Páginas
- Página inicial
- Votação para o texto favorito do livro "Uma viagem de férias"
- Votação para o texto favorito do livro "Contos Contados e Encantados..."
- Votação para o texto favorito do livro "Memórias de Natal"
- Votação para o texto favorito do livro "Um Postal de Natal!"
- Votação para o texto favorito do livro: As 15 Primaveras
- Votação para o texto favorito do livro "Natal ao borralho"
- Votação para o texto favorito do livro "Na areia de uma praia qualquer"
- Votação para o texto favorito do livro "A história que eu queria contar..."
- Votação para o texto favorito do livro "Um cheirinho a Natal"
- Votação para o texto favorito do livro "O Baloiço"
- Votação para o texto favorito do livro "As Flores do Meu Lindo Jardim"
- Votação para o texto favorito do livro "A Prendinha de Natal"
- Votação para o texto favorito "Uma manhã na praia"
- Texto favorito da colectânea "O Nascer do Sol"
- Votação para o melhor texto da colectânea "Desses Poetas por aí..."
- Votação para o texto favorito do livro "Natal, Natais"
- Votação para o melhor texto da colectânea "Pirilimpãopum"
- Votação para o melhor conto da colectânea "A Árvore de Natal e o Presépio"
- Votação para o melhor conto da Colectânea: "Em tons de Valsa aguarela-fogo..."
- Votação para o melhor texto da Colectânea "Olhar de Amor"
- Votação para o melhor texto da Colectânea "Vamos C...
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
Calendário de Advento - Desafio de autores para autores
Calendário de Advento
Muito populares, em vários formatos, com diferentes ofertas, são daquelas tradições universais e intemporais.
O que propomos de 1 de Dezembro até ao dia 24 (de manhã) é ter prendinhas para os leitores do blogue. Em qualquer dia podem enviar-nos um texto (poesia ou prosa); um pensamento, um desenho, uma fotografia, etc., alusiva ao Natal. Os trabalhos serão colocados à medida que chegarem e as participações são ilimitadas. A vossa criatividade e espírito natalício serão o limite: se acabaram de decorar a casa e acham que esta merece uma foto, pode ser essa a vossa contribuição do dia. Também podem fotografar os vossos doces de Natal; partilhar um pensamento, uma ideia daquele dia...
Se conseguirem fazê-lo com qualidade para partilhar também podem fazer participações em vídeo e áudio.
Podem participar quantas vezes vos apetecer.
De um modo completamente aleatório, vamos escolher uma participação para receber uma prenda. Se houver comentários, usando o mesmo método que para as participações, escolheremos também um para uma prenda, desde que o autor do comentário nos forneça um endereço de email válido.
Pode ver os restantes detalhes em: https://tectonuvens.blogspot.com/2020/11/desafios-de-autores-para-autores.html
PRÉMIOS FINAIS:
Usando o número da sorte do sorteio do Totoloto de 2 de Janeiro de 2021, o número 5, colocou-se a sorteio todas as participações com o número 5 ou a terminar em 5. O número sorteado foi o 5 que corresponde ao poema "Natal, sem meia-noite", de Florentino Mendes Pereira, que é assim o feliz contemplado com o exemplar em capa dura do livro "Um cheirinho a Natal".
Por sorteio simples dos 3 comentários que este passatempo teve, o número 2 foi o número obtido pelo que o comentário nº 2, de Jorge Menezes, vai também receber um exemplar de capa dura do livro "Um cheirinho a Natal".
E porque tinha ficado a "ameaça", sorteamos mais uma participação para receber um livro, desta vez a edição em capa mole do livro "Um cheirinho a Natal". O número sorteado foi o número 23, "Natal 2020" de Dulce Sousa.
Durante a próxima semana os premiados serão contactos e proceder-se-á ao envio dos respectivos prémios.
A todos os premiados os nossos parabéns e a todos os que participaram o nosso agradecimento.
Continuação de Festas Felizes!
3º comentário premiado
E não há duas sem três e também agora não foi necessário sorteio... O comentário número 3 (único deste bloco) ganhou o primeiro creme para mãos da Yves Rocher disponível para oferta. A participante IPA vai receber, muito em breve, a sua prenda. Muitos parabéns e muito obrigada pela sua participação.
Este foi o último sorteio com a atribuição do creme para as mãos.
Com o número da sorte do sorteio do Totoloto de sábado, dia 2 de Janeiro de 2021, atribuiremos o prémio para a participação no calendário e também para o comentário (dada a escassez de comentários, pode não haver nenhum com número ou terminação igual ao número da sorte, pelo que poderemos ter de fazer o sorteio de forma ligeiramente diferente).
Dia 24
Feliz Natal!
E fecha este calendário de Advento. Muito obrigada a todos pelos trabalhos enviados. Continuamos a aceitar comentários (que podem vir a ser premiados) até ao dia 30 de Dezembro 2020.
Votos de Festas Felizes para todos.
Dia 23
(26) Pequenos mimos e lembranças
Teresa Cunha
Dia 22
(25) Mistério de Natal
Foto de Ilda Pinto Almeida, Novembro de 2020 |
Quando a autora Ilda Pinto Almeida foi, em família, em busca das árvores de Natal, deparou-se com este estranho mistério...
