quinta-feira, 30 de março de 2023

Dia Mundial do Livro - Desafios de autores para autores

 

Cartaz oficial da DGLAB que presta homenagem a alguns autores portugueses, cujos centenários de nascimento se assinalam: Eduardo Lourenço (1923-2020); Eugénio de Andrade (1923-2005); Mário Cesariny (1923-2006); Mário-Henrique Leiria (1923-1980); Natália Correia (1923-1993); Urbano Tavares Rodrigues (1923-2013).

Dia Mundial do Livro

O desafio para este mês é livre, um pequeno texto, com menos de 20 linhas (podem usar uma folha A5 como referência) sobre o que quiserem, seja um livro que vos tenha marcado, um pequeno conto de vossa autoria, um pensamento (que pode vir acompanhado de uma foto tirada por vós); o início de um livro que planeiam escrever (ou já escreveram, mas ainda não publicaram)...
Neste dia, em prosa, celebraremos a palavra escrita como forma de comunicação, de expressão de sentimentos, de companhia, de forma de viajar (pela memória, por exemplo), etc.
Devido à actual leva de censura e purga dos livros de vários autores, foi-nos perguntado se poderiam falar sobre isso num mês em que também se celebra o 25 de Abril. Podem sim, sem censuras... - Lembramos que estas iniciativas não só desvirtuam os textos originais e, como tal, os seus autores, também a liberdade dos leitores está posta em causa, não estão a ter acesso à voz do autor, mas sim de um qualquer censor a decidir pelo leitor o que este pode ou não ler, que ideias consegue perceber e, mais importante, tirando-lhe o direito de discutir o livro tal e qual como o autor o concebeu. -
O desafio terá votação do público e haverá prémios que serão anunciados quando as participações forem colocadas online.

Envie a sua participação para: 

terça-feira, 21 de março de 2023

Desafios de autores para autores: Dia Mundial da Poesia, 2023

 

O desafio para os autores era escrever  poemas de tema e estilo livre. 

Até 31 de Março de 2023 estão abertas as votações para o poema favorito. – Não há limites para as votações, que serão feitas no próprio blogue, nos comentários. (Lembramos que nos nossos blogues os comentários são monitorizados – para evitar spam, vírus e pessoas desocupadas… - pelo que só depois de aprovados os comentários é que eles ficam visíveis no blogue). 
O autor do texto mais votado receberá um catálogo dos nossos livros de Poesia, de onde poderá escolher um livro . Sortearemos um dos comentários/votos para receber um exemplar do livro "As flores do meu lindo jardim". - Só serão elegíveis para este sorteio os comentários/votos que nos forneçam uma forma de contacto (podem permanecer anónimos no voto, se nos solicitarem isso, apagaremos do comentário o contacto antes de o publicarmos). -



Estão encerradas as votações, obrigada a todos os que votaram e um agradecimento ainda maior aos autores que participaram.
Os nossos parabéns ao autor Timóteo Pernas e ao seu texto "Lugar vazio". Em breve vai receber o nosso catálogo de livros de Poesia de onde poderá escolher um livro como prémio.
Usaremos o número da sorte do totoloto do próximo dia 4 de Abril para atribuir o prémio a um dos votantes que se tenha identificado. Se votou como anónimo e ainda não forneceu um contacto, tem até ao final do dia 3 de Abril para o fazer.
E agora é tempo do Desafio de Abril!


(6) nem a poesia voa


carcaças dos homens que se dizem de Deus,
amarrados por colarinhos brancos,
são movidos por moinhos de vento,
                                 que giram ao contrário.
as montanhas caíram e as estrelas deixaram de luzir,
o sol ofuscou-se, escondendo-se do caminhar de quem precisa de abortar,
a consciência dos males trazidos, nos mares,
                                  que não são oceanos.
a tragédia é infinda e até as chuvas de inverno se escondem,
no relampejar dos passos incontidos e bafos lancinantes,
do querer esconder os crimes das flores cruzadas nos caminhos,
                                  férteis das crianças nuas a brincar.
tais homens que se dizem da verdade,
são iguais a Herodes na matança das crianças,
levando o pai de Jesus a escondê-lo nos passos estrangeiros,
                                 mas os bem-me-queres não se escondem.
a matança ordenada pelo patriarca,
mais as fugidias tentativas do esconder, sonegando,
não se escondem por entre as tempestades de granizo,
                                  antes dão a conhecer as ratazanas da hipocrisia.
os voos dos pássaros aflitos, por tais abutres,
dão a conhecer os ninhos em se querem entolhar,
e as árvores choram pelas flores que os ventos lhes levaram,
                                  as crianças, Senhor, as crianças.
correr, brincar, barafustar, andar de lá para cá,
partir um vidro, chamar um nome feio, que ouviram dos chamados adultos,
são estes os pecados das crianças, que brincam e jogam à bola,
                                    não se compadecem com afetos mal-amados.
nem a poesia tem vontade de voar,
nem os peixes estão seguros nos mares altos,
nem as florestas podem cantar ao som do vento,
                                  porque eles andam aí de colarinho branco.

