quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Desafios de autores para autores (Dezembro) - Calendário de Advento: Regulamento

 


Já com a parte da escrita do desafio de Novembro terminada, mas com a parte da leitura ainda completamente disponível em:  https://tectonuvens.blogspot.com/2022/11/novembro-s-martinho-desafios-de-autores.html é agora o momento para tratarmos do nosso desafio de Dezembro. É outro desafio reciclado, mas completamente actual.


Calendário de Advento

Muito populares, em vários formatos, com diferentes ofertas, são daquelas tradições universais e intemporais.
O que propomos de 1 de Dezembro até ao dia 23 é ter prendinhas para os leitores do blogue. Em qualquer dia podem enviar-nos um texto (poesia ou prosa); um pensamento, um desenho, uma fotografia, etc., alusiva ao Natal. Os trabalhos serão colocados à medida que chegarem e as participações são ilimitadas. A vossa criatividade e espírito natalício serão o limite: se acabaram de decorar a casa e acham que esta merece uma foto, pode ser essa a vossa contribuição do dia. Também podem fotografar os vossos doces de Natal; partilhar um pensamento, uma ideia daquele dia...
Se conseguirem fazê-lo com qualidade para partilhar também podem fazer participações em vídeo e áudio.
Podem participar quantas vezes vos apetecer.
De um modo completamente aleatório, vamos escolher uma participação para receber uma prenda. Se houver comentários, usando o mesmo método que para as participações, escolheremos também um para uma prenda, desde que o autor do comentário nos forneça um endereço de email válido.

Podem enviar os trabalhos desde já, mas só colocaremos os trabalhos a partir do dia 1 de Dezembro.
Os trabalhos serão colocados por ordem de chegada, independentemente do dia, do autor ou do número de participações do mesmo.

Agora as prendas...


Os comentários vão estar abertos, nos termos habituais (são moderados, pelo que têm que ser aprovados antes de serem visíveis, o que pode demorar algum tempo, não vale a pena repetir o comentário, aguardem por um horário mais consentâneo com o expediente para verem se está publicado - por favor, alguma pena pelos humanos que vão ter de validar comentários entre compras, cozinhados e, esperemos, comer rabanadas e afins com a família...-), podem expressar a vossa predilecção por algum dos trabalhos ou fazer um comentário que vos pareça pertinente. De 10 em 10 dias: 10, 20 e 30 sortearemos um dos comentários para receber uma prenda (só entram no sorteio os comentários entrados nesse intervalo de tempo). Por esse motivo é pertinente deixarem ficar um endereço de email para poderem ser contactados (se não desejarem que ele seja visível, basta escreverem isso no vosso comentário, guardaremos o endereço para contactar em caso de prémio, mas apagaremos o endereço na postagem do comentário) - terão depois de estar atentos ao vosso email para nos fornecerem a morada para onde enviar a prenda.
Fechamos a recepção de trabalhos no dia 23, ao meio-dia, e os comentários no dia 31 de Dezembro, 2022. Tanto os trabalhos como os comentários serão numerados e vamos usar o número da sorte do totoloto do dia 7 de Janeiro de 2023 para atribuir o prémio entre todos os participantes e um outro prémio a sortear entre todos os comentários (ao sorteio, habitualmente, irão os números iguais ao sorteado e todos aqueles que tiverem a mesma terminação).

E as prendas são:

SURPRESA!!! - (na melhor tradição dos calendários de advento) para os sorteios aos comentários dos dias 10, 20 e 30 de Dezembro.

O prémio a sortear em Janeiro será igual tanto para o autor como para o votante: um exemplar de capa dura do livro "Um cheirinho a Natal".







A participação, com trabalhos e/ou comentários, está aberta a todos. Participe, divulgue, divirta-se e tenha um muito feliz Natal!