As árvores têm pernas? E se sim, esta foge ao destino de ser uma decoração de Natal ou é já, fruto dos tempos, uma árvore encomendada online e que se entrega ao domicílio, pelo(s) seu(s) próprio(s) pé(s)?
Por outro lado, com a Moda a aderir às máscaras, será que este é um modelo verde (ecológico) com capuz incluído?
E sendo que tudo isto se passou nos Estados Unidos, será que era uma celebridade a tentar passar despercebida?
Mais grave de tudo é que tendo a autora comentado com as netas o estranho fenómeno, a árvore ao passar por elas soltou uma gargalhada!!! Mistério...
Dia 21
2º comentário premiado
Mais uma vez, não foi necessário sorteio... O comentário número 2 (único deste bloco) ganhou o primeiro creme para mãos da Yves Rocher disponível para oferta. O participante A J Menezes vai receber, muito em breve, a sua prenda. Muitos parabéns e muito obrigada pela sua participação.
O próximo sorteio será no dia 30 e dirá respeito aos comentários publicados entre hoje e o dia 30.
Participe!
Dia 20
(24) Luzes e cores em contagem decrescente para o Natal
Em contagem decrescente para o Natal e para a aceitação de textos e/ou imagens. A casa brilha em reflexo das cores, das luzes e de todo um ambiente de expectativa, num misto de antigas com novas tradições.
Feliz Natal!
Teresa Cunha
Dia 19
(23) NATAL 2020
Como pode ser natal?
Esta data divinal
Perdeu o ritmo, a cor
Parece não ter valor!
Pois que um vírus afinal
Sem tamanho ou visão
Fez do natal confusão!
Afastou a nossa gente
No terror... e não contente
Ameaça tanta gente
Neste mundo global!
Nunca vi nada igual!
Foram-se os beijos, o abraço
Meu Deus! Tanto cansaço!
Sempre que saio à rua
Parece que o perigo espreita
A vida é uma secura
Quando acaba esta maleita?
Teimam os olhos em sorrir
Panaceia que está a vir
Acabar com este mal!
Que se junte ao amor
Para que acalme a dor
E ninguém seja indiferente
Na ajuda ao semelhante
Que sempre seja natal!
Aproximava-se a Noite de Natal
E a menina, nos seus cinco anitos,
Esperava que o dia terminasse, impaciente,
Para que o seu sonho se tornasse real.
Era obediente, rezava e sobretudo
Sonhava com a sua linda boneca!
Foi com grande emoção
Que colocou o seu melhor sapatinho
Sob a chaminé, em cima do fogão.
Manhã cedo, ansiosa, correu para a cozinha
Já imaginando a sua linha bonequinha!
Mas… oh… que grande desilusão!
Dentro do sapatinho só um pequeno lencinho!
Triste e chorosa atirou o lenço ao chão.
Apressada, a mãe apanhou o lencinho
Que tinha nele preso um lindo e fino anelzinho.
-Que me importa, soluçava ela,
Não era o anel que eu queria,
Pois só a linda boneca me traria alegria! -
Cruzando os bracitos sobre o peito
Embalava o presente, em pensamento,
Que a realidade cruel, agora tinha desfeito.
Abraçando-a a mãe, comovida,
Prometeu que no próximo Natal
Ela teria a sua linda boneca,
Tão linda que não haveria nenhuma igual!
Conformada, voltou de novo a sorrir.
Agora era só esperar e nunca mais desistir
De começar de novo a sonhar…
Fica bem,
Em ambiente de Natal
A novidade do Menino…
Nasce ao pé de um e outro animal
Em noite de muito frio…
E, as gentes, aceitam clima polar
Lembrando a Jesus nascido
No coberto de Belém
Sem agasalho quentinho
E de lareira também…
Muito admiro
Como o povoléu cristão
Na Europa, ao menos,
Soube conjugar o nevão
Com o Natal de Jesus Menino…
Em aldeias da Beira
Prestam-se a fazer a fogueira
Para os pobres sem lareira
Aquecerem os pés em rodopio
A louvarem a Deus Menino…
A neve é alvura natural
Que as brancas nuvens dos altos
Como dom, na época de Natal,
Abrem cabazes de flocos alvos,
Para qualquer criança brincar…
E quando não aguenta mais o frio
Volta outra vez ao convívio
Junto do lar familiar ou vizinho
Para, de novo, acalentar…
Esta data divinal
Perdeu o ritmo, a cor
Parece não ter valor!
Pois que um vírus afinal
Sem tamanho ou visão
Fez do natal confusão!
Afastou a nossa gente
No terror... e não contente
Ameaça tanta gente
Neste mundo global!
Nunca vi nada igual!
Foram-se os beijos, o abraço
Meu Deus! Tanto cansaço!
Sempre que saio à rua
Parece que o perigo espreita
A vida é uma secura
Quando acaba esta maleita?
Teimam os olhos em sorrir
Panaceia que está a vir
Acabar com este mal!
Que se junte ao amor
Para que acalme a dor
E ninguém seja indiferente
Na ajuda ao semelhante
Que sempre seja natal!