Joaquim Armindo



(5) Maria


Vi o rosto lindo e sereno
contemplei-o com alegria
esse rosto de Maria
que me olhava com amor
era doce e tão terno
olhava-me com doçura
que belo era seus rosto
mas com um ar de dor
parecia querer dizer
que é preciso rezar
o sofrimento do mundo
necessita de muito amor.

Adosinda Ferreira Dias



(4) ADN


Seu útero em flor,
Trazia sementes ancestrais
E Almas acorrentadas.
Com raiva de Liberdade.

Seu trisavô fora escravo,
Transportado para a antiga Flandres.
Seu bisavô fugira para o Norte de África.
Seu avô, em fuga,
Alto e forte como um trovão,
Adoecera e fora acolhido pelos elegantes guerreiros Masai.

Apaixonara-se e engravidara
Uma bela jovem e esguia.
Pelos costumes foram banidos.
Tiveram o primogénito na África Central
E a filha na Serra Leoa.
Ludovina nascera já no Congo, em Kinshasa.
Fora virgem e menina trabalhar
Para casa portuguesa.
O sr. fez-lhe quatro filhos.
Um rapaz, três raparigas.
A sra. obrigou-o a perfilha-los.
Duas vieram estudar para Lisboa.
Tornaram-se enfermeiras.
Uma casou outra nunca.
Ivonne era de uma imensa cultura,
Bela, bondosa, desapegada de bens.
Enfermeira chefe parteira,
Lia e escrevia.
Cabelo alisado e mulata clara.
Casou com um branco alto de antiga família.
Deu à luz um belo rapaz branco de olhos verdes.
Veio a falecer da segunda gravidez.
Sobreviveu a menina.
Igualzinha ao irmão mas mais escura e
De olhos amêndoa.
Foi ícone da miscigenação.
Deixou um vazio eterno
No marido e no filho
E uma falta desconhecida na filha.
Bastos Vianna


(3) “LUGAR VAZIO”


Entraste… saíste… sonhaste… voltaste…
Quiseste… voaste… desejaste…
Estiveste onde? Perguntei-te eu…
Mas tu nunca me respondeste!
E, no entanto, o teu lugar continua vazio.

Foste mais longe: choraste…
Mas nunca me disseste o porquê?
E eu na expetativa: urgia,
No envolto silêncio que nos envolvia.
Eu, simplesmente sentia-me só,
Porque tu nunca te revelaste
E, nunca me deste espaço para te amar,
Porque simplesmente o teu lugar continua vazio.

Mas, em mim algo gritava,
Algo em mim tentava explodir
Porque tu nunca te propuseste revelar teu mistério,
E, eu continuava carente, na expetativa:
De um amor sonhado um dia!
Porque simplesmente, o teu lugar, ainda continuava vazio.

Gritei, rasguei meu peito nas ondas do mar,

Rebelde eco de um novo nascimento
Em que o som se revelava no batimento de nossos corações!
Crentes irmãos de alma e de coração…
Sangue após sangue, do mesmo sangue,
Onde tu te revelaste a mim
E, em segredo me estendeste a mão
E, sorrindo um para o outro, sentimos nela o vazio do vento,
Que se emaranhava na terra batida de nosso olhar…
Porém, o teu lugar ainda estava vazio.

Disse ao silêncio: és meu amigo!
E, à música: és minha companheira!
Porque nesta estrada de longo caminho
Aprende-se a discernir tudo o que de bom
O mundo tem para nos dar, e nós ao mundo!
E, se eu ao teu corpo ceder,
Até o meu coração correr sem parar,
Faz-me nos teus braços, encontrar o meu lugar!
Vejo no céu o horizonte, no mar o desejo
Quando olho a tua boca, pretendendo dar-lhe um beijo…
Deixando para trás meu lugar
Em que apenas repousa o corpo de uma alma nua!
Porque à lua entrego as lágrimas de meu coração
Na esperança que ela me ouça, e me tenha por irmão…

Timóteo Pernas

 


(2) OS MEUS SENTIMENTOS, HOJE


Hoje, novo dia de 93 anos
Sequência de uma vida de fé;
Sou bafejado de dons soberanos
Da luz do Além sem ver quem é…

Docilidade à minha mãe, prudente,
Analfabeta, sem medo dos doutores
Não se acobarda jamais dos lentes
Com humor, paladar multi-sabores…