Em caso de dúvida pode enviar email para o endereço de onde recebeu este email ou, caso esteja a ver no blogue, pode contactar-nos pelo email informacoes@tecto-de-nuvens.pt

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Jorge Barroso, autor de "A Caixinha dos Milagres", em entrevista

 

Jorge Barroso, 57 anos, traz-nos uma das estrelas desta estação, em mais um número da colecção "Petizes Felizes!", um conto de Natal, intitulado "A Caixinha dos Milagres".
Mesmo a propósito, o livro teve lançamento oficial a 13 de Novembro, Dia Mundial da Bondade. E é sobre vários valores, incluindo a bondade, que este conto infantil, deste autor natural de Borba, se debruça. 
Uma excelente prenda de Natal e uma óptima reflexão para os tempos conturbados que vivemos.
Mas mais sobre o autor e sobre este livro, na primeira pessoa, pela voz do próprio.


 Conte-nos como e porquê começou a escrever, por paixão ou por necessidade?

Escrever tornou-se para mim um vício solitário e muito aprazível. Criar e fomentar uma história que se deseje transmitir, é um privilégio que não se concede a muita gente. Existe na escrita um tipo estranho de necessidade e conforto.

  Qual o papel que a escrita ocupa na sua vida?

A escrita regista o  desejo e a necessidade de comunicar e de me afirmar. Escrever é viajar sem sairmos do lugar! Permite-me criar. A mente começa a borbulhar de ideias fantásticas e isso faz de mim um ser criativo e afortunado.

  Sempre sonhou publicar um livro?

Sim! Desde muito jovem. Aliás, o 1º. livro que escrevi e mandei imprimir foi o poemário “Alma que Fala” através de um amigo que na altura era militar paraquedista em Tancos. Trabalhava na tipografia. Um único exemplar com ilustração de capa feita também por mim. Tinha 16 anos de idade. Um exemplar que guardo com especial carinho. Mas foi a partir do ano de 2002 que tudo começou.  

  Qual é a sensação que tem ao ver, agora, o seu livro nas mãos?

Tal como qualquer obra minha nos diferentes géneros literários já editados: romance histórico, ficção, conto infantil e infanto-juvenil e poesia, é sempre um enorme prazer e também orgulho. Nada paga a oportunidade gratificante de partilhar esta experiência com outras pessoas.

  Tem algum projecto a ser desenvolvido, actualmente? Pensa publicar mais algum livro? Continua a sentir vontade de escrever?

Escrevo compulsivamente! Para além das obras já editadas, tenho em gaveta um grande número de manuscritos em diversos géneros literários, sempre na esperança de os editar. Como tal, há muitos projectos a aguardar a luz do dia. Não consigo evitar o criar de histórias, e é este o meu desejo: dar vida a todas elas através da escrita.

 Fale-nos um pouco sobre o seu livro.

O conto “A Caixinha dos Milagres” foi escrito em Agosto do ano de 2019. Ainda estávamos completamente às cegas sobre a pandemia do Covid 19, sendo que o 1º. caso na Europa foi em Janeiro do ano de 2020. Na minha infância fui um apaixonado pelas obras de Charles Dickens, principalmente “Um cântico de Natal”, pelos contos de Hans Christian Andersen, pelos contos dos irmãos Grimm, entre tantos clássicos da literatura infantil. Gostava de ler ambientes mágicos e tradições de contos de Natal. Histórias sobre milagres, histórias repletas de luz, de fé, de amor, com finais felizes onde o Bem triunfa sobre o Mal. A vontade em escrever uma obra deste género estava constante nos meus projectos literários e assim surgiu este livrinho alegórico à época natalícia cheio de emoção a transmitir valores como a amizade, a empatia, respeito e carinho. “A Caixinha dos Milagres”.

 Existe alguma parte do livro, em particular, que goste mais. Porquê?

Modéstia à parte, mas esta pequena obra literária é muito especial. É uma história de magia, escrita com o coração para miúdos e graúdos e todo o miolo é interessante e muito delicado. Tenho a certeza que ficará para sempre na memória de quem o lê.

 Indique as razões pelas quais aconselharia as pessoas a ler o seu livro? O que acha mais apelativo no seu livro?

As razões são simples: O apego a uma pequena historia que o leitor não vai querer que o final chegue. A linguagem simples desta obra tanto para crianças como para adultos e… uma clara reflexão à posição do Homem acerca dos sentimentos. O mais apelativo no livro “A Caixinha dos Milagres” é a fé, e que acreditar transforma sentimentos em realizações.

  Qual é o seu estilo de escrita ou que tipo de mensagem gosta de passar no que escreve?