Dulce Sousa
Dia 18
Com o Google de saúde ainda muito periclitante (sabe-se que se enviou, não se sabe se chegou ao destino; chegam-nos emails mas não sabemos se são todos... - se enviou algum trabalho e não obteve resposta, experimente contactar-nos pelo email: tectodenuvens@hotmail.com ou geraltectodenuvens@gmail.com) continuamos a prestar homenagem aos vencedores dos votos do público nas colectâneas de Natal, em poesia (os contos são bastante longos, pelo que, por agora, ficamos apenas pelos vencedores de poesia). Hoje temos o texto vencedor da colectânea de 2018, "Natal, Natais".
(22) Já nasceu o Deus Menino
Sigo a estrela até ao destino
Tal qual um peregrino,
Lá longe toca o sino
Já nasceu o Deus Menino.
Ao doce som do violino
E de um brilho cristalino,
Neste espírito natalino
Já nasceu o Deus Menino.
Ser indefeso e pequenino
Milagre, esperança e fascino.
Traz a salvação, imagino!
Já nasceu o Deus Menino.
Fruto de um amor divino,
Amor eterno e genuíno
Por todo o mundo um só hino:
- Já nasceu o Deus Menino!
- Já nasceu o Deus Menino!
Dia 17
Ainda em estranhos dias Google...
Lembramos o texto vencedor da votação do público da nossa primeira colectânea de Natal "Vamos Celebrar!". A colectânea deste ano - "Um cheirinho a Natal" , que também é de poesia, está à venda, desde o dia 17 de Novembro, indo já numa segunda tiragem após ter esgotado a primeira ainda no pré-lançamento, se ainda não comprou ainda vai a tempo de comprar para este Natal (tanto na nossa loja online, por contacto directo por mail ou telefone, e nas principais plataformas online nacionais e internacionais); se já comprou, não se esqueça de votar no seu texto favorito.
(21) Sonho Desfeito
Aproximava-se a Noite de Natal
E a menina, nos seus cinco anitos,
Esperava que o dia terminasse, impaciente,
Para que o seu sonho se tornasse real.
Era obediente, rezava e sobretudo
Sonhava com a sua linda boneca!
Foi com grande emoção
Que colocou o seu melhor sapatinho
Sob a chaminé, em cima do fogão.
Manhã cedo, ansiosa, correu para a cozinha
Já imaginando a sua linha bonequinha!
Mas… oh… que grande desilusão!
Dentro do sapatinho só um pequeno lencinho!
Triste e chorosa atirou o lenço ao chão.
Apressada, a mãe apanhou o lencinho
Que tinha nele preso um lindo e fino anelzinho.
-Que me importa, soluçava ela,
Não era o anel que eu queria,
Pois só a linda boneca me traria alegria! -
Cruzando os bracitos sobre o peito
Embalava o presente, em pensamento,
Que a realidade cruel, agora tinha desfeito.
Abraçando-a a mãe, comovida,
Prometeu que no próximo Natal
Ela teria a sua linda boneca,
Tão linda que não haveria nenhuma igual!
Conformada, voltou de novo a sorrir.
Agora era só esperar e nunca mais desistir
De começar de novo a sonhar…
Maria do Rosário Cunha, 2016
Dia 16
(20) Artes Natalícias
Enquanto esperamos que, também, no mundo Google se retome a normalidade, aproveito para partilhar uma nova arte que experimentei de feriado a feriado, já este mês de Dezembro: pintura ou bordado com diamantes. Na verdade são pequenos brilhantes coloridos que se aplicam, um a um, para se obter um desenho. A fotografia não faz jus ao seu brilho (aliás, o brilho intenso dificulta a fotografia), mas, neste caso, fica-se com uma ilustração em que parece que está a nevar...
É um bom antídoto para contrariar confinamentos, recolheres obrigatórios e afins.
- A moldura é simplesmente veludo autocolante aplicado em K-line. -
Teresa Cunha
Dia 15
(19) Prendas de Natal
Duas prendas de Natal, recém terminadas e prontas para ir para os sapatinhos. Dois quadros em forma de bolas de Natal, feitos em ponto cruz.
Teresa Cunha
Dia 14
(18) Beleza do Natal
Muito temo que alguma gente
Moços ou moças, adultos ou crianças
Fique só em cor de Natal atraente
Sem sentir em si, a luz sem fronteiras
Por igual, a quem a atracção do Menino,
Nascido no presépio e sem abrigo
Desperte, no coração de alguém, rico
Compaixão esmoler pelo pobrezinho…
Há certezas infinitas no Natal:
Oh a grandeza do corpo humano…
Pois o Menino Jesus vem alertar
O valor infantil, ímpar e soberano…
Cada qual, nascido de pai e mãe
Tem destino de transição nesta esfera;
É o Natal que denuncia também:
Os homens nascem, o fim é além terra…
A grandeza do Natal advém do Menino
Abrindo a cada qual fortunas mais belas;
O natal da criança é um projecto divino
Abre-se o Natal-Belém de novas estrelas…
A nossa origem como de qualquer criança
É projecto que ultrapassa o seu Natal;
O Menino Jesus vem esclarecer a mudança
Quem no mundo nasce, é ser imortal…
Temo que o Natal se torne vazio
Logo que se apaguem os festejos;
Olvido célere da Palavra do Menino
É aluvião diário de vírus e medos…
Que me proteja a Mãe do Menino
A Mãe geratriz do homem todo…
Se de mim A tiver bem pertinho
Serei feliz cada Natal e Ano Novo…
10-12-2020
Florentino Mendes Pereira
Dia 13
(17) Imaculada…
Natal… Ano Novo…
É anomalia histórica,
Fora de ameaças bélicas;
O vírus e medical oratória
Provoca o mês das festas…
Se ele se mostrasse à gente
Fugia logo da sua ameaça…
Ou, tiro de arma, de frente,
E tombava morto na praça…
É invisível como o mal
- O ódio incrível a alguém;
Mói, mói, a lucidez mental
Morre, a gerar tal desdém…
A mente é até bem capaz
Dos limites da pandemia aceitar;
Entre nós, sempre, festa e paz…
Invejas maléficas, - é de reprovar…
O homem é de energia imensa
No planeta, tem vocação infinita;
Se alguém organiza a sua defesa
Enche o coração de sabedoria.
