domingo, 25 de abril de 2021

Liberdade! (25 de Abril) - Desafios de autores para autores

Repetindo o êxito de 2020, este desafio foi dedicado à Liberdade. Escolhemos a Poesia para que cada um exprimisse, livremente e de forma livre, as suas ideias e sentimentos de liberdade. 
E como de liberdade se trata, a prosa também por cá apareceu com um relato para meditar, saborear e, talvez, apreciar melhor a liberdade.
Dada a extensão (para blogue) vamos deixar ficar o link de onde o podem ler ou fazer download. https://meocloud.pt/link/409aee6a-0d76-43e2-966e-b2ce8dba304f/Liberdade_Bastos%20Vianna.pdf/
São livres de deixar os vossos comentários (os comentários são moderados, não por limites ao discurso mas por haver quem não saiba a responsabilidade da liberdade, pelo que deverão aguardar pela colocação, não precisam de repetir, não é imediato).
Boas leituras!

“Liberdade… Se meus olhos falassem”:


Liberdade:
Se meus olhos falassem
Diriam o que não viam
Seriam pombas que voassem
E por te ver não criam
Se meus olhos falassem
E dissessem por que choram
Não haveria mais pranto
Porque só amor eles imploram
Coração companheiro
Das partidas da vida
Onde vais tu ancorar
Meu porto de saída
Liberdade:
Se meus olhos falassem
Diriam que diriam
Seriam chuva, sol e sangue
Seriam o brilho do teu olhar
Se meus olhos falassem
Teriam mais o que dizer
Diriam que apenas fossem
Parte do teu ser
Coração companheiro
Das agruras da vida
Onde vais tu conselheiro
Ancorar tua partida
Liberdade:
Se meus olhos falassem
Chorariam uma vez mais
Diriam que ficassem
As palavras de teus pais
Se meus olhos falassem
Cantariam uma canção
E talvez não ficassem
As lágrimas de teu irmão
Tua menção meu caminho
Tua bênção meu destino
Parte a sorte à vontade
Que o Norte trás saudade

Liberdade:
Se meus olhos falassem
De tristes ver-te assim
Talvez confessassem
O que choras tu por mim
Se meus olhos falassem
Em letras mágoas chorariam
Talvez não passassem
Em teu leito esperariam
Desejo ardente
Que nos consome
Que nos comove o ser
Tua luz, minha fome
Liberdade:
Se meus olhos falassem
Diriam a toda a gente
Um povo que chorasse
A alma da semente
Não queira esconder
Tudo aquilo que não sabe
Desvendar em meu ser
Toda nossa saudade
Se meus olhos falassem
Diriam que diriam
Talvez não contassem
Aquilo que ainda não virão.

Timóteo Pernas


No teu seio, Liberdade


No teu seio, plantei papoilas, e elas cresceram em direção à liberdade. No teu seio, há agora um campo vermelho da cor da minha felicidade.
No teu seio, dei abrigo às borboletas que me visitavam com saudade. No teu seio, há agora um jardim onde elas voam com intensidade.
No teu seio, semeei amores-perfeitos aveludados. No teu seio, há agora um mundo de colibris a beijar os seus amores delicados.
No teu seio, processei imagens de estrelas de mil cores e emoções. No teu seio, há agora um infinito fogo-de-artificio de constelações.
No teu seio, espalhei cravos desarmados. No teu seio, há agora um grito armado de direitos conquistados.
No teu seio, revelei a minha protegida intimidade. No teu seio, há agora uma mulher a soltar a voz da sua alma feita de simplicidade.
No teu seio, pintei um quadro de girassóis especial. No teu seio, há agora o sol a fazer um ninho fenomenal.
No teu seio, escrevi palavras de esperança. No teu seio, há agora um livro onde a felicidade dança.
No teu seio, adormeci os meus pensamentos inquietos. No teu seio, há agora os meus silêncios prediletos.
No teu seio, viajei à boleia de um simpático golfinho. No teu seio, há agora uma plenitude de carinho.
No teu seio, escutei a música que sai do coração. No teu seio, há agora a mais bela canção.
No teu seio, entreguei-me a um mar de poesia. No teu seio, há agora uma eterna companhia.
No teu seio, escalei todas as montanhas para te encontrar. No teu seio, há agora uma doce vista para o meu olhar.
No teu seio, comi o fruto da poderosa paixão. No teu seio, há agora o gosto da minha satisfação.
No teu seio, matei a minha fome de magia. No teu seio, há agora uma serenata de alegria.
No teu seio, saciei a minha sede de expressão. No teu seio, há agora um oceano de pura manifestação.
No teu seio, venci os meus maiores medos. No teu seio, há agora a força imbatível dos rochedos.
No teu seio, confessei o meu amor. No teu seio, há agora a maior flor.

