segunda-feira, 5 de junho de 2023

Novo livro infantil prestes a chegar... "Inês e o mistério do Monstro das Meias"

 Muito, muito em breve, vamos poder saber se a nossa Inês conseguiu resolver um intrigante, e muito actual, mistério...


Clique aqui


Inês e o mistério do Monstro das Meias
; Melissa de Aveiro (texto e ilustrações). Tecto de Nuvens, 2023 (Junho)
56 páginas, ilustrações a cores. PVP: 8,99€
Conto infantil.


"De todos os grandes mistérios
Existe um por desvendar
Quando se vai dobrar a roupa
Há sempre uma meia, sem par!

Vasculhamos, vasculhamos....
Mas nada se encontra!
Existe somente uma meia
Onde andará a outra?

Será que ganhou pés?
Onde foi que se escondeu?
Será que foi de viagem?
Ou foi um monstro que a comeu?

Usar meias sem par
É sempre muito complicado!
Um dos pés fica quentinho
E o outro? Gelado."


Preste atenção às promoções de pré-lançamento, muito em breve...


quinta-feira, 1 de junho de 2023

Junho - Infância_ Desafios de autores para autores - TEXTO VENCEDOR-


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Desafio Infância. O Desafio deste mês podia ser uma memória própria, uma ficção, podia ser sobre a infância do autor ou um trabalho dirigido às crianças de hoje, a única condição é que começasse por: "Ser criança é..."

Durante todo o mês de Junho ficarão abertas as votações para o melhor trabalho.(pode ver os prémios em: https://tectonuvens.blogspot.com/2023/05/desafios-de-autores-para-autores-junho.html).
Devem deixar-nos uma forma de contacto (podemos apagá-la antes de publicar ou aguardar que vos seja atribuído um número e depois seguem as indicações para se identificarem e poderem receber o prémio se forem os premiados). Queremos realmente saber o que pensam e qual o texto que mais vos tocou. Como habitualmente, os comentários/votos são monitorizados pelo que não aparecerão de imediato, em particular fora do expediente.

Encerradas as votações à meia-noite o vencedor foi o conjunto de fotos e poema da Ilda Pinto Almeida, numa votação muito participada e com resultados muito próximos. Parabéns à Ilda Pinto Almeida e aos restantes autores participantes.
A quem votou/deixou comentários, fica também o nosso agradecimento,
O sorteio do número da sorte do Totoloto de 1/07/2023 determinará qual o votante (dos identificados) será o vencedor.
Depois autor e votante receberão uma lista dos nossos livros infantis, de onde poderão escolher um título. Com o livro receberão um puzzle Dani e um voucher para a colecção "Petizes Felizes!".

No Totoloto de 1 de Julho o número da sorte foi o 3, a sorteio foram os votantes 3 e 13 (dado o 23 e o 33 não se terem identificado). Saiu o nº 3, pertencente a Gonçalo Menezes. Parabéns!

Por favor, verifiquem onde estão a votar! O voto deve ficar na postagem que tem os textos e não na postagem que anuncia o Desafio. A partir de hoje (03/06) vamos deixar de transferir os votos.
Resolvemos dar uns dias de tolerância, mas continuam os votos no local errado e não vamos transferir mais nenhum.
E, por favor, não apaguem votos ou atribuição de números de votante. Se votaram está votado, não há número limite e os votos são contados antes de serem postados. Tentar apagá-los pela atribuição do número só nos dá o trabalho acrescido de os continuar a recolocar.

(4) Ser criança


Caro Adulto,

Ser criança é tudo menos aquilo que sou. Tu não deixas! Vivo presa ao teu mundo. Certamente, já nasceste com essa altura toda e com com tantos "Ses", "Olha ques", "Sai daí!", "Não grites!", "Não faças isso!", "Não corras!"....
Foste criança? Eu acho que não!
Seria fixe poder brincar! Sei lá... nesta idade deve ser mais divertido! Correr, saltar, rebolar na lama, sujar-me, molhar os pés, comer o resto do bolo da tigela, lambuzar-me com um gelado, jogar à bola (com bola, sem bola) e fingir que posso voar numa vassoura! Mas tu não deixas! Trabalho mais horas do que tu: são as 7h de escola e as fichas para fazer para lá do tempo inteiro, mais fichas nas férias, lições para ler e decorar, como quem decora tudo e não aprende nada! Pelo menos, nada do que é importante! Podia aprender a chorar! Deixas? Só uma vez? Parece-me importante chorar. É quando te digo que estou triste! Já sei, vais dizer-me que não suportas ouvir-me chorar e vais dar-me o telemóvel para a mão! Ou talvez aprender a rir! A rir com verdade! Ai se tivesses tempo para me fazer cócegas, eu iria rir sem parar! Iria saber, finalmente, que ser criança é mais do que pensar num futuro que desconheço e que tu queres para mim.
Já escolheste o castigo de hoje? Se for longo, tens mais tempo para ti, para descansares, porque trabalhas muito... Já eu, trabalho pouco! Ando na escola! E tu achas pouco! Olha, parece-me que a escola não deveria ser um trabalho (como tu dizes)! Eu gostava de gostar da escola!
E, já agora, já escolheste o diagnóstico? No outro dia, ralhaste com a Dra. e disseste que não podia ser aquilo que ela disse. Tu leste na internet, por certo não seria!
Vamos fazer os dois terapia?
Ou preferes, simplesmente, deixar-me ser criança?
Não sei o que pensas, mas eu... Eu gostava de experimentar!