Natal, é o homem em crescimento
Ano Novo, se difundir o seu sorriso;
Imaculada, limpo em cada momento,
O Amor de Mãe, tem o nome de filho.
08-12-2020
Florentino Mendes Pereira
Dia 12
(16) Chegou a neve…
Nem tarde, nem cedo:
Aconteceu já em tempos
Também, no mês de Dezembro.
Na cidade de Tondela,
Em dia de feira,
Por norma, à segunda-feira
Ficou fria e de neve cheia…
Aconteceu já em tempos
Também, no mês de Dezembro.
Na cidade de Tondela,
Em dia de feira,
Por norma, à segunda-feira
Ficou fria e de neve cheia…
Jovens, idosos e crianças
Foram surpreendidos por ela
E, a tremer de frio, nas ruas
Não se mantinham na conversa;
Saudavam-se, depressa
E corriam, a correios e mercados,
Para voltar, asinha, à lareira…
Foram surpreendidos por ela
E, a tremer de frio, nas ruas
Não se mantinham na conversa;
Saudavam-se, depressa
E corriam, a correios e mercados,
Para voltar, asinha, à lareira…
Fica bem,
Em ambiente de Natal
A novidade do Menino…
Nasce ao pé de um e outro animal
Em noite de muito frio…
E, as gentes, aceitam clima polar
Lembrando a Jesus nascido
No coberto de Belém
Sem agasalho quentinho
E de lareira também…
Muito admiro
Como o povoléu cristão
Na Europa, ao menos,
Soube conjugar o nevão
Com o Natal de Jesus Menino…
Em aldeias da Beira
Prestam-se a fazer a fogueira
Para os pobres sem lareira
Aquecerem os pés em rodopio
A louvarem a Deus Menino…
A neve é alvura natural
Que as brancas nuvens dos altos
Como dom, na época de Natal,
Abrem cabazes de flocos alvos,
Para qualquer criança brincar…
E quando não aguenta mais o frio
Volta outra vez ao convívio
Junto do lar familiar ou vizinho
Para, de novo, acalentar…
E só depois de muito brincar
Volta, alfim, ao seu ninho
E, sem perceber, vai acabar
A rezar… a rezar… a dormitar.
Jamais a história reza
Que fausto exclusivo, em Liturgia
Seja abafado pela pandemia,
E Dezembro, pleno de incerteza…
Mãe única, na história do planeta
Na selecção divina da natureza
Pelo vírus, tal solenidade seja,
Quem foi de qualquer vírus liberta…
O mundo, de há muito principiou,
Em falsa giratória, de feição inversa;
Políticos e cientistas em conversa…
Igreja, já para o real colapso alertou…
Parece até que a vida da Liturgia
Passou aos subterrâneos das Catacumbas
Os inimigos não trazem armas à vista
E descem muitos, a diário, às tumbas…
Imensos cristãos cultivam a sua fé
Entre riscos e ameaças da pandemia
Na certeza de Deus palmilham a pé
Sobre vírus e riscos; o arrojo desafia…
Oh Senhora Mãe, única e Imaculada
Livra-nos do vírus fatal e eterno;
Se sucumbimos aqui a morte alada
Só em Ti, sem fim, Teu amor materno…
A alegria cheia de frio e neves
Que vivi sempre em Dezembro
E aquecia as ruas de presentes
Em cestos verdes e vermelhos
E outros de muito jeito;
Virou, neste ano, de repente,
Para larga tristeza e medo...
Afastou a gente da afeição:
É que o vírus ameaçador
Onde encontra dois, em leilão,
Troa ali e a caminho
Com silêncios de trovão
Ameaça, de óbito imprevisto,
Ao negligente ou folgazão...
Opta a gente,
Também jovens e crianças,
Por se fechar no gabinete,
E pela Net ou telemóvel,
Fazer as suas andanças,
De modo que, a saúde,
Ímpar agente de mudanças,
Fique do vírus imune
E, dia a dia, continue
A combater fortes ameaças.