Maria José Moura de Castro


Liberdade (1)

Quero viver livremente
Como ave em céu azul!
Ter asas de alvura
Voo de candura
E assim docemente …
Viver a dubiedade
Sem pressa, sem idade!
Ansiar a vida! O momento!
Prenhe de encantamento!
Como é bom não pensar!
Viver a sonhar…
Num misto de ternura
Fulgir a loucura!
Fazer da vida canção
Sorrir com o coração
E na doce melodia
Sugar cada minuto do dia!
Na sinfonia da incerteza
Devorar cada surpresa!

Dulce Sousa


Liberdade (2)


Palavra sonante!...
Fresca, bela, … a liberdade!
Às vezes vive distante
Sem estatuto ou idade!
Por momentos, boicotada
Mas por tantos almejada!
Nas prisões há homens livres
Mas fora, em sociedade,
Tantos vivem acorrentados
Por preconceitos errados
Iludindo a liberdade!
Livre é o que possui
Espírito solto, aberto,
Atento! Sabe pensar!
Não se deixa enganar
Por crenças, opiniões,
Preconceitos e questões…
Só servem p’ra atrapalhar!
É livre o que sabe ouvir
Escutar com atenção
Filtra e consegue pensar
Tem a própria opinião!
Não vai atrás da manada
Ninguém o pode deter! Nada!
É um ser inteligente
Que sabe questionar!
Escutar-se! Avaliar!
E decidir, porque é “Gente”!

Dulce Sousa

Liberdade (3)


Tira-me tudo o que quiseres
O doce encanto da saudade!
Tira-me as rosas, malmequeres
Mas não me tires a liberdade!

Tira-me o verde dos espaços
A luz da meiga lua sem idade!
Tira-me a doçura dos abraços
Mas não me tires a liberdade!

Tira-me a brisa que perpassa
Alheia à fugaz realidade
Tira-me a candura que enlaça
Mas não me tires a liberdade!

Tira-me esse beijo abrasador
Promessa de maior lealdade!
Tira-me teu riso arrebatador
Mas não me tires a liberdade!

Tira-me o som dos teus passos
Que me levam à vã irrealidade!
De tantos sonhos e cansaços
Mas não me tires a liberdade!

Tira-me tudo o que é meu!
Só uma coisa pode ter sentido
Sem liberdade não sou eu!
Sem liberdade estou perdido!

Dulce Sousa

Liberdade


Liberdade, meu pássaro matinal a trinar, meu voou de alma rasgada
colhem-te em pedaços de interesses, esmagam-te em burocracia
elegem-te tecnocrata, fazem de ti um brinquedo retórico
eloquência de gravata vestida, discurso a necessitar de tradução
Entrega este recado ao devir, este lenço de adeus a acenar
vê, sua cor é vermelha, seu sinal ergue a luz que a noite apaga
é a independência a chorar, é a dor a resistir ainda
é a alegria traída pelo favor conspirado, é o pensamento exilado
Um tudo-nada de cor a cantar ajoelhou-se aquela esquina
do alto a que te erguem olhas, pareces sem força, estás manietada
esperas pelas próximas eleições entre ais de sons que adiam
e o espanto do mal em hino alicerça nacos de desencontros eleitos
Ao terem uma desculpa: a do povo em vontade suprema
fazem de ti trilho a calcar regulamento vão, cega ao desterro de quem caminha
enchente de turnos vazios de significância opulenta, és a sentença da ocasião
sentam-te em cadeirões seguros espetados em ondas de amanhãs pagos
Liberdade, quem te criou pintou-te em ode mão a dar destino além
és horizonte a achar o desconhecido em abraço de confraternização
quem te quer, na luta se abriga, ao relento viaja a rebentar diferença
quem te ama eleva-te sem de ti se apartar, carrega a verdade que busca
Vindo de longe, teu convite agreste é o jeito que chega abrigado pelo frio
na companhia do eco tua mensagem crava as unhas a desfazer regalo
e tu, plena, acompanhas este olhar irreverente que em ti se alonga ainda mais
e depois, da profundidade do querer surge o cante a cantar a canção da coragem
Liberdade, o sim e o outro sim, a independência entregue ainda antes dos tempos
Liberdade, o trabalho cumprimento social abnegado, dignidade perene, graça sem lei
Liberdade, a escolha capaz no infinito das opções, a opção magnânima
Liberdade, que trazes tu contigo ao ponto de te encaixarem no bolso do desdém

