, que também está à vendas nas principais plataformas online nacionais e internacionais. (O livro tem post próprio aqui:

Ficamos à espera de saber “Dos seus animais”.

Livro: "Dos meus animais"

Como tenho imensa dificuldade em acreditar que ninguém tem nada a dizer, não querem é ser os primeiros, então vou dar o exemplo...


Nico, 1988-2005

Esta foto, velhinha, velhinha, retrata a primeira foto tirada a este pinscher e também o primeiro dia em que usou coleira. Não se deixem enganar pelo ar de felicidade, é que a partir daqui assim que via uma máquina fotográfica posava e tirar-lhe a coleira para dar banho ou para trocar por uma nova, passou a ser tarefa hercúlea. Ah! Cadeiras, sofás, camas, tudo o que fosse "humano" era território de grande felicidade e conforto.
Mas há que marcar a posteridade com o ar mais infeliz e mais desconfiado que conseguiu arranjar...

Teresa Cunha

Dia Mundial do Animal com novo livro: "Dos meus animais"

Hoje, 4 de Outubro celebra-se o Dia Mundial do Animal, este ano, ainda como parte dos festejos do nosso 15º aniversário, vamos festejar o dia com um projecto colectivo em livro: "Dos meus animais" .


Dos meus animais - Colectânea -; Vários autores; Tecto de Nuvens, 2022
90 páginas, capa mole. PVP: 5,50€

Dos meus animais” é isso mesmo, é deles e do que nos ensinam (ensinaram); deles e das suas histórias; deles e das memórias que deixam; de cada um de nós para eles e deles para cada um de nós… Hoje, 4 de Outubro, celebramo-los com especial atenção, mas apenas para nos lembrarmos de nunca nos esquecermos de nos lembrar deles…
Conjunto de textos em prosa e em poesia, reais e ficcionados.