(10) A
imaculada
Jamais a história reza
Que fausto exclusivo, em Liturgia
Seja abafado pela pandemia,
E Dezembro, pleno de incerteza…
Mãe única, na história do planeta
Na selecção divina da natureza
Pelo vírus, tal solenidade seja,
Quem foi de qualquer vírus liberta…
O mundo, de há muito principiou,
Em falsa giratória, de feição inversa;
Políticos e cientistas em conversa…
Igreja, já para o real colapso alertou…
Parece até que a vida da Liturgia
Passou aos subterrâneos das Catacumbas
Os inimigos não trazem armas à vista
E descem muitos, a diário, às tumbas…
Imensos cristãos cultivam a sua fé
Entre riscos e ameaças da pandemia
Na certeza de Deus palmilham a pé
Sobre vírus e riscos; o arrojo desafia…
Oh Senhora Mãe, única e Imaculada
Livra-nos do vírus fatal e eterno;
Se sucumbimos aqui a morte alada
Só em Ti, sem fim, Teu amor materno…
Os mimos vão para o Menino
Que nasceu, hoje, em Belém;
A sua Mãe, atenta, discernindo
Sinais, pastores e gestos também...
Ela, no milagre, meio absorvida
Com olhos bem fitos no Menino;
Medita o segredo da sua vida
Ajeitando o feno do bercinho.
Escuta sons e silêncios de ternura
Na adoração a Deus, incarnado;
Como vai ser a sua vida futura?
Isaías, fala Dele como escravo...
Hoje, Natal, gestos ternos de gratidão
Falta sítio para ares de ódio e vingança;
Terra e céus, entoam a mesma canção
A Mãe de Jesus, é melodia de esperança...
Qualquer Mãe olha o filho recém-nado
Com olhar profético sobre o seu futuro;
A Virgem-Mãe, lembra do Anjo o recado:
É o Filho do Altíssimo, ímpar no mundo!
Ela medita o segredo eterno de tudo:
Coração de escuta atenta, infinita
Guarda a voz até ao silêncio último
Aceita dor, drama e luz da profecia.
O Menino não vem reinar pelo ódio
Só o amor sabe viver até à cruz;
Deus, no segredo, desfaz o divórcio
Desterra as trevas, abre o coração à luz...
A sabedoria de Maria, a Mãe do Menino
É a escuta atenta da realidade de Deus;
O Bem, com o vigor de grão pequenino
Evolui até final e topa a sua raiz nos Céus.
Seleccionada para ser Mãe, Maria
Vive, na terra, de coração trespassado,
A cruz do Menino, espada sem medida,
Coroada, alfim, com a glória do Ressuscitado.
Não há Natal na igreja, mamã?!...
Neste ano, não meu querido…
Vamos por no berço a tua irmã
Ela vai fazer de Jesus Menino…
Então, ao redor, da mesa da sala
Entoamos, juntos, Noite Feliz…
Damos as prendas, é noite de gala,
A maninha, ao ouvir, feliz, sorri…
Depois, beijamos a tua irmãzinha,
Como na Igreja ao Menino Jesus
Ela fica radiante e salta de alegria
E vê a todos com uma nova luz…
Assim o Natal, querido, é a família
Que dá o coração a quem precisa…
Se nos amamos e vivemos a alegria
O Natal, acontece a toda hora e dia…
Jamais, na vida, imaginei tal terramoto:
O Natal da criança, pais e velhinhos,
Ficou sem luzes, sem cores e sem mimos
Que houve sempre, em lugar pobre e ignoto...
O recém-nascido, vida e luz do mundo
Alegria do triste e vestido para o nu,
Vê as ruas desertas e as igrejas sem luz
Os brindes hibernam, em sono profundo...
Ninguém avista o inimigo do Natal
Mas fere de morte a gente sem aviso;
Lança no hospital o moço e o velhinho
E ameaça o homem de ferida mortal
Lembrança não há de Natal assim
Confinados em casa, devido ao tirano;
Se aceitarmos as balizas deste ano
Em breve, teremos asas de serafim...
É desafio ao homem de plurais soluções
Que unidos celebram o Natal na solidão;
Vivem a carência de sentir o coração
Quando esquecidos em outras ocasiões...
O Natal é, para todos, lição de amor
Não detém fronteiras nem espaços
Se ao familiar eu der dois abraços
Há Natal rico em vida, graça e sabor...
Enganou-se o pai adoptivo e a Mãe
Sobre o nascimento do Menino...
Esperavam que nascesse em Jerusalém
Nasceu em cabana de vaca e burrinho...
Que choque íntimo para Maria!
O Anjo saudou-a, Mãe do Messias!
Magos, pastores e nova astrologia
Trazem prendas e afeições meninas
Explicam que ouviram Anjos cantar
Anunciando a Deus Menino nascido
Ledos e à pressa a Belém vêm apurar
O anúncio que, por Eles, lhes foi dito...
O Evangelho e a Tradição referem, deste modo:
Encontraram o Menino em pobres palhinhas,
E, junto Dele, a Mãe Maria e José, esposo:
De joelhos, adoram, o Dom de nossas vidas.
Alegres, voltaram aos seus rebanhos
Confiantes na Boa Nova de Belém
A salvação aconteceu após 30 anos
Natais há, há espera de outro Alguém...
Há Natal? Não, não há Natal?
Primeiro evitar a pandemia;
Que não olha a quem quer mal
Num ás, enluta toda a família...
Melhor é fugir do vírus mortífero
Viver o Natal como em guerra civil...
Se à mesa houver amor Menino
Há Natal, à mesa, a família, sorri...
Pode tornar-se rito e tradição
Natal, convivido sem história...