Assinado: Criança em vias de extinção.

Ana Pão Trigo




(3) Ser criança






Ser criança
é ver a magia sem a haver
é ser grande sem o ser
é gostar sem importar
é dizer o que pensa
porque acredita





Ser criança é sentir
que o amanhã é hoje,
que ontem é hoje
e que hoje é brincar.

Ilda Pinto Almeida



(2) Ser criança…


É atravessar o mar num barco de papel,
Em busca de um melhor destino e acreditar que sobrevive;
Saber que é de seu direito a educação, nutrição e vida,
Mas ter o ventre inchado de fome e farinha de mandioca ou arroz.
Sorrir aninhado no colo da mãe
E enfrentar desafios e problemas psicológicos, económicos e ambientais.
Escutar o pai discutindo com a mãe,
As dificuldades do dia a dia,
Ou brincar, num silêncio mudo, horas a fio,
No telemóvel ou na consola.
Aprender com a inteligência Artificial, assistindo à greve de professores,
Ou escutando os ensinamentos dos anciões, sentado em toros de madeira
À sombra do imbondeiro.
Ter autonomia, personalidade e opinião própria, mas também precisar de orientação, afeto e limites.
Ou sobreviver aos dias criando brinquedos de restos de lixo e correndo, descalço nas poças de água sobreviventes às inundações.
Ter acesso à internet e à informação, desenvolver o autoconhecimento e a inteligência socio-emocional, mas ter um olhar perdido de atenção e carinho.
Ser autêntico, criativo e curioso, mas também respeitar a diversidade e a convivência.
Trocar o pião, berlinde, a macaca, os polícias e ladrões por tempos infinitos frente a um écran.
Ter a sorte de nascer aqui e não ali.
Adorar as histórias contadas pelo pai para adormecer
Ou juntar-se ao bando, perdendo o rumo voo.
Exigir brinquedos e roupas de marca
Ou agradecer a roupa e a comida na mesa.
Crescer depressa perdendo a infância ou ficar preso a um complexo de Pinóquio.
Esperar pelo convívio de Natal e rejubilar-se
Ou estar ansioso pelas prendas que abre depressa e são rapidamente esquecidas
No sótão.
Caminhar de mão dada com os irmãos
Ou sofrer com ciúme da atenção dada aos mais novos.
Ir de carro topo de gama para a escola,
Ou percorrer quilómetros a pé ou de bicicleta estejam as condições meteorológicas que estiverem.
Cair e levantar-se seguindo, ou ficando a chorar no caminho.
Soletrar, ler, tocar, desenhar ou nem saber da carta e declaração de direitos.
Abrir os olhos de espanto e tocar a lua
Ou ter o olhar perdido, embaciado, revoltado, sem esperança.
Construir-se na Luz ou quedar-se na Sombra.
Ter a certeza dos pais e avós ou a incerteza do dia seguinte.
Ouvir falar de uma guerra ou falecer com os escombros de uma cidade destruída.
Ter a pele tisnada de sol, sal e mar jorrando sorrisos alvos de Liberdade
Ou obedecer a horários rígidos de atividades extracurriculares.
Começar por sobreviver ao parto num sistema de saúde em franca desgovernação,
À moda do parto caseiro e à circunstância da falta.
Aprender cedo a lutar e a dar valor ou
Acreditar que a tudo tem direito e lhe cairá do céu.
Entender o seu mundo global
Ou restrito ao bairro ou ao acampamento de refugiados de guerra ou migrantes.
Entender o não e sonhar gigante pedalando pelas areias húmidas da praia.
Ser criança no seculo XXI é estar mais focada no bem-estar, menos nos pais, mais independente e com opinião própria e acesso a aprendizagem em metadados,
É ter o propósito de ser simplesmente feliz.

Bastos Vianna


(1) Ser criança...