Manuel José



O dom da liberdade

A apetência de ser livre
Pode levar do direito à loucura;
Ser livre é perceber o meu limite
E direito igual de toda a criatura…

Difícil ser justo, até justo comigo,
Frágil, ao melindre do direito alheio;
Visão escrava e exótica no seu tino
Medir a liberdade só a meu respeito.

Confusão enorme gera a liberdade:
Entre paz e bem e rejeição do mal;
Sentir-se livre na provável verdade
Pois a mente egoísta, tende a enganar…

Ser livre é dar espaço a quem fala
Abrir o coração à queixa e entender;
A liberdade que alguém vê escassa
Acorde na prudência e aprenda a conviver…


14-04-2021
Florentino Mendes Pereira


Solidão e liberdade

Quem entender a liberdade
Como mando seu e ordem sua,
Tal estilo pensar e à vontade
Isola a pessoa em casa e na rua…

Não é ele igual a seu semelhante?!
Ou liberdade muda para cruel egoísmo!
Ser livre, é ser irmão, amigo tolerante
E, não só Eu, os demais a meu serviço…

A liberdade, é alerta à essência humana
Luz para o homem aprender a conviver;
Se o ser livre não olha a luz soberana
Devém escravo, nimbo de jerico sem saber…

A liberdade egoísta, pode acabar em gueto:
Quando se sente superior a qualquer igual
Então a minha liberdade feliz é que rejeito
De viver e sorrir até de quem me olha mal…

O estilo de ser livre não é para o egoísta
A gozar de quem se humilha à sua frente;
Liberdade é tolerar também a quem precisa
Em vez de o considerar mero servente…

14-04-2021
Florentino Mendes Pereira

                                               Riqueza
E loucura da liberdade


Este dom superior e ao homem essencial
É abastança de vida de alto preço
Mas pode sepultá-lo, de vez, sem pensar
Persuadido que apenas ele tem direito…

Se assim for a liberdade desaparece
Por fugir ao direito que o outro possui;
Julgando que sem lei ela amadurece
Torna-se prisioneira, em edifício que rui…

A liberdade sem lei enlouquece
Como a lei sem liberdade escraviza…
Mas a lei e a liberdade enriquecem
Se o ser humano aprender a justiça.

14-04-2021
Florentino Mendes Pereira


Pregão da liberdade

Ânsia de liberdade, para todos:
Pobres e ricos, casados, solteiros;
Nações da terra, todos os povos
Todos, todos, iguais em direitos.

Que é isto? Jamais houve na história
Tanto crime, corrupção, abusos sem nome;
Se houve crimes, escritos para memória
Hoje, ser livre, tem sujeição por sobrenome

Há contra a liberdade, tanta ideologia
Vulgarmente chamada ditadura;
Os ditadores até gostam dessa utopia
Só que os factos descrevem cerviz dura…

Tirania não é a lei ao serviço do povo
É o povo a servir a quem a Lei promulga;
Se ela existe para satisfazer o meu sonho
Enterrei a liberdade e eu ando na lua…

A experiência fala da nobreza da liberdade
E também dos sobressaltos que ela provoca
Bem atento, deve estar quem tem autoridade
Para que não escravize, quando abre a boca…

15-04-2021
Florentino Mendes Pereira

Que é ser livre?