Não são prendas a melhor lição
Melhor, a lareira e sua memória.
Quando o homem é mais menino
Mete no baú, ameaças e guerra;
Feliz é, então, o seu aroma e sorriso
Natal, é coração e doçura materna...
Natal! É o bebé, nado, em qualquer Belém
À sua volta olhares repletos de carinho...
Alegria contagiosa ao infeliz também
Na esperança radiosa de renascer Menino...
Volta, alfim, ao seu ninho
E, sem perceber, vai acabar
A rezar… a rezar… a dormitar.
05-12-2020
Florentino Mendes Pereira
Dia 11
1º comentário premiado
Não foi necessário sorteio... O comentário número 1 (único até agora) ganhou o primeiro creme para mãos da Yves Rocher disponivel para oferta. A participante (que solicitou anonimato ao fornecer os dados pessoais) vai receber na próxima semana a sua prenda. Muitos parabéns e muito obrigada pela sua participação.
O próximo sorteio será no dia 20 e dirá respeito aos comentários publicados entre hoje e o dia 20.
Participe!
(15) Natal na Tecto de Nuvens
Usando como referência o nosso mais recente título de Natal: "Um cheirinho a Natal", fica aqui uma amostra do ambiente no escritório/armazém por estes dias. A ideia é lembrar-vos que a participação não tem que ser exclusivamente em poema, nem escrita: fotos, desenhos, vídeos, etc. também servem. A condição é que se relacione com o Natal.
Dia 10
(14) A
imaculadaEm tempo do vírus…
Jamais a história rezaQue fausto exclusivo, em Liturgia
Seja abafado pela pandemia,
E Dezembro, pleno de incerteza…
Mãe única, na história do planeta
Na selecção divina da natureza
Pelo vírus, tal solenidade seja,
Quem foi de qualquer vírus liberta…
O mundo, de há muito principiou,
Em falsa giratória, de feição inversa;
Políticos e cientistas em conversa…
Igreja, já para o real colapso alertou…
Parece até que a vida da Liturgia
Passou aos subterrâneos das Catacumbas
Os inimigos não trazem armas à vista
E descem muitos, a diário, às tumbas…
Imensos cristãos cultivam a sua fé
Entre riscos e ameaças da pandemia
Na certeza de Deus palmilham a pé
Sobre vírus e riscos; o arrojo desafia…
Oh Senhora Mãe, única e Imaculada
Livra-nos do vírus fatal e eterno;
Se sucumbimos aqui a morte alada
Só em Ti, sem fim, Teu amor materno…
06/12/2020
Florentino Mendes Pereira
Dia 9
(13) NATAL! ESTE NATAL!
Natal! Este Natal!
Este Natal celebrado em dezembro de 2020
Este Natal com o desemprego a flagelar tanta gente
Este Natal com o espectro da fome a quedar-se sobre tantos lares
Este Natal de dor e de luto a lacerar tantos outros…
Natal! Este Natal!
Este Natal, acorrentado a esta “coisa” perversa,
que impõe distanciamento dos seres que amamos
quando do coração transborda o desejo de beijar
o desejo de abraçar, de conviver com familiares e amigos…
O desejo de celebrar a Vida e o Amor!
Natal! Este Natal!
Não é um Natal como os outros.
Com todos os impedimentos que este tempo traz
que seja um Natal de Amor, de compreensão
e de fluxos de Paz a circular pelos caminhos da Terra.
Que o Amor se manifeste em cada coração
e envolva toda a humanidade num unido e forte cordão;
Que os ricos com humildade se aproximem dos pobres
e estendam para eles a mão;
E os que são remediados os sigam na mesma ação
Que a fome morra afogada num belo lago de Amor
e os conflitos na Terra tenham igual solução.
Por que todos somos irmãos. Sob a Paternidade Divina
dessa Luz Universal, todos somos irmãos!
Esta mensagem nos trouxe o Menino de Belém.
Natal! Este Natal!
Que seja um Natal de Paz
Que seja um Natal de Amor
Que os corações se encontrem
Que os corações se abracem
E corporizem neste tempo, de sofrimento, luto, dor
a mensagem de Belém num grande abraço de AMOR!
FELIZ NATAL!
Jeracina Gonçalves
Barcelos/Portugal, 05/12/2020
(12) Nunca Dezembro assim!
A alegria cheia de frio e neves
Que vivi sempre em Dezembro
E aquecia as ruas de presentes
Em cestos verdes e vermelhos
E outros de muito jeito;
Virou, neste ano, de repente,
Para larga tristeza e medo...
Afastou a gente da afeição:
É que o vírus ameaçador
Onde encontra dois, em leilão,
Troa ali e a caminho
Com silêncios de trovão
Ameaça, de óbito imprevisto,
Ao negligente ou folgazão...
Opta a gente,
Também jovens e crianças,
Por se fechar no gabinete,
E pela Net ou telemóvel,
Fazer as suas andanças,
De modo que, a saúde,
Ímpar agente de mudanças,
Fique do vírus imune
E, dia a dia, continue
A combater fortes ameaças.
Optam, as pessoas, por não
se ver,
Por evitar o carinho da face
E situar bem a máscara no nariz
Nem aproximar mãos, pés e corpo,
E fugir logo a um escuro sorrir
A descaminhar na rua meio torto
Com medos e terrores a explodir...