Incarnei um pouco o ser da minha mãe
Até a fé adulta de transferir montanhas;
Viver humilde, pobre a aprender também
Com o vai-vem de mentes mais profanas…

Há na vida misteriosa solidez
De que o humilde vive nesta esfera
Sabe discernir com justiça a sua vez
Egoísmos afáveis em disfarce na terra…

Tanta vez ou sempre em último lugar
A sobremesa de homem virtuoso;
Discernir em paz e em paz contemplar
A íntima corrente a adoçar o seu gosto…

Infinita paz, viver sem ambições
A consciencializar do mundo o egoísmo
Quem é o maior? Jesus às multidões: -
O que sabe viver como simples menino…

Florentino Mendes Pereira
26-10-2022


(1) O MEU ESTILO DE SER


Na etapa de plenitude de ser
Parece que a gente me pertence
Falo sempre em tom de aprender
Noto que o povo me desconhece…

Até na idade bem avançada
A sensação que vivo cada dia:
A morte é a meta aguardada
E já não me sinto preso à vida…

Por isso cresceu de vez a liberdade
Incapaz mais do que nunca de agir mal
Natural, não sou imune à maldade,
Sinto-me, porém, incapaz de a incarnar.

É esta a base da felicidade e sorriso
Da abertura a toda a pessoa humana
Com todas me expando falo e brinco
E deixo-a feliz; sente que é soberana…

Florentino Mendes Pereira 
28-10-2022


Esperamos que as leituras tenham sido do seu agrado. Não se esqueça de votar e de divulgar esta iniciativa.
Já sabe que os comentários estão sujeitos a moderação, motivo pelo qual o seu comentário (ou voto) não aparece de imediato. Não precisa de continuar a enviar por ainda não ter aparecido no blogue.
Por favor, certifique-se de que está a comentar na postagem correcta, apesar de frequentemente o fazermos, não temos qualquer obrigação de transferir os comentários para as postagens pretendidas. Antes de escrever na caixa de comentários, verifique se logo acima encontra este texto e os textos dos participantes, se não os consegue ver, não é a postagem correcta, e também não o é se não tiver mais comentários. Muito obrigada.

terça-feira, 14 de março de 2023

Novo livro em pré-lançamento: "Memórias da Escola - de aluna a educadora -, de Maria Lucília Teixeira Mendes

 


Memórias da Escola; Maria Lucília Teixeira Mendes

156 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023. PVP: 13€

De todas as memórias que marcam a nossa vida, sem dúvida as da escola ocupam um lugar muito especial, em particular quando se esteve dos dois lados da carteira…

A autora esteve desses dois lados (…)

São memórias dela, que também são nossas (…) que nos ajudam a pessoalizar a História (…) Rimos e choramos, ansiamos e celebramos, junto com a autora todas estas experiências, todas estas memórias.



No dia 26 de Março de 2023, Dia do Livro Português, vamos lançar mais um livro com as sempre muito vívidas memórias de Maria Lucília Teixeira Mendes. Desta vez focou-se nas suas vivências tanto como aluna como, mais tarde, como educadora. É um conjunto de histórias muito interessante, algumas inéditas, outras já publicadas e premiadas nas nossas colectâneas. É uma viagem pelo tempo e por várias partes do país, sempre muito marcante, muito inspiradora e simultaneamente clássica e actual.

Aproveite para fazer esta viagem por tão fascinantes memórias e depois, se lhe vier a inspiração e a generosidade, partilhe-as aqui.

Entretanto, e em antecipação à efeméride, não perca a oportunidade de ter já um exemplar (ou mais) do livro a preços muito especiais.


Compre 1 exemplar por 13€ 10€ ou 5 exemplares por 65€ 48,75€ + Portes

Ou

Por apenas 13€ compre o livro “Memórias da Escola” e receba grátis o livro “Memórias de Almendra”. 22€ 13€ + portes



+

   

Em compras, após descontos, no valor igual ou superior a 50€ oferecemos os portes para Portugal Continental.


Todos os pedidos de compra devem ser endereçados para loja@tecto-de-nuvens.pt até ao final do dia 25 de Março de 2023.

Passatempo "Memórias da Escola"

 A propósito do novo livro de Maria Lucília Teixeira Mendes, deixamos aqui um desafio, que é também um passatempo. Até 15 de Abril de 2023 pode fazer (usando os comentários) a sua participação. Se não se quiser identificar e deixar um contacto logo com a participação, aguarde que a sua participação seja numerada e depois envie-nos um email com a informação em falta.