Ser criança? É ser feliz!
É acreditar em tudo o que se diz!
É ser livre e poder dançar
Sem ter importância se estão a olhar.

É ter sonhos e ir à descoberta
Contar histórias, de mente aberta!
Desvendar o mundo, a cada instante
E não ter tempo de se sentir errante.

Ser criança? É ser verdade.
Ser traquinas, sem maldade
Perguntar, sem ofender.
E tudo querer saber!

É calçar sapatos ao contrário
Inventar palavras sem dicionário
Correr muito, sem parar
Rir depois de se chorar

É ver o mundo de outro prisma
E manter sempre o carisma
Ser-se um poço de esperança
Aliádo à confiança.

Ser criança é crescer
E criança? deixar de ser.
Isso não é bem, verdade!
Somos crianças! Em qualquer idade.

Melissa de Aveiro

terça-feira, 30 de maio de 2023

Prémio Conto Infanto/Juvenil Tecto de Nuvens - Conto Vencedor

 

Tal como foi anunciado aqui, temos estado a receber desde 31 de Dezembro de 2022, candidaturas ao nosso prémio de Conto Infanto/Juvenil.

Como previsto, antes do final da recepção das candidaturas (31 de Maio 2023) estamos a anunciar a totalidade dos membros do júri. - Júri que terá acesso às obras a partir do dia 1 de Junho de 2023 e que, salvo caso de força maior, conta anunciar o vencedor a 13 de Julho de 2023, data do nosso 16º aniversário.

Temos também todo o gosto de anunciar que, para além da publicação do livro, o vencedor terá a ilustração da capa a ser feita pela autora e ilustradora Ana Pão Trigo.


Júri do 1º Prémio Conto Infanto/Juvenil Tecto de Nuvens:


Teresa Cunha - editora da Tecto de Nuvens. Autora.

Pedro Forte - autor do livro "Uma pluma no Natal, e outros contos". Pai e activista de causas ligadas à infância.

Maria do Rosário Cunha - autora com participações em várias colectâneas (e premiada em algumas); professora aposentada do 1º ciclo do ensino básico. Mãe e avó.

1 º Prémio Conto Infanto/Juvenil Tecto de Nuvens: segundo e terceiro lugar

Após uma longa demora em reunir os autores cujos textos foram recomendados para publicação(e ainda há um que não responde... Por favor, nem que seja por cortesia, se lhe mandam emails e sms a dizer que queremos falar sobre o Prémio, responda, nem que seja para dizer que não está interessado.), de termos assegurado que tínhamos suplentes para uma eventualidade, podemos, finalmente, anunciar o 2º e o 3º classificados:

2º Lugar: "Deliciosamente mágicos" de Sofia Silva
3º lugar: "Gustavo e a oficina mágica", de Marta Coruche

Às duas autoras o júri endereça os seus parabéns. Também os seus contos serão publicados individualmente.

Para o público em geral fica a promessa de que nos próximos meses terão excelentes contos para ler em família, seja em publicações individuais, seja em publicações colectivas. Fiquem atentos ao nosso blogue para irem acompanhando as novidades.

Uma última nota:

No seu comunicado de 21/07/2023, antes da divulgação dos resultados, o júri referiu o seguinte:  "Alguns de vós ireis ser contactados para averiguar da possibilidade, após recomendação do júri, de também poderem publicar a vossa história, não como vencedores e com termos ligeiramente diferentes."
Dando seguimento ao Regulamento do Prémio e à recomendação do júri, a Tecto de Nuvens tem estado a tentar contactar os autores dos contos recomendados, com uma dose muito pouco saudável de sucesso. Pedimos aos autores participantes que vejam com atenção as suas contas de email (spam incluído) e nos respondam. Estamos a falar de uma publicação que ainda faz parte deste Prémio.
Agradecemos, pois, a vossa melhor atenção.

Teresa Cunha, Tecto de Nuvens 
31/07/2023

 1 º Prémio Conto Infanto/Juvenil Tecto de Nuvens: conto vencedor


O júri do Prémio Conto Infanto/Juvenil Tecto de Nuvens decidiu, por maioria, atribuir o 1º prémio ao conto LÍRIA E DÁLIO, UMA HISTÓRIA PARA ENTENDER O AMOR, de autoria de Teresa Teixeira. À autora o júri endereça um voto de muitos parabéns!

Brevemente será dada notícia sobre a data da publicação.

O júri, volta a agradecer a participação de todos e a felicitá-los pelo seu grande talento. Nos próximos dias mais autores serão contactados no sentido de se apurar o seu interesse em, seguindo a recomendação dos membros do júri, publicarem os seus contos, ainda que em moldes ligeiramente diferentes do do conto vencedor. Por esse motivo, e para poder ser respeitada a decisão de cada autor não será divulgado, de momento, a quem o júri atribuiu o 2º e o 3º lugares.