A praça parece uma selva
Em que os selváticos se perseguem
Mirando os outros com reserva...
Assim não me surpreende
A ferocidade de tal besta
Que parecendo, amiga e certa,
Me arroja à cova deserta...
Que Dezembro, que Natal!
Só a guerra, a peste, a fome
Foi correio de tanto mal...
Por evitar o carinho da face
E situar bem a máscara no nariz
Nem aproximar mãos, pés e corpo,
E fugir logo a um escuro sorrir
A descaminhar na rua meio torto
Com medos e terrores a explodir...
A praça parece uma selva
Em que os selváticos se perseguem
Mirando os outros com reserva...
Assim não me surpreende
A ferocidade de tal besta
Que parecendo, amiga e certa,
Me arroja à cova deserta...
Que Dezembro, que Natal!
Só a guerra, a peste, a fome
Foi correio de tanto mal...
Dezembro do Menino
Sumiu-se neste ano fatal...
Permanece a fé no destino
De quem crê em Jesus Menino
E além do vírus mortal...
Sumiu-se neste ano fatal...
Permanece a fé no destino
De quem crê em Jesus Menino
E além do vírus mortal...
04/12/2020
Florentino Mendes Pereira
Dia 8
(11) Natal
Natal é celebração
É um novo acontecer
Paz, amor no coração
Carinho, alegria, união
É um novo renascer!
Natal! Novo acordar!
Valores em tempos idos
Doçura em cada olhar
Momentos a recordar
Sonhos adormecidos!
Para que seja natal
Silenciemos a razão!
E que o amor afinal
Ingrediente principal
Inunde o coração!
Almejo por regressar
Natal da minha infância!
Na simplicidade do lar
Do convívio ao brincar
Carinho em abundância!
Dulce Sousa
(10) A
imaculada
Em tempo do vírus…
Jamais a história reza
Que fausto exclusivo, em Liturgia
Seja abafado pela pandemia,
E Dezembro, pleno de incerteza…
Mãe única, na história do planeta
Na selecção divina da natureza
Pelo vírus, tal solenidade seja,
Quem foi de qualquer vírus liberta…
O mundo, de há muito principiou,
Em falsa giratória, de feição inversa;
Políticos e cientistas em conversa…
Igreja, já para o real colapso alertou…
Parece até que a vida da Liturgia
Passou aos subterrâneos das Catacumbas
Os inimigos não trazem armas à vista
E descem muitos, a diário, às tumbas…
Imensos cristãos cultivam a sua fé
Entre riscos e ameaças da pandemia
Na certeza de Deus palmilham a pé
Sobre vírus e riscos; o arrojo desafia…
Oh Senhora Mãe, única e Imaculada
Livra-nos do vírus fatal e eterno;
Se sucumbimos aqui a morte alada
Só em Ti, sem fim, Teu amor materno…
6/12/2020
Florentino Mendes Pereira
Dia 7
(9) Natal de
MariaMãe de Jesus
Os mimos vão para o Menino
Que nasceu, hoje, em Belém;
A sua Mãe, atenta, discernindo
Sinais, pastores e gestos também...
Ela, no milagre, meio absorvida
Com olhos bem fitos no Menino;
Medita o segredo da sua vida
Ajeitando o feno do bercinho.
Escuta sons e silêncios de ternura
Na adoração a Deus, incarnado;
Como vai ser a sua vida futura?
Isaías, fala Dele como escravo...
Hoje, Natal, gestos ternos de gratidão
Falta sítio para ares de ódio e vingança;
Terra e céus, entoam a mesma canção
A Mãe de Jesus, é melodia de esperança...
Qualquer Mãe olha o filho recém-nado
Com olhar profético sobre o seu futuro;
A Virgem-Mãe, lembra do Anjo o recado:
É o Filho do Altíssimo, ímpar no mundo!
Ela medita o segredo eterno de tudo:
Coração de escuta atenta, infinita
Guarda a voz até ao silêncio último
Aceita dor, drama e luz da profecia.
O Menino não vem reinar pelo ódio
Só o amor sabe viver até à cruz;
Deus, no segredo, desfaz o divórcio
Desterra as trevas, abre o coração à luz...
A sabedoria de Maria, a Mãe do Menino
É a escuta atenta da realidade de Deus;
O Bem, com o vigor de grão pequenino
Evolui até final e topa a sua raiz nos Céus.
Seleccionada para ser Mãe, Maria
Vive, na terra, de coração trespassado,
A cruz do Menino, espada sem medida,
Coroada, alfim, com a glória do Ressuscitado.
2/12/2020Florentino Mendes Pereira
2/12/2020
Dia 6
(8) NATALIdêntica história
O tempo altera com a meteorologiaA ela se sujeitam os homens ao seu estilo;
Mas a mudança que originou a pandemia
Atingiu corpo, sociedade, hábitos, convívio…
Não reza a história de evento igual,
Guerras, sim, numerosas e bárbaras;
Que prefere o povo ao celebrar o Natal?
O vírus ou mortes cruéis pelas armas?