Não é fazer o que quero
E, também não o que gosto;
Posso fazer isto e devo
Caso não ofenda o próximo…

Há quem confunda a liberdade
Com o seu gosto de ocasião
Assim a vida é tão só ruindade
A mesa de serviço é de glutão…

Ser livre, é cumprir o que devo
E ajudar o outro no que posso;
Deixar alguém em seu segredo
E ouvi-lo, se me solicitar apoio.

Não me obrigar ao que não sei
Só para ser agradável, na altura;
Se disser não, vou sentir-me bem
A verdade, é ser livre, com ventura…

Não te deixes ferir na tua liberdade
Fala claro, próximo, frontal, directo;
Se o outro se abrir a toda a verdade
Pura liberdade e em caminho certo.

15-04-2021
Florentino Mendes Pereira

Aprendiz da liberdade


A liberdade não é fortuna presente
Mas aprendizagem do meu agir agora
Se, na decisão, te julgas omnisciente
Cautela! Podes esbarrar e chorar a hora…

A escuta atenta do locutor ou da acção
De per si é já excelente sabedoria;
Para não errar ou duvidar, se sim ou não,
A liberdade gera a fortuna da paz e alegria…

Cantar pelos cantos e praças que és livre
Cuidado! Podes colidir no ângulo a seguir
Sê sábio, escuta também qualquer melindre
Não te fies de alguém, que quer, por ti, decidir

Sê livre até ao fim, se o eras antes da decisão
Se depois tens a lamentar a pressa e o arrojo
Sê livre, a solicitar paz e desculpa a teu irmão
Segue a via da liberdade, alegre e sem enjoo….

16-04-2021
Florentino Mendes Pereira

Afinal, que liberdade?

Muito tarde acertei:
A liberdade, é dom meu?
Sim, sim, confirmei;
Mas só amadureceu
Quando, após imensos anos,
Apreendi sem labéu:
A liberdade é dom meu e teu…

Ser capaz de Ser Eu
A viver com outros “Eu”
Cada qual, livre, Eu e Eles
E, no convívio de cada dia,
A liberdade de Ser Eu,
Identifica-me no grupo humano:
Ser livre, sempre livre.
Apto para desdobrar o ser livre
Na ajuda livre a quem precise.

Ser livre não é escravizar
Mas ser capaz de construir
Com os humanos livres
A liberdade de a todos sorrir
E conviver feliz e servir…

Na sociedade, em geral,
A liberdade, a ecoar,
Seria a capacidade de Eu mandar
A toda a gente, a bem ou a mal,
E a minha voz dominar…

A liberdade que julgaria ter
Não passaria de egoísmo atroz
Servir-me do outro a meu bel-prazer
Em atitude feroz
Sem direito qualquer
Para o meu igual sorrir
Alvitrar e comigo construir…

E assim a liberdade
Não seria mais do que escravidão
Trocando a beleza e sabedoria
E o dom da autonomia
Em atrocidade da vida:
Isolado e prisioneiro
Da demência e mentira…

Ser livre
É ser capaz de sentir-se,
Em cada instante do dia,
Sempre igual a si
Sempre senhor de si
Ciente da amplitude de si
Das suas qualidades e limites
E no sábio agir do momento
Ajudar a todos a ser felizes…

17-04-2021
Florentino Mendes Pereira

A voz da liberdade

Ouço falar muito de mim
E há quem diga o que não sou;
Independente, eu não nasci,
Sou até igual a quem me libertou

Há quem me use muito mal
E fale de mim muito à vontade;
Só para o seu igual subjugar
À luz até falsa da liberdade…

Nasci para a qualquer ajudar
No convívio livre e de vero respeito
A paz e a alegria crescem a par
Face à beleza do mútuo direito…

De mim há também quem se valha
Para ao seu próximo prejudicar;
O valor da liberdade não é malha
Para alguém incauto, eu pescar…

O meu dom é recamado de amor
Sinto que escassos o vivam assim…
Se alguém é subjugado por rancor
Murcho, fere-me demais a mim…