Partindo do princípio de que a falta de participação se deve, não à falta de memórias, mas à falta de conhecimentos para colocar a participação nos comentários, vamos também abrir a possibilidade de nos enviarem as vossas memórias por email (geral@tecto-de-nuvens.pt e tectodenuvens@hotmail.com). E vamos alargar o prazo até 30 de Abril 2023.
Há prémios à espera...



"De todas as memórias que marcam a nossa vida, sem dúvida as da escola ocupam um lugar muito especial, em particular quando se esteve dos dois lados da carteira…
Maria Lucília Teixeira Mendes esteve desses dois lados e em comum ficou a atenção ao detalhe, aos pormenores, pequenos que sejam, que dão tempero à vida. Resumidamente, presta atenção a tudo aquilo que faz uma boa história. Ao longo destas páginas vamos acompanhando a autora, da menina cheia de vida e ainda muita vontade de aprender, à educadora cheia de miminhos para dar e sempre muito envolvida nas comunidades onde esteve.
(…)
A nossa História e a nossa Cultura é feita de Memórias e essa, talvez, tenha sido a melhor lição que a Escola nos ensinou. Que seja uma lição que não se perca…"
in Prefácio

Gostaríamos de vos convidar a partilharem a vossas melhores memórias da escola, seja como alunos ou como professores/educadores (se for essa a vossa profissão). Usem os comentários para fazer as vossas partilhas e habilitem-se a vários prémios. Muito apropriadamente teremos material escolar para distribuir e para o melhor comentário (será a autora do livro a escolhê-lo) haverá um exemplar do livro.


quarta-feira, 8 de março de 2023

Dia Internacional da Mulher 2023

 Neste Dia Internacional da Mulher 2023 partilhamos o texto da autora Ilda Pinto Almeida...






Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, deflagra um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".
Pela História temos encontrado mulheres de destaque na luta pela igualdade como MARIA LAMAS, mulher que rompe com os tabus da sua geração, mãe cuidadora, e amiga, atenta a diferentes gerações, amante livre de preconceitos, jornalista, escritora, intelectual, activista comprometida com a democratização e com a paz. Mas, na verdade, nem sempre é lembrada ESTER*, a primeira grande mulher a lutar dentro de uma sociedade patriarcal pelo seu lugar. Órfã de pai e mãe e foi capaz de sobressair.
Ela não precisou de um feriado, mas de dignidade , perseverança e ousadia.
O mundo precisa de paz e a paz precisa de mulheres.
As mulheres são inovadoras, empreendedoras, cientistas, líderes, elas têm a capacidade de ser tudo aquilo que elas quiserem ser.
Mais uma vez comemoramos este Dia Internacional dedicado à mulher e o meu coração está inquieto pelas tantas mulheres que sofrem pelo mundo. Por aquelas que neste momento fogem das guerras, e da perseguição.
Poderia dizer-te tanta coisa, MULHER, mas não me ocorre mais nada de novo. Já se diz tanta coisa repetida por aí. Precisamos de ações justas e não de politicas inconscientes que retiram aquilo que foi conquistado até aos dias de hoje e que se sobrepõem ao que é verdadeiramente uma Mulher.
Hoje quero também lembrar a MULHER MIGRANTE, audaz, tantas vezes esquecida, heroína, que no meio das adversidades sabe conquistar um lugar de destaque na sociedade.
Que a paz seja uma constante e a alegria bata à porta de cada mulher do mundo.
O meu coração chora com aquelas que choram. Deus abençoe e proteja a roseira do jardim.
Feliz Dia para ti.
Ilda Pinto Almeida


*Rainha persa cuja história é narrada no Livro de Ester, Antigo Testamento.

quinta-feira, 2 de março de 2023

Desafios de autores para autores: Março e Abril 2023

 Como habitualmente, chegado o início de Março apresentamos os Desafios que celebraram os géneros literários... Assim, em Março celebramos a Poesia (que tem o seu dia a 21 de Março) e em Abril (que a 23 tem o Dia Mundial do Livro) vamos festejar a Prosa.

Ambos os desafios terão votação do público e haverá prémios que serão anunciados quando as participações forem colocadas online.
Os desafios de Poesia têm, desde já, a recepção aberta com o prazo a terminar ao final do dia 20, segunda-feira. Estarão online no dia 21 de Março, data em que as votações abrirão (serão encerradas a 31 de Março, 2023).
E logo a partir do dia 1 de Abril e até ao final do dia 22 de Abril receberemos os textos de prosa. No dia 23 de Abril de 2023 colocaremos os textos online e abriremos as votações, que vão terminar a 30 de Abril.