A escrita descritiva! É onde capturo todos os detalhes de uma cena, de um lugar ou personagem sobre a qual eu estou a escrever. O meu objectivo é fazer com que o leitor se sinta como estivesse “dentro” da história.

  Qual o papel das redes sociais na vida e na divulgação da obra de um autor? E na sua?

Sem duvida que a Internet é uma óptima oportunidade para divulgar livros e a carreira literária sendo um espaço aberto e de livre acesso onde os autores se aproximam do seu público. Este é sem dúvida um recurso promissor.

  Gosta de ler? Que tipo de leitor é que é?

Gosto muito de ler! Considero-me um leitor de “contemplação”. Isento-me das situações terrenas para melhor me concentrar na literatura. Procuro o isolamento, o silêncio, para melhor absorver todo o conteúdo de um belo livro.





A Caixinha dos Milagres; Jorge Barroso
90 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2022. PVP: 6€


Pode contactar o autor: jorgeorigo@gmail.com
Pode acompanhá-lo no Facebook

Alguns dos sítios onde pode adquirir o livro:



sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Livros para o Natal

 

Livros de Natal

Neste Natal não deixe ninguém sem prenda. Os livros de Natal, para miúdos e graúdos, em Prosa ou em Poesia, são uma excelente aposta.

Juntamos todos os títulos aqui, para uma melhor organização. Os livros estão disponíveis na nossa loja online, e em todas as principais plataformas nacionais e internacionais.

Na nossa loja tem a possibilidade de ter os portes grátis em Portugal continental para compras de valor igual ou superior a 50€, tendo também a possibilidade de fazer múltiplos envios e já com os livros embrulhados.

Visite a nossa loja online ou contacte-nos em loja@tecto-de-nuvens.pt para encomendas ou mais informações.

Boas Festas!

NOVEMBRO (S. Martinho) - Desafios de autores para autores -VENCEDORES-

 


Parabéns ao autor Bastos Vianna cujo texto "S. Martinho" foi o mais votado.
E parabéns à votante com o número 2, o número sorteado, Gina Cardoso.
Na próxima semana ambos os premiados vão receber a lista de livros de Natal de onde poderão escolher um exemplar.

No momento em que vamos acolhendo o frio e os dias mais curtos, reciclámos o desafio dos  passados anos para o mês de Novembro, simbolicamente chamado de S. Martinho.

Simbolicamente, o S. Martinho marca uma última oportunidade para festas de exterior antes de entrar o frio e o Inverno. O desafio era, pois, escrever ou sobre os últimos dias de bom tempo ou sobre os primeiros dias de frio, ou sobre os dois, ou memórias de S. Martinho.
Prosa ou poesia, memórias ou ficção. Estilo livre.

Haverá prémios para o trabalho mais votado e para um dos votantes (desde que devidamente identificado nos termos que têm vindo a ser usuais: têm que deixar uma forma de contacto; podem votar anonimamente e podem pedir para o contacto ser retirado antes de o voto ser validado). 
Prémios: O autor do texto mais votado e o votante sorteado receberão uma lista de livros de Natal de onde poderão escolher o título que mais lhes agradar e ainda 5 postais de Natal iguais à capa do livro escolhido.
O autor recebe também uma caneta.

(5) Novembro outonal



Novembro outonal
Frutos secos, diospiros
Marmelos de compota
Nesta bonita festa sazonal

Logo chega o São Martinho
Vestido de castanhas, pão e vinho
Torresmos na mesa, tudo bem quentinho
Pede com alegria o avozinho

Já lá vai o tempo

Do púcaro ao borralho
No dia de São Martinho
Onde eram cozidas as castanhas com vinho

Depois da sobremesa comida
Torna-se uma festa acalorada
Pela jeropiga melosa, ingerida
Que se bebeu despercebida



Ilda Pinto Almeida
 

(4) OUTONO INDISTINTO

 
Não me lembro jamais
De Outono assim teimoso
Parece que não há mais
Chuva nem viveiro mimoso…
 
Acalmia na Natureza
Sem água, neve, ventania
Talvez tal estranheza 
A desperte qualquer dia…
 
O sol aquece o planeta
Gentes há, mostram indiferença
Outras olham fixa a natureza
Notam vazio e plural carência…
 
Vento, chuva e árvore desfolhada
Integram os meses de Outono
Das várias sementeiras, a azafamo
Alegra o tempo e vitaliza o corpo.
 