Sou dom para a raça humana,
Igual em direitos e em mesteres;
És livre, jamais violência tirana,
Para tornar feliz a quem te serve…

19-04-2021
Florentino Mendes Pereira

Voo da liberdade

Lembrei-me de adejar sem asas
E percorrer montes, vales e planícies
Fascinou-me a paisagem de faixas sombreadas
E casinhas no monte, a feirar carícias…

Riqueza soberana, o voo da liberdade
Tanto da criança, do jovem ou adulto;
Ninguém é livre, a voar sem a sua arte
E a respeitar as leis de voo seguro…

O direito de voar, igual é para qualquer
Mas nem todos se sentem bem a voar;
Rastejam, sem a arte do voo enaltecer
A vida no azul do céu, não é de arriscar…

Nem ave, nem peixe, nem criatura humana
Desfruta na vida quanto nela almeja:
Se alguma delas quer dominar soberana
Guerra, sem paz, face a quem quer que seja…

Assim é a beleza e a riqueza da liberdade
A paz e a justiça, é o voo azul de amigo;
Nem há outro valor, em qualquer parte
Que vença, na honra, tão bom desafio…

21-04-2021
Florentino Mendes Pereira

Via segura da Liberdade

Se sonhas em ser livre deveras
Selecciona deveras caminho certo;
Prefere sempre o bem às guerras
Sorri, se alguém te limita no sucesso…

Na mente, acção e coração,
Prefere sempre o bem ao mal;
O bem inclui ainda a compaixão
Para o Infeliz, do ódio serviçal…

Permite-lhe a experiência do ódio
E consciencializar, de vez, a escravidão
Talvez um dia abandone o pódio
Ao ver o teu livre sinal de compaixão…

Que triste a liberdade para o mal
Escraviza deveras a beleza da pessoa
Quando na hora para o bem acordar
Louvará a sorrir essa hora tão boa…

22-04-2021
Florentino Mendes Pereira

sábado, 10 de abril de 2021

Dia Mundial da Poesia - prémio para o votante

 Feito o sorteio do Totoloto que determinou o número 10 como número da sorte, e sendo que esse número pertence a um dos muitos votos anónimos que não fornecem uma forma de contacto (valida o voto mas não a elegibilidade para o prémio), e sendo que não havia outros votos com terminação em 0; optou-se por ir buscar a terminação do último número da chave (47), sendo assim o premiado foi o comentário número 7.

Parabéns ao Manuel Martins que, muito em breve, receberá o seu prémio.

Obrigada a todos pela participação e pela votação.

Novo livro de Ilda Pinto Almeida

 O novo livro de Ilda Pinto Almeida está incluído num Projecto multi-arte dedicado às causas da Migração.


Este livro, que reúne textos publicados noutros livros relata várias das experiências ligadas à Migração, do lado de cá e do de lá do oceano, da parte do que parte, da parte do que vê partir, as boas e as más experiências, ou seja, "Os dois lados da Migração".

O objectivo desta colectânea é juntar alguns dos textos dos livros “Quando o sol deixa de brilhar” e “Ouro Azul -trajectos memórias e abraços” que fazem parte da minha vida e que trazem à luz um percurso migratório.




Os dois lados da Migração - Colectânea de textos dos livros "Quando o sol deixa de brilhar e "Ouro Azul" + texto bónus -, Ilda Pinto Almeida
Tecto de Nuvens, 2021
78 páginas

Este livro encontra-se à venda exclusivamente em regime de Print on Demand, o seu exemplar será impresso apenas depois de o encomendar. (Depois de clicar na ligação abaixo, terá todas as instruções na nova página que se abrir).

Se vive na Europa comunitária pode encomendar o livro aqui.
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quinta-feira, 8 de abril de 2021

Desafios de autores para autores: Liberdade! (25 de Abril)

 E como anunciado, e repetindo o êxito de 2020, o próximo desafio é dedicado à Liberdade. Até ao final da tarde do dia 24 de Abril, sábado, aceitaremos os vossos poemas, que serão publicados no dia 25 de Abril. Bem a propósito, a forma dos poemas será completamente livre.

Podem participar com um ou mais poemas.
Bom trabalho!