Dia Mundial da Poesia


Os poemas são de tema e estilo livre. Os poemas devem chegar-nos até às 20 horas do dia 20 de Março, que é para termos tempo de os organizar no blogue.
Até 31 de Março de 2023, quem visitar o blogue (Notícias das Nuvens) poderá votar no poema favorito. – Não há limites para as votações, que serão feitas no próprio blogue, nos comentários. (Lembramos que nos nossos blogues os comentários são monitorizados – para evitar spam, vírus e pessoas desocupadas… - pelo que só depois de aprovados os comentários é que eles ficam visíveis no blogue). Os autores podem fornecer links para o blogue aos seus contactos e nas suas redes sociais.

Dia Mundial do Livro

O desafio para este mês é livre, um pequeno texto, com menos de 20 linhas (podem usar uma folha A5 como referência) sobre o que quiserem, seja um livro que vos tenha marcado, um pequeno conto de vossa autoria, um pensamento (que pode vir acompanhado de uma foto tirada por vós); o início de um livro que planeiam escrever (ou já escreveram, mas ainda não publicaram)...
Neste dia, em prosa, celebraremos a palavra escrita como forma de comunicação, de expressão de sentimentos, de companhia, de forma de viajar (pela memória, por exemplo), etc.
Mais para a frente, voltaremos aos detalhes deste Desafio.


Envie os seus trabalhos para geral@tecto-de-nuvens.pt ou tectodenuvens@hotmail.com

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

AMOR: Desafios de autores para autores - VENCEDOR -

 


Mais um ano, mais Desafios e mais, esperamos sempre que mais, AMOR. A melhor maneira de arrancarmos mais um ano de trabalhos é assim, cheia de amor - todo e qualquer amor, incluindo, naturalmente, o amor pela vida. 
Até ao dia 28, teremos uma votação a decorrer para encontrar o texto favorito dos leitores.
Como habitualmente, as votações serão feitas usando a caixa de comentários (já sabem que tem moderação pelo que os comentários/votos não ficam visíveis de imediato), não há limite para o número de vezes que podem votar ou em quem votar, apenas se espera algum bom senso.
Pode ver aqui os prémios para autores e votantes.
Feliz Dia de S. Valentim! (Dia Mundial do Amor, do Casamento e dos Namorados)

Feito o sorteio do número da sorte do Totoloto de 04/03/2023, saiu o número 6, de todos os votantes com 6 ou números terminados em 6, só validou o seu voto a votante 16, Carlota Roque. Muitos parabéns!

E estão encerradas as votações, a partir deste momento já não aceitamos mais votos! Os nossos parabéns ao autor Timóteo Pernas.
Um muito obrigada a todos os que votaram e para os que validaram os votos (ainda o podem fazer até ao final do dia de sexta-feira) deixamos os desejos de boa sorte para o sorteio do prémio. E esperamos que todos tenham tido leituras agradáveis e inspiradoras.
Aos restantes autores, o nosso grande agradecimento pela vossa participação, também ela um sinal de amor e de amizade para com os leitores e para com a arte da escrita. E esperamos contar convosco para os próximos Desafios de Março e de Abril, a anunciar muito brevemente.
Até ao final da próxima semana serão enviados os prémios.

Uma chamada de atenção para quem vota: o voto anónimo é possível, como é possível o autor votar no seu próprio trabalho. Também é possível votar mais do que uma vez, ainda que inadvertidamente (por se esquecerem que o voto e/ou comentário não aparecem de imediato). Sendo assim agradecemos que, por favor, confrontados com a validação do voto e a solicitação de um contacto por email para fornecerem identificação, NÃO APAGUEM O VOTO. Se não se querem identificar, a única coisa que acontece é não se candidatarem ao prémio do votante, não altera os votos para os trabalhos. Ter no blogue apenas a nossa resposta dá um ar pouco honesto à votação e ao resultado final. Como os votos apagados já tinham sido contabilizados vamos mantê-los e vamos fazer a indicação de a que trabalho se referiam.

Um problema, a que somos alheios, impediu a visualização de alguns textos durante uma boa parte do dia 14, retirados e voltados a colocar, esperamos que agora fiquem, permanentemente visíveis.


(8) Que tem o amor?

Eu subo, tu desces. Eu vejo-te, tu vês-me. O alcance do olhar é o nó da verdade. Que tem o amor que mexe quando se encontra? Tu continuas a caminhar, eu continuo a andar. Que temo amor, que desvia o olhar quando se cruza? Eu desvio o olhar para a direita, tu desvias o olhar para a direita. Enganámos o amor. Pior, muito pior. O teu olhar, o meu olhar trai o amor. Eu olho para a direita, tu olhas para a direita, a amor é à esquerda. Nem eu nem tu, para trás olha. Estragar é verbo sem corrupção. Tu pensas, eu penso. Porquê, para quê, como aquela avenida? Sim, tu sabes, eu sei; é ali, naqueles bancos, sob aquelas árvores, naquele deambular, a olhar o sol e a apanhar a chuva, a tiritar com o frio, a resmungar com o ensopado, aos gritos no esguicho, no beijo que queima, no infinito presente, na eternidade que é, que o nós é nós a viver. É-o ali e em todos os outros lados, em todas as outras bandas, no céu e na terra, na dor e no inferno. Pois, quem aguenta o inferno? Se ao menos um de nós aguentasse a esperança, se soubesse ou quisesse esperar.