O lavrador vive do presente e futuro
De cada período aguarda o seu ritmo
Há variante além do mês de Julho
Incerteza sobre o centeio e trigo…
 
A Natureza até parece que parou
O seu ritmo é sol, mais sol, sem chuva
Parou a árvore de folha caduca,         
O sol, a diário, a aquecer, estacou…
 
Até se julga que os humanos adormecem
Inconscientes do que daí pode advir
De dia e de noite todos se divertem
Outono e Inverno, nova vida a emergir…
 
02-10-2022
Florentino Mendes Pereira
 

(3) O Outono emudeceu…

  
De tarde
O horizonte emudeceu…
Sopra aragem de chuva
Húmida e véu cinzento
E vem mesmo do Sul
Corrente que traz aguaceiro…
 
A Natureza
Continua queda
Como alguém da rua
Conhecida e rotineira
Antes da Primavera…
 
Expectativa imensa
Do agricultor e do pastor:
De momento contempla
Os rios sem corrente
As fontes sem água
As barragens, a descer
Pastagem seca, sem verde…
 
Também árvores
Fruteiras e do campo
Aguardam chuva intensa
Que as assista de vez
A mudar o traje usado
E prepare nova seiva
Na próxima Primavera.
 
Lamentam-se
Das raízes a secar
E a tentar buscar mais fundo
Humidade e fôlego
Na expectativa sensata
De que o Outono
Vai em breve chorar
E a abastecer todo Povo
De água pura, a brotar
E nova lauda cantar...
 
09-10-2022
Florentino Mendes Pereira
 


(2) O cair da tarde…

  
Sinto mal, a Natureza viúva
Triste, de cabeça baixa
Calada, em amargura,
Sem canto algum de chuva
Sem o alento da brisa
Sem trovões, nem profecia…
 
Por nuvens tapada     
Abafadas sem chorar
Pesada, às escuras…  
Carregadas de lutos
Mudas, sempre mudas
Sem dizer palavra…
 
Talvez, levem muitas lágrimas
Para supermercado na cidade
Ou abastecimento de barragem
Muito mais além da nossa vista
Em longínqua paragem…
 
Olho tanta vez,
De perto e a perder de vista,
O horizonte e véu celeste
Na esperança, talvez,
De ver chuva forte
Ou também levezinha
A cair sobre as árvores
A regar a terra ressequida…
 
Dias, semanas, meses
Tarde, manhã, ao meio-dia
Ao escurecer e de madrugada
Cansado de tanta monotonia
A aguardar a beleza da vida
Com alteração atempada
De vento forte ou aragem fria…
 
Anúncio de neve, gelo, trovoada
Que altere, de vez,
Em plena noite ou meio-dia
O cansaço e a monotonia
Da Natureza sedenta
E ansiosa, à espera do dia
Que as correntes de água
Das ladeiras da serrania
Gerem lindos parques de vida. 
 