Dá o júri deste primeiro Prémio Conto Infanto/Juvenil Tecto de Nuvens por encerrada a sua missão.

Aos 23/07/2023
O júri


E a Tecto de Nuvens, organizadora deste Prémio deixa também o seu agradecimento aos autores e aos membros do júri, bem como à Ana Pão Trigo que fará a ilustração da capa.
E à autora, Teresa Teixeira, endereçamos os nossos Parabéns! A autora foi previamente contactada e os procedimentos legais requeridos no Regulamento foram cumpridos.
Até à próxima!

Teresa Cunha, editora

Mensagem do júri

Antes de fazer o anúncio do vencedor, às primeiras horas do dia 22/07/2023, neste mesmo blogue, o júri entendeu deixar uma mensagem a todos os autores participantes:


Caros autores,

O Regulamento deste Prémio Literário não prevê qualquer tipo de explicação do júri para as decisões tomadas (e não vai haver), no entanto, sendo esta a primeira edição o júri entendeu ser pertinente deixar umas quantas palavras.

Em primeiro lugar o nosso imenso obrigado por uma tão grande e generosa participação, superou, a vários níveis, as nossas expectativas. Literalmente, as vossas participações fizeram este concurso.

Também queríamos salientar que apesar de só termos recebido narrativas, nem todas eram contos; e dos contos que recebemos, nem todos se destinavam ao público infantil, infanto/juvenil ou juvenil. -O género conto (também conhecido por “short story” – pequena história) também se destina a adultos e é um género que está a voltar a despertar interesse. –
Uma boa dica para avaliarem qual o público-alvo correcto é a idade e profissão (inclui estudante) da (s) personagem (s) principal (is). A nossa sugestão, para todos os autores é que revejam com atenção os vossos trabalhos e não devolvam à gaveta um conto destinado a um público mais velho só porque não ganhou um concurso de literatura para os mais novos…

E também aconselhamos a revisão para todos os que participaram apressadamente: faltaram títulos, nomes de ficheiro igual ao título, coerência no nome das personagens; coesão no tempo e/ou espaço; pontuação, grafia… Apreciamos o talento e a imaginação, mas quando temos que desempatar, compreensivelmente, teremos que escolher a obra que está pronta a publicar. Alguns de vós ireis ser contactados para averiguar da possibilidade, após recomendação do júri, de também poderem publicar a vossa história, não como vencedores e com termos ligeiramente diferentes. Isso não invalida que não haja ainda mais histórias merecedoras de publicação, releiam, corrijam, mas não desistam de as publicar e/ou de submeter a outros concursos. Que fique claro que o júri escolheu algumas histórias, não rejeitou as outras.

Por ser a primeira edição também se adequa uma nota de clarificação. Pretendíamos um conto lúdico, com ensinamentos, é claro, que proporcionassem escapismo e imersão para os leitores mais velhos; momentos em família para os mais novos (seja a leitura já na cama, seja enroscados no sofá num momento de lazer). Para além de textos com temáticas para adultos, também nos chegaram alguns textos mais propícios à indução de pesadelos… Também recebemos muitos textos que nos levaram a pensar, enquanto editores e escritores, em apostar num género didáctico em que assuntos mais sérios e mais complicados, são simplificados. – O Regulamento previa-o, mas não exactamente na medida de alguns que nos chegaram. - Os que recebemos fizeram isso brilhantemente e até para nós adultos foram fonte de aprendizagem. É um tipo de literatura que tem lugar noutros momentos do dia, diferentes daqueles que tínhamos idealizado para este Prémio, e daí que não haja premiados de entre esses autores, mas levam um agradecimento especial e uma viva recomendação para que publiquem, mesmo que não sejam contactados por nós ou não o queiram fazer connosco.

E a todos, mais uma vez, o júri expressa um grande agradecimento e louvor pelas vossas participações. Esperamos não ter sido a última vez que lemos coisas vossas.

Aos 21/07/2023

O júri

Nova informação do júri.