O mundo tem pressa. Tanta pressa que desagua. Deixo-me de histórias, deixa-te de história. Escolhes andar naquela avenida escolho andar naquela avenida porque o nosso amor sofre, está ali e é pisado, escarcalhado. Passo por ali tanta vez, passas por ali tanta vez, é irresistível, tanto que o é que tu passas, eu passo.
Vens ao cimo, caminho angustiado. Os teus olhos acreditam, meu olhar navega. Que é isto?
Quem me dá um encontrão? És tu! Meu peito abre-se, meus braços dependuram-se.
Cai a farsa.
Resta-te um valente estalo que ressua em minha face. Resta-me um estalo valente que estoira na tua cara.
O olhar descobre a verdade. Quem passa olha. Deixam-te. Deixam-me. Deixam nosso abraço, nosso beijo.
O que é nosso é universal, cósmico. As pessoas estão felizes, a natureza alegra-se. Faço-te uma festa. Recolhes a aflição. O infinito quis assim, o eterno espreita.
O nós?
Esse dia, essa noite, esse arrebol.
Manuel José

(7) A felicidade no Século XXI


14 de Fevereiro de 2023, dia de São Valentim, ou usualmente chamado de Dia dos Namorados.
Neste dia, há decorações de corações por todo o lado. Neste dia, sente-se um aparente amor que anda no ar. Neste dia, muitas e muitos acabam num restaurante a jantar. Neste dia, muitas e muitos acabam o dia a ver o luar. Neste dia, muitas e muitos passam o dia a suspirar.
Mas, neste dia, muitas e muitos terminam o dia a suspirar de nostalgia, e até por sentirem a alma vazia porque perderam a sua alma gémea, ou porque ainda não a encontraram, ou até porque o seu destino não será esse, mas assim um outro qualquer cuja solidão leve a mergulhar, por exemplo, no mundo das artes.
O dia seguinte faz-me lembrar o dia sequente ao Dia de Natal, em que volta o rebuliço da corrida desenfreada à passagem de ano, já para não falar na agitação do dia-a-dia.
O que leva o Ser Humano em busca da felicidade? Mas afinal, o que é a felicidade?
Entendo ser um estado de graça que satisfaça de forma muito agradável a vivência física enquanto vivemos neste plano terrestre, porque num outro plano, se o houver, que acredito que haja, talvez a felicidade seja algo mais etéreo.
Entendo que será algo que encherá o coração de uma forma imbuída do espírito do amor.
No entanto, estamos já em pleno Século XXI, e algo que antes da passagem de milénio nos assaltava os pensamentos era: como será?
E aqui estamos nós na segunda década do Século XXI, que poderia ser sinónimo de evolução e revolução tecnológica de tamanhas dimensões em que já se poderia pensar que estaríamos a enviar pessoas a Marte. Em tratamentos de saúde como nos filmes de ficção científica das décadas de 60 e 70 do século passado, em que se introduzia uma pessoa doente numa máquina e saia de lá curada.
Pois bem, já estamos no terceiro milénio. E já cá estamos há mais de 20 anos. Assistimos ao sucesso da sonda que pousou em Marte e que irá certamente revelar muitos dos seus segredos, fruto de um trabalho que demorou nove anos a concretizar. Assistimos ao fabrico de uma vacina em tempo record para travar uma pandemia.
No entanto, como estamos a viver? Ainda com receios que respiremos um invisível vírus que nos traga enfermidades do qual não sabemos de que sintomas iremos padecer, nem que sequelas poderemos ou não no futuro vir a sofrer.
Então que nos trouxe até agora este novo milénio? Uma crise económica na primeira década causada pela ganância, arrogância e egoísmo de uma ínfima milionésima parte de seres que habitam este belo planeta, que não se importam de enriquecer e ter poder à custa da vida dos biliões de seres humanos da Terra, nem da hipoteca da possibilidade de que a própria Terra Mãe fique até inabitável. E isso não é Amor.
E o princípio da década de 20 o que nos trouxe? Medo, incerteza e alterações na forma de viver. Poderíamos sair normalmente à rua? Não! Tivemos o dever de respeitar as nossas fragilidades enquanto seres humanos, e como está visto que somos potenciais transmissores dessa doença, mesmo sem o saber, tivemos o dever de zelar por todos os que se cruzassem connosco. E isso é Amor.
Distanciamento social, lavar frequentemente as mãos e usar máscara, foi o que nos pediram.
Isto é algo que já a humanidade deveria estar habituada por experiências anteriores. Mas, vivemos no conforto da Europa e não em África onde as doenças são múltiplas, altamente letais e de sofrimentos atroz.
Europa que volta e meia é sacudida por guerras infames, como o que estamos diariamente a presenciar, e que nos pode fazer temer o pior cenário.
No entanto, recordo com carinho uma entrevista que fiz à Isabel Silvestre, de Manhouce, em 2021, pelo seu octogésimo aniversário. Numa conversa que curiosamente abordamos o papel de António Ferro pelo concurso da “Aldeia mais portuguesa”. Mas no final ficamos à conversa sobre a infância e as memórias do que era viver tendo nascido em plena Guerra Mundial. Veio ao pensamento a resiliência e espírito positivo que mantinham na época, e felizmente ainda vai grassando entre a grande maioria do comum dos mortais, daqueles que acreditam no Amor.
Pois se as primeiras linhas sobre a vivência neste século até pode parecer sombrio, no fundo até trata da realidade do que vivemos.
Mas afinal o que é viver? Qual o sentido da nossa vida? Estas respostas até são dadas por nós próprios sem nos apercebermos, nos dizeres das datas festivas, quando desejamos felicidades a um aniversariante ou até numa passagem de ano. “Muitas felicidades” é a frase mais usada naquilo que é o desejado.
Então a vida resume-se a algo simples: Viver em plena felicidade!
Porque não olhar para o copo meio cheio em vez de meio vazio?
Porque não olhar para o semelhante com igualdade?
Porque não abrandar o ritmo de vida e viver mais em contacto com o seu semelhante, em contacto com a natureza e disfrutar da energia que a luz solar emana sobre nós. Isto porque podemos pular e saltar no frenesim do dia-a-dia e viver da agitação, mas sem algo que está a cerca de 150 milhões de quilómetros e é 1 300 000 vezes maior do que o do nosso planeta, deixa de haver correria na terra. Por isso, perante o universo somos uma insignificância, mas perante os 7 ou 8 biliões de habitantes deste planeta, somos apenas mais um, mas mais um que pode fazer a diferença.
Podemos ser o “mais um” que namora, que sente e partilha o Amor.
Amor, essa centelha de Luz que o Universo nos oferece com o nosso nascimento e que em todos os “Catorzes de Fevereiro” dos 365 dias do ano, esteja sempre presente no coração de todos, pois é esse o sentido da vida de cada um.
 Aníbal Seraphim