                        16-10-2022
Florentino Mendes Pereira

(1) S. Martinho

Diz a lenda que S. Martinho de Tours se encontrou com um mendigo durante uma tempestade de neve e, com a sua espada, cortou o seu manto ao meio para partilhar com o pedinte e resguardá-lo da chuva] Nessa mesma noite, Martinho sonhou com Jesus vestido com a metade da sua capa e que, apontando para um grupo de anjos, lhe disse: "Foi São Martinho catecúmeno quem me agasalhou".
Daí que não dissociamos o dia de S. Martinho dos conceitos de partilha, amizade, aconchego - dar sem pensar em receber. Abnegação.
Todos que viveram em África sabem que a Castanha de África era a de caju - picante, salgada - dura e amarelo acastanhada. Um petisco acompanhado por uma boa cerveja Manica, Laurentina ou 2M dependendo da geografia e bairrismo.
Onze de Novembro era o dia da Cidade de Maputo (Lourenço Marques) em Moçambique e nada tinha de S. Martinho ou Magusto.
Mas a população ida do continente e da Metrópole, sempre conseguia reunir-se e encontrar forma de fazer o dito Magusto acompanha com Jeropiga ou vinho novo.
Era motivo para reunirem amigos e família, cavaquearem e divertirem-se um pouco ao som de música brasileira e marrabentas num Verão que se aproximava.
Anos mais tarde, regressariam a Portugal, retomariam os valores, a tradição ora comprando cartuxos aos vendedores de rua em Lisboa, Porto, Coimbra...ora reunindo familiares e amigos ao final da tarde para saborear umas castanhas assadas no forno se chovia ou na terra se era Verão de S. Martinho contando histórias, partilhando sorrisos e preparando o Inverno que chegaria em breve.
Também havia quem as fizesse cozidas e depois as apresentasse abrindo um pano sobre a mesa de onde todos as tiravam e iam, dificilmente descascando. Os Srs. a descascar para as Sras.
António viveu tudo isso. Preferia as assadas, de fácil, descasque, quentes, salgadas, disputadas com amigos, irmãos e irmã, primas, tios e tias, avós...um dedal de jeropiga caseira, à lareira ou ao borralho da cozinha.
Invariavelmente, depois ia sair à noite para festejar o aniversário de um dos seus melhores amigos que faz anos nesse dia.
Não esquece as castanhas de dia 11 de Novembro saboreadas em pequenas festas dos escuteiros ou distribuídas no Liceu.
Mais tarde passou a herança aos filhos e a festa reduziu o numero de presentes à mesa na proporção que aumentou a alegria e sorrisos até os filhos saírem de casa para percorrem os seus trilhos de vida.
Hoje, António, telefona ainda ao amigo para o felicitar e assa um pequeno tabuleiro para marcar o dia enquanto as saboreia com a mulher em conversas amenas saborosas de Vida!


Bastos Vianna

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Novo livro em pré-lançamento: "Um Postal de Natal! - Colectânea de Poesia -




Pelo sétimo ano consecutivo temos o prazer de vos convidar a celebrar o Natal connosco. Por isso, neste ano tão intenso em que estivemos a festejar o nosso 15º aniversário, resolvemos enviar-vos "Um Postal de Natal!", vai cheio de brilho, de calor, de carinho e com muita poesia.
E para acompanhar a leitura juntamos, em anexo, mais uns miminhos para umas Festas Felizes.
Feliz Natal!



"(…) A mensagem que os nossos autores quiseram deixar neste postal é intimista e é de fé, de família, de recordações (melhores ou piores). Basicamente, numa harmonia (da qual só terão noção quando eles próprios lerem o livro) lembram-nos o porquê de celebrarmos o Natal, o porquê de o continuarmos a celebrar e o porquê de ser tão importante que o façamos.
(…) Para uns e para os outros é endereçado este Postal. Que tenha tudo o que cada um precisa para o seu melhor Natal possível e para, por favor, que façam do Natal dos outros o melhor possível, também.
Em nome desta família Tecto de Nuvens, aceitem este Postal com os votos de um Santo Natal e de um 2023 cheio de esperança, de humanidade e de paz!”



Um Postal de Natal! – Colectânea de Poesia -, vários autores;
72 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2022
PVP: 8,50€

Packs promocionais válidos até 16 de Novembro 2022:

Pack de 10 livros (40% de desconto) = 85€ - 51,00€
Pack de 5 livros (30% de desconto) = 42,50€ -29,75€
1 livro (25% de desconto) = 8,50€ - 6,38€


Para mais informações ou encomendas envie email para loja@tecto-de-nuvens.pt

Novo livro em pré-lançamento: "A Caixinha dos Milagres", nº 7 da Colecção "Petizes Felizes!"



Este Natal, a magia que ajuda a ultrapassar os problemas mais complicados e as situações mais difíceis está guardada em "A Caixinha dos Milagres", e esta caixinha, com toda a sua magia fica, desde já à disposição de todos, numa fabulosa campanha promocional, também ela mágica...
Até 12 de Novembro aproveite a magia desta campanha de pré-vendas para adquirir a prenda de Natal dos mais novos, neste que é o nº7 da Colecção "Petizes Felizes!". Pode comprar 1 exemplar por 4,80€ (desconto de 20% sobre os 6€ do PVP) ou pode comprar quantos exemplares quiser por 3,50€/unidade.