Caros autores, 

Mais uma vez o júri foi forçado a reunir e deliberar. Foi-nos chamada a atenção para o facto de mais de dois terços dos autores, nas suas declarações de honra, terem achado que "a obra", "a obra enviada" e similares identificava a participação e legalmente isentava este júri de qualquer conflito futuro. Estão enganados, deveriam ter, como seria óbvio, identificado a obra sobre a qual faziam uma declaração de honra.
Perante isto, ou o júri desclassificava ainda mais obras (e foram muitas as desclassificadas por incumprimento do regulamento - voltaremos a isso noutra ocasião) ou arranjava uma solução.
Vamos, então, pedir aos autores que verifiquem as declarações enviadas e se não tiverem inscrito o nome do conto, façam nova declaração e tenham-na à mão. Quando o júri tiver uma decisão final sobre vencedor e potenciais ofertas para publicação de outros contos, se ao verificarem a documentação desses contos (e já está visto que será uma tarefa demorada, dadas as declarações que serviam de identificação das obras não as identificarem) não encontrarem as declarações conforme o solicitado em Regulamento, será solicitado a esses autores que as voltem a enviar.

Nota: Antes da data de 23 de Julho apenas o vencedor será contactado, os outros autores serão contactados posteriormente. De qualquer das formas pede-se a todos os autores que entre 22 e 25 de Julho se mantenham atentos aos seus telefones e endereços de email.  Muito obrigada.

Aos 18 de Julho, 2023
Teresa Cunha, presidente do júri

Alteração da data para divulgação do conto vencedor:

Caros autores,

O elevado número de participações e a necessidade de o júri avaliar e decidir questões relacionadas com alguns dos contos, levou a que o tempo previsto para a leitura e avaliação das participações fosse superior ao previsto. Assim, para que todos os contos tenham por parte do júri a mesma atenção e dedicação, foi decidido, por unanimidade, adiar a divulgação do conto vencedor para o dia 23 de Julho 2023.
Agradecemos, desde já, a vossa compreensão. Encontramo-nos aqui no dia 23 para anunciar e celebrar o primeiro vencedor do Prémio Conto Infanto/Juvenil Tecto de Nuvens.

Aos 12 de Julho, 2023
Teresa Cunha, presidente do júri.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Novo livro de Joaquim Armindo: "um barco nas ondas do mar - a poesia -"


 E cá está, a partir de hoje acessível para todos e nos locais habituais* o novo livro de Joaquim Armindo, uma recolha de poesia e prosa poética que escreveu ao longo dos anos. Alguma ainda inédita, outra já publicada.


um barco nas ondas do mar – a poesia - ; Joaquim Armindo

156 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023 (Maio) PVP 12,00€


“O Armindo já publicou diversos livros (…). Desta vez andou “a arrumar a casa” para os netos e traz-nos neste seu novo livro um barco com diferentes ondulações, mares da praia de Francelos e de longínquas descobertas íntimas, do «amor profundo do descobrimento», poemas recentes e revisitação de antigos, nos quais já então despontava o seu omnipresente sentimento religioso; prosas memorialistas do percurso da infância, da guerra, dos amores e do futuro, dele e nosso (…)”.

In Prefácio


sexta-feira, 12 de maio de 2023

Desafios de autores para autores: Junho - Infância

 

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Desafio Infância. Em prosa, em verso, em foto, numa frase, como entenderem. Pode ser uma memória própria, uma ficção, pode ser sobre a vossa infância ou um trabalho dirigido às crianças de hoje, a única condição é que comece por: "Ser criança é..."
Podem participar com mais do que um trabalho.
Receberemos trabalhos até ao final do dia 31 de Maio. Os trabalhos serão publicados no blogue no dia 1 de Junho, Dia Mundial da Criança. Durante todo o mês de Junho ficarão abertas as votações para o melhor trabalho.

O prémio para o texto mais votado e para o comentário/voto sorteado será um livro infantil escolhido a partir de uma lista disponibilizada por nós +  1 puzzle Dani e 1 voucher com desconto de 10% em qualquer dos livros da "Colecção Petizes Felizes!". 

domingo, 23 de abril de 2023

Desafios de autores para autores: Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor - TEXTO VENCEDOR -

 

Cartaz oficial da DGLAB que presta homenagem a alguns autores portugueses, cujos centenários de nascimento se assinalam: Eduardo Lourenço (1923-2020); Eugénio de Andrade (1923-2005); Mário Cesariny (1923-2006); Mário-Henrique Leiria (1923-1980); Natália Correia (1923-1993); Urbano Tavares Rodrigues (1923-2013).

Findas as muitas votações e alguns comentários, que muito agradecemos, já temos um vencedor, o texto "Palavras que se escrevem" de Ilda Pinto Almeida.  Para ela, os nossos muitos parabéns!
Usando o número da sorte do sorteio do Totoloto do próximo sábado, dia 3, vamos ainda premiar um dos votos/comentários. Por esse motivo vamos dar até ao final do dia de sexta-feira, dia 2, para os votantes que ainda não o fizeram, se identifiquem usem os contactos fornecidos na validação dos votos.
A partir do dia 5 de Junho faremos os envios deste passatempo e do relativo ao livro "Memórias da Escola", pelo que se houver pessoas duplamente premiadas os prémios seguirão juntos.
Parabéns a todos e continuem a defender esta causa.