(6) nos espigueiros


nos espigueiros se encontram,
juntos os molhos de espigas,
como que um beijo existente, nas bocas e nos lares de encontro,
nos espigueiros roda o amor à volta, dos cereais
                                  ativos de flor e flor.
nestas flores se encontram os amores,
sim, dentro dos espigueiros,
                                  mas também pelos buracos das suas portas.

o amor encontrado lucido, mas ativo,
no beijar altivo do monte,
onde as pombas fazem os ninhos.
nestes ninhos acontece o amor.
Joaquim Armindo


(5) Quando se comemora o Amor…

 “O amor é a asa veloz que Deus deu à alma para que ela voe até o céu”, disse Michelangelo. 

O Amor deve ser uma ação ativa que vai para além das palavras. É necessário demonstrar, ser ativo para que seja reconhecido. Muitas vezes temos a tendência de confundir a paixão com o amor. Nenhum amor nasce adulto, mas é com o tempo que ele vai crescendo. 
Ele nasce no coração, e, ele deve ser uma demonstração ativa, construtiva, criativa e crescente.
O Amor desenvolve-se através das atitudes. Ele nasce no coração que é uma espécie de jardim, onde se pode plantar, amizade, compreensão, gentileza, sinceridade, verdade, caricia, raiva, etc. E nele cresce aquilo que foi plantado, espalhando raízes.
Desenvolve flores, ou espinhos, sol ou tempestade. O jardineiro de serviço tem o poder da plantação e da jardinagem diária.
Amar é viver em favor do outro. É não ser, eu e tu, mas nós. É também dar e receber romantismo, ou fazê-lo nascer onde ele já se perdeu, com nesta era tecnológica em que tudo é superficial e sem afeição.
Hoje o ser humano, adulto ou não, passa mais tempo acariciando um objeto ligado ao mundo, do que acariciando, seja pelo afeto ou diálogo, aos que com ele coabitam.