E sempre que a compra for acompanhada por outro título da colecção "Petizes Felizes!" os portes são oferta.
E em breve haverá ainda mais surpresas a juntar a esta promoção...


"Espantado, repara que ao lado da velha cruz está uma caixinha dourada em forma de coração que mais parece um porta-joias. Uma fita azul de cetim decora a delicada tampa revestida de pequeninas pedras preciosas."


Neste Natal junta-te ao pequeno Lucas e vive uma aventura única. Poderá uma pequena e misteriosa caixinha ser a solução para todos os problemas?

Uma história cheia de emoção, alegórica à época natalícia, a transmitir valores a miúdos e graúdos, como a verdadeira amizade, a empatia e respeito pelas pessoas e animais.






A Caixinha dos Milagres; Jorge Barroso
90 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2022. PVP: 6€


Esta é a experiência de vida de alguém que nos ensina que a bondade e a fé quando andam lado a lado, de mãos dadas, resultam numa verdadeira “caixa de milagres”!

Nº 7 Colecção “Petizes Felizes!”


Para mais informações ou encomendas envie email para loja@tecto-de-nuvens.pt

sábado, 5 de novembro de 2022

"As 15 Primaveras" - vencedor de entre os votantes para o texto favorito

Já foi sorteada a chave do Totoloto deste sábado, 5 de Novembro, e o número da sorte foi o 1. Sendo assim os votantes com o número 1 e números terminados em 1, ficaram elegíveis para o nosso sorteio.
O número sorteado foi o 31 e pertence a Elizete Cardoso. Muitos parabéns!
Muito em breve vai receber os seus prémios:  um conjunto de duas canecas com a ilustração da capa e um conjunto de 10 postais iguais à capa do livro…







terça-feira, 1 de novembro de 2022

As 15 Primaveras - vencedor do texto favorito dos leitores

 




Está terminada mais uma muito renhida votação, muito obrigada a todos os que votaram.
O texto vencedor é "Lição de Vida de uma Orquídea".
À autora, Maria do Rosário Cunha, os nossos parabéns, muito em breve receberá o seu prémio.
As nossas felicitações também às autoras que se classificaram a seguir.

Resultados:

1º  Lição de Vida de uma Orquídea  - VENCEDOR (Maria do Rosário Cunha)
2º Cheguei  (Maria Lucília Teixeira Mendes)
 PRIMAVERAS  (Maria Lucília Teixeira Mendes) e À procura… (Noémia Silva Dias)


Leia (ou releia) um excerto do conto vencedor: 

"O meu nome é orquídea (mais qualquer nome complicado que eu não sei dizer, mas que também não interessa, orquídea chega!) e vivo há alguns anos num jardim de uma moradia.

Estou rodeada de lindas e variadas flores. Há também algumas árvores podadas com arte, onde os passaritos se deleitam pulando de ramo em ramo, enquanto emitem melodiosos trinados que ao entardecer me embalam e ao amanhecer me despertam.
Das flores que vivem neste jardim, vou destacar as minhas irmãs orquídeas. São um pouco mais velhas do que eu e floresceram primeiro.
Do lugar onde me encontro consigo vê-las todas. O meu passatempo favorito era acompanhar o seu crescimento, ver aparecer os primeiros gomos e esperar, com ansiedade, que eles desabrochassem para saber qual seria a sua cor.
À medida que iam crescendo e abrindo, o meu entusiasmo aumentava com a maravilha que os meus olhos viam, pois cada uma era diferente, mas todas elas muito bonitas! As suas hastes eram direitas, as flores eram grandes e as cores maravilhosas!
Certo dia apercebi-me que as minhas hastes estavam a crescer e minúsculos gomos surgiam nelas.
Que maravilhosa sensação a minha!... Também eu iria florir?...O entusiasmo e a felicidade foram tão grandes que nem me deixaram dormir durante algumas noites.
Um sem número de perguntas começou a vir à minha mente: como seriam as minhas flores? Seriam grandes como as das minhas irmãs? E qual seria a sua cor? As outras flores iriam gostar de mim?" (...)