Sorteio do votante: o sorteio de 3/06/2023 do número da sorte do Totoloto deu 1, dado não termos nenhum votante identificado para o nº 1, foram a sorteio o 11 e o 31 (votantes identificados), no nosso sorteio o número vencedor foi o 31. Parabéns, então, para o António Jorge Menezes! Na próxima semana receberá os seus dois exemplares do livro.
Obrigada a todos pelos vossos votos e comentários.

Dia Mundial do Livro

O desafio para este mês é livre, um pequeno texto, com menos de 20 linhas (a referência que demos aos autores foi uma folha A5, e mais tarde demos uma tolerância de 5 linhas, mas dependendo das fontes que cada autor escolheu originalmente para os seus textos, alguns poderão parecer maiores do que outros) sobre o que cada autor quisesse, fosse um livro que o tivesse marcado, um pequeno conto da sua autoria, um pensamento; o início de um livro que planeiam escrever (ou já escreveram, mas ainda não publicaram)...
Neste dia, em prosa, celebraremos a palavra escrita como forma de comunicação, de expressão de sentimentos, de companhia, de forma de viajar (pela memória, por exemplo), etc.
Devido à actual leva de censura e purga dos livros de vários autores, foi-nos perguntado se poderiam falar sobre isso num mês em que também se celebra o 25 de Abril, foi autorizado.
Assim os textos andam pelo pressuposto do efeito da palavra escrita como veículo de comunicação e de viagem pela memória e pelos direitos do autor, começando pelo da liberdade de expressão, que também são celebrados neste dia.
Até ao final do mês de Maio vamos ter votações e comentários abertos ao público (podem votar e comentar em simultâneo ou podem fazê-lo em separado ou fazer apenas uma das coisas). Devem deixar-nos uma forma de contacto (podemos apagá-la antes de publicar ou aguardar que vos seja atribuído um número e depois seguem as indicações para se identificarem e poderem receber o prémio se forem os premiados). Queremos realmente saber o que pensam e qual o texto que mais vos tocou. Podem votar quantas vezes quiserem, mas, por favor, moderação e bom senso, queremos saber qual o texto que vos agradou mais e não assinaturas de cruz a pedido do amigo (não dignifica nenhum dos autores participantes, em particular o que parece favorecido...). Como habitualmente, os comentários/votos são monitorizados pelo que não aparecerão de imediato, em particular fora do expediente.
Tanto o texto mais votado como o comentário/voto cujo número for sorteado receberão dois exemplares do livro: Em tons de Valsa aguarela-fogo - São dois exemplares porque queremos estimular a leitura e a partilha. Farão o favor de oferecer o segundo exemplar a alguém que o aprecie.



Em tons de Valsa aguarela-fogo – Colectânea de ContosVários autores
128 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2017 PVP 10,00€ 

Dez autores, quinze contos para todos os gostos e para todos gostarem… Estórias baseadas em factos reais, contos fantásticos, contos infantis e tudo aquilo que possa estar entre estas classificações… Contos para entreter, contos para aprender, contos para meditar e (porque não?) contos para contar… Leia e divirta-se! –

 A propósito do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, num momento em que bibliotecários e editores estão a ser pressionados para um uso de censura em relação a autores, temáticas e conteúdos dos livros; numa ocasião em que se reescrevem livros para satisfazerem/não ofenderem certas sensibilidades, lembramos que estas iniciativas não só desvirtuam os textos originais e, como tal, os seus autores, também a liberdade dos leitores está posta em causa, não estão a ter acesso à voz do autor, mas sim de um qualquer censor a decidir pelo leitor o que este pode ou não ler, que ideias consegue perceber e, mais importante, tirando-lhe o direito de discutir o livro tal e qual como o autor o concebeu. 
É também uma grave violação dos direitos do autor...
Se o autor não é livre para mostrar a sua visão única do livro, se o autor não é livre para registar a sua vivência, se o autor não é livre para ser criativo com conteúdos e com a linguagem, é a Cultura e a História que se ressentirão, serão gerações que irão receber versões da História que serão corrigidas consoante a tendência da época...
Teresa Cunha, editora


(5) Liberdade /a/o/Agatha Christie/as/ Onde foste ter?