Canta o mar uma música de beldade
Chora a terra num alento de bruma
“Nesta alba, já o ouro não tem glória”

Canta o pardal em coral de afoites
“Que venha de novo o romantismo”

 Num coral de rosas silvestres

Os cânticos pardaleiros
Silvam de raro amor

Tece a montanha um sinal
“O romantismo há de voltar”
Ilda Pinto Almeida

(4) Amor


O Amor é poesia
É música a vibrar
Força, poder, magia,
Caudal a arrebatar!

É fino como pozinho
Que se infiltra num Ser
Tem um sabor a divino
É a razão p’ra viver!

O amor é o perfume
O retoque essencial
Aquece! Pode ser lume!
Ser brisa ou vendaval!

Só ele tem o poder
De dar vida! Acalentar!
Quem tem amor pode ter
Mui sonhos para sonhar!…
Dulce Sousa

(3) Banco de Jardim


O astro-rei declinava
Do fulgor adormecia
Já a noite acordava
Recheada de magia!

Que feliz aquele dia!
Doce enlevo e um sim!
A sorte já os unia
No banco daquele jardim!

Miraram-se à luz da lua
Promessas no terno olhar
Diz ela: Quero ser tua!...
Diz ele: Quero-te amar!

Seus olhos já segredavam
Qual futuro p’ra sonhar!
Seus lábios já se tocavam
Sem esperas a adiar!

O amor acontecia
Ali!… Sem mediações!
A força terna unia
P’ra sempre dois corações!
Dulce Sousa

(2) AMOR…


Somos como duas caravelas
Perdidos em oceanos diferentes,
Somos como duas crianças
Que voam em céus nunca descobertos…
Porque tu gritas: eu choro,
Porque te lamentas: imploro,
Não mais pecar!
Somos tempestade em mar alto
Tempestade que ruge a riste,
No mar que perdeu
Mas não enlouqueceu, e que existe!
Tua alma grita, Tua alma implora:
Nunca mais viver
Sem o desejo do amor!
E, se o sol brilhar mais uma vez
Será ele que vai iluminar
Parte do meu ser,
Salgando o teu mar…
Palavras, breve cognominar
Do senso embarcação,
Por do sol que ainda brilha
Em nosso coração.
Barco encalhado
Nas areias de um porto alheio,
Em seu mastro brinda a estátua
De quem o tem por companheiro.
E, se um pássaro deixar de voar

É sinal que outros voarão em seu lugar.
Se uma porta se fechar:
Um caminho jamais será trilhado,
E, nas amarras da escuridão
Soltei o prisioneiro que há em mim…
Que esse fugitivo ser em que me escondo
Possa um dia fazer brilhar,
A luz que encandeia meu olhar.
Na qual me revelo na mais pura insuficiência existencial
Ausente do espelho que não consigo encontrar em mim.
Por isso: procuro-te na esperança
De que talvez em ti me possa encontrar,
Na tua bravura de uma canção lançada
À rebeldia do mar, e tão somente: contigo, sonhar…
Pôr nos meus os teus lábios e simplesmente:
Sorrir para não mais desistir…
Porque o fogo que tenho,
Não é fogo não, é: paixão!
E sede do teu espírito…
E, porque sou homem tenho:
Dois braços para te abraçar,
Um corpo para te amar,
Uns lábios para te beijar,
Um coração para voar
E, um sorriso à tua espera.
Timóteo Pernas


(1) Baía do Tofo


A brisa é quente e húmida,
Na Praia do Tofo.
A água do mar, temperada,
Acolhe-o entre ligeiras ondas que se quebram.
Sente-se como que às cavalitas do Poseidon.
Mergulha como quem entra numa igreja esperando perdão,
Orando acolhimento e silêncio.
Baila com as raias gigantes.
Apazigua-se, sorri por debaixo
Da máscara de mergulho.
Assim, feliz, inteiro,
Em síncope com as horas
Da manhã.
Petizes apregoam quinquilharias
Na praia.
Ao final da tarde os tambores.
O seu corpo vibra
Desde o interior da sua africanidade.
Depois senta-se na Baía
Cerra o olhar.
Sente o movimento das ondas e marés,
Embala-se com a bruma.
Presente uma alma perto.
Roda a cabeça.
Um vulto feminino
Em posição de lótus.
Silencia.
Seu pensamento voa.
Não pelo que vê mas pelo que imagina.
Cresce.
Contém-se, concentra-se nas silhuetas
Dos peixes que imagina avizinharem,
Curiosos.
Sabe que já a viu em Inhambane.
Reencontra-a na esplanada
Do C-Mew.
Tal tubarão-baleia, aproxima-se.
No terceiro luar,
Dois vultos comtemplam a Baía,
Depois de se amarem.
Sangue aquecido de Jindungo e Gengibre.
Bastos Vianna




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