Ser inclusivo/a diz-se da liberdade. Uma liberdade de restrições infinitas, geradas pela liberdade que as gerou. Dou por mim, muitas vezes, a ler e a reler textos aos solavancos, como se fosse desnorteada numa rua cheia de lombas e supressões. Abolimos o lápis azul para, anos mais tarde, riscá-lo do mapa, riscá-lo da história… riscar a história, riscar o mapa, riscar a liberdade do mapa e da história. Podemos ousar ser livres, desconsiderando todo o percurso que fizemos até então? Tudo se encaminha na direção de uma perfeição ilusória que procura anular fronteiras, colocando barras infinitas entre homens e mulheres, entre palavras antigas e palavras modernas, entre o ontem e o hoje.
A minha liberdade não tem (a) barra (o)… mas tem história! Tem canhões e tem um hino que choro a cantar. Não se trata de uma liberdade barra barra. Trata-se de uma liberdade que não limita a minha existência aos vocábulos que uso para me expressar. Trata-se de uma liberdade que me permite expressar-me. Ponto final, sem barra barra. Trata-se de estar como aluna, numa frase sobre um grupo de alunos, sem me sentir menorizada. Porque não somos as palavras físicas, somos o conteúdo das palavras e não temos dúvidas sobre o conteúdo destas! Porque não somos o passado, somos o presente com um passado que nos trouxe até aqui. Porque não somos os livros de ontem revistos para o amanhã. Somos os livros de hoje porque lemos os livros de ontem. E os livros de hoje serão os de ontem, amanhã também. Vamos reconstruir, suprimir, para que, no futuro, não saibamos de onde viemos, como aqui chegamos? Sabemos, pelo menos, para onde vamos?
Liberdade/a/o/Agatha Christie/as/onde foste ter? Será legítimo reescrever o que outro alguém pensou, tendo por base a sua época, a sua cultura, as suas aprendizagens, sem conhecer o futuro? Será o hoje o carrasco de ontem, que pretende cegar o amanhã, em nome de uma liberdade de exclusões que se pretende inclusiva?
A liberdade faz-se de causas, de lutas, de conteúdo e de história… de história também.

Ana Pão Trigo

(4) Censura literária - Geral


A liberdade de expressão é um direito fundamental, reconhecido universalmente, que permite que as pessoas possam expressar suas opiniões, pensamentos e ideias sem restrições ou censura. Para um escritor, essa liberdade é ainda mais importante, pois é através da escrita que ele pode transmitir a sua visão de mundo, as suas críticas, as suas análises e as suas histórias e a sua individualidade ou mesmo tom de escrita.
No entanto, a liberdade de expressão do escritor muitas vezes é limitada por diversos fatores. Um deles é a censura, que pode vir tanto do Estado como de indivíduos ou grupos que se sentem ofendidos ou ameaçados pelas ideias do escritor. Isso pode levar à pudor, perseguição do escritor e a sua difamação e injúria, padronizando e limitando a literatura e a criatividade do escritor.
Por outro lado, a liberdade de expressão do escritor também pode ser benéfica. Ela permite que ele possa abordar temas polêmicos e controversos, provocar reflexões e debates, e trazer à tona questões sociais, políticas e culturais que muitas vezes são invisibilizadas pelos Mídias tradicionais.
Além disso, a liberdade de expressão permite que o escritor possa explorar diferentes estilos e formas de escrita, experimentar novas técnicas literárias e criar obras mais inovadoras e criativas.
Em resumo, a liberdade de expressão é fundamental para que o escritor possa exercer plenamente sua arte e transmitir suas ideias e visões de mundo. No entanto, é importante que essa liberdade seja exercida com responsabilidade e ética, de forma a respeitar os direitos e a dignidade de todos os indivíduos.

Bastos Vianna

(3) Censura literária - O meu caso


Hoje apetece-me falar num assunto que pontualmente toca a quem escreve...A Liberdade de Expressão. Felizmente fui criado num país sem censura e nunca me senti privado de tal, nem mais tarde, já noutro país e como escritor de artigos profissionais senti alguma pressão - agradeço aos RH e revisores de todas a revistas e Jornais que me têm acompanhado nessa jornada. Enquanto autor, também nenhuma editora alguma vez me censurou qualquer texto, frase, palavra - agradeço a todas. Todos os meus livros resultam de mundividência e em sequência mesclam factos vividos, reais e ficção resultante da criatividade e contexto.
Uma única vez fui censurado e logo por um familiar que ou desconhecia ou pretendia esconder, fechando os olhos, factos que entendeu como falta de pudor, mas que refletem., exclusivamente um modo de estar e de vida em determinada época e justificam a minha própria existência. Outros que relata, tratam-se de meras ficções na linha da estrutura da crónica.
No caso em que fui censurado, eu próprio, a minha existência nesta vida é a prova factual relevante o resto é puro "nonsense" e "esconder a cabeça na areia".

Bastos Vianna


(2) TEMPO 

(Baseado na Bíblia, em Eclesiastes 3:1-8)

Para que a luz brilhasse no céu: Deus fez o dia em oposição à escuridão da noite, e vice-versa, ou seja: a noite em oposição ao dia. E, debaixo do sol: há tempo de afastar, e há tempo de chegar perto, e ainda há tempo de chegar longe.

Debaixo do sol há tempo para tudo, assim como há tempo para tudo debaixo da lua.
Há tempo de chuva e há tempo de sol; há tempo de fechando os olhos: estar deitado e dormir, e há tempo de abrindo os olhos: estar acordado, e levantado: estar de pé; há tempo de trabalho e há tempo de folga: distração, de ócio e de lazer; há tempo de vestir e há tempo de despir; há tempo de início, princípio e de começo e, há tempo de fim, de terminar e de acabar; há tempo de aprender e há tempo de ensinar; debaixo do sol: há tempo de trevas e há tempo de luz: há tempo de ler e há tempo de escrever.
Debaixo do sol há tempo para toda a Obra, e para descansar dela debaixo da lua: há tempo real e há tempo de sonhar; há tempo de dizer olá e há tempo de dizer adeus; há tempo de brincar e há tempo de levar a sério; há tempo de perguntar e há tempo de responder; há tempo de dizer que sim e há tempo de dizer que não… 
Timóteo Pernas

(1) PALAVRAS QUE SE ESCREVEM

[Neste dia, em prosa, celebraremos a palavra escrita como forma de comunicação, de expressão de sentimentos, de companhia, de forma de viajar pela memória.]

A palavra falada tem a tendência a ser esquecida porque é imediata, local e genérica. Já a palavra escrita requer formalidade, há um cuidado acrescido ao escrever aquilo que se ouviu para que não venha a esquecer, e com isso, o significado de cada palavra é mais pensado, tem mais conotação…

É janeiro e a D. Chiquinha encontra-se na cabeleireira e conta como o seu cabelo continua em queda drástica. Ela explica como resolveu pedir uma consulta, telefonando para o consultório do médico, conceituado no assunto, que a cabeleireira lhe recomendou. Ela liga e atende a recepcionista.
- Boa tarde! Quero marcar uma consulta.
- O que é que a senhora sente?
- Tenho bastante comichão e o meu cabelo está a cair como se não houvesse amanhã.
- Um momento! Só há disponibilidade para Julho, está interessada?
- Julho?!
- Sim! Cancelo?
-- Poça, ainda não marquei e já quer cancelar? Com tanta espera quando chegar ao dia da consulta já vou de pescoço erguido como uma águia careca. Se a consulta fosse assim tão rápida como a menina, com certeza que ainda ficava com estes raros pelos no sítio.

Ilda Pinto Almeida

terça-feira, 18 de abril de 2023

Promoção especial "O Marquês Barão de Alvito" - De 17 a 23 de Abril 2023 -


Apresentação do livro de Alexandra Forjaz "O Marquês Barão de Alvito" dia 22 de Abril de 2023, pelas 15 horas, na Biblioteca de Alvito, no âmbito da feira do livro, a realizar de 20 a 23 de Abril de 2023, e com a apresentação a cargo da também autora Maria Saraiva de Menezes.
Se é um das muitas pessoas que já adquiriu este livro pode aproveitar para o autografar e para trocar impressões com a autora. Se ainda não tem o livro é uma boa ocasião para o adquirir ao especialíssimo preço de 13€ (o PVP é de 18€).
No entanto, se não tem a oportunidade de viajar até Alvito, não fique desapontado. Vamos também, na Tecto de Nuvens, celebrar a tão ansiada apresentação do livro (que teve lançamento em Abril de 2020, ocasião em que o mundo, quase literalmente, parou...) mantendo de 17 a 23 de Abril (Dia Mundial do Livro) o mesmo preço que o livro terá na Feira (o livro também estará à venda na Biblioteca no dia da Apresentação).

O Marquês Barão de Alvito - Apontamentos sobre a vida da última geração de encartados. -; Alexandra Forjaz

252 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2020 (Abril)
PVP: 18 €  5€ de desconto: 13,00€ + oferta de portes na compra de 2 ou mais exemplares (podem ser enviados para até 2 moradas diferentes) * ou com a compra de um outro artigo.

Monografia, sob a forma de ensaio, resultante da análise e estudo documental sobre os Barões de Alvito, nomeadamente, o último Marquês Barão de Alvito, D. José; antepassados da autora. Este trabalho de investigação da história familiar permitiu responder a algumas dúvidas sobre o destino deste património familiar, e levantou mais umas quantas questões para investigações futuras.

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