Natal, escola de aprendizagem humana:
O homem perfeito nasceu em fria gruta;
Condenado por vírus de inveja soberana
Morre crucificado, sem dar lugar à luta…
Natal pandémico, lição do princípio ao fim
Se é belo o nascer de uma aurora divina:
É pedagogia sábia para mim e alguém afim
Aprender a deslindar esferas com a epidemia…
2/12/2020Florentino Mendes Pereira
Mas a mudança que originou a pandemia
Atingiu corpo, sociedade, hábitos, convívio…
Não reza a história de evento igual,
Guerras, sim, numerosas e bárbaras;
Que prefere o povo ao celebrar o Natal?
O vírus ou mortes cruéis pelas armas?
Natal, escola de aprendizagem humana:
O homem perfeito nasceu em fria gruta;
Condenado por vírus de inveja soberana
Morre crucificado, sem dar lugar à luta…
Natal pandémico, lição do princípio ao fim
Se é belo o nascer de uma aurora divina:
É pedagogia sábia para mim e alguém afim
Aprender a deslindar esferas com a epidemia…
2/12/2020
(7) Natal!
O vento sopra tão leve
Traz belas recordações
No tempo que se fez breve
Na doçura das canções
Da calorosa lareira
Dos odores guardo a magia
Pulsava a casa inteira
Num misto de alegria!
Rolavam belas histórias
E conversas animadas
Fazem parte das memórias
Na constante de risadas
A vida num só sentir
Num coração a pulsar
Partilhando o existir
Irmanados no amar
Noutras eras o natal
Era terna devoção
Um período sem igual
Que guardo no coração!
Dulce Sousa
Dia 5
(6) Natal fora da Igreja
Não há Natal na igreja, mamã?!...
Neste ano, não meu querido…
Vamos por no berço a tua irmã
Ela vai fazer de Jesus Menino…
Então, ao redor, da mesa da sala
Entoamos, juntos, Noite Feliz…
Damos as prendas, é noite de gala,
A maninha, ao ouvir, feliz, sorri…
Depois, beijamos a tua irmãzinha,
Como na Igreja ao Menino Jesus
Ela fica radiante e salta de alegria
E vê a todos com uma nova luz…
Assim o Natal, querido, é a família
Que dá o coração a quem precisa…
Se nos amamos e vivemos a alegria
O Natal, acontece a toda hora e dia…
1/12/2020
Florentino Mendes Pereira
Dia 4
(5) Natal, sem meia-noite
Fecharam a via de acesso
Do Natal à meia-noite…
A igreja sem porta de ingresso
Menino, sem Mãe e pastores…
Ficaram em casa as melodias
Sem paladar… e jeito austero,
Não se cruzam olhos e alegrias
Frio, frio…Natal deste Inverno.
Os presentes não têm cor
Carecem da luz e afecto em redor
Insossa a prenda, jardim sem flor
Nem apetece cantar com amor…
Quase à força puxamos a cadeira
E nos sentámos a brindar ao Menino…
Falta a doçura e habitual maneira
O silêncio do olhar, imenso e íntimo…
Muito ensina o Natal da pandemia
Sentimos, como nunca, o gelo, o frio;
Há em todo o viver, nova sabedoria
Aprender, de novo, o Natal Menino.
Do Natal à meia-noite…
A igreja sem porta de ingresso
Menino, sem Mãe e pastores…
Ficaram em casa as melodias
Sem paladar… e jeito austero,
Não se cruzam olhos e alegrias
Frio, frio…Natal deste Inverno.
Os presentes não têm cor
Carecem da luz e afecto em redor
Insossa a prenda, jardim sem flor
Nem apetece cantar com amor…
Quase à força puxamos a cadeira
E nos sentámos a brindar ao Menino…
Falta a doçura e habitual maneira
O silêncio do olhar, imenso e íntimo…
Muito ensina o Natal da pandemia
Sentimos, como nunca, o gelo, o frio;
Há em todo o viver, nova sabedoria
Aprender, de novo, o Natal Menino.
1/12/2020
Florentino Mendes Pereira
Dia 3
(4) NATAL!
Natal é doce magia
Com poder surpreendente!
Acorda prá sinestesia
Transporta para a alegria
Na mística doce e quente!
Há mais sorrisos no ar
Simpatia e atenção
Fascínio em cada olhar
Melodias p’ra sonhar
Há mais amor e união
Façamos deste ritual
Um gesto a continuar!?
Pois que na vida afinal
Deve sempre ser Natal!
Um contínuo e terno AMAR…
Dulce Sousa
(3) Outro Natal
Jamais, na vida, imaginei tal terramoto:
O Natal da criança, pais e velhinhos,
Ficou sem luzes, sem cores e sem mimos
Que houve sempre, em lugar pobre e ignoto...
O recém-nascido, vida e luz do mundo
Alegria do triste e vestido para o nu,
Vê as ruas desertas e as igrejas sem luz
Os brindes hibernam, em sono profundo...
Ninguém avista o inimigo do Natal
Mas fere de morte a gente sem aviso;
Lança no hospital o moço e o velhinho
E ameaça o homem de ferida mortal
Lembrança não há de Natal assim
Confinados em casa, devido ao tirano;
Se aceitarmos as balizas deste ano
Em breve, teremos asas de serafim...
É desafio ao homem de plurais soluções
Que unidos celebram o Natal na solidão;
Vivem a carência de sentir o coração
Quando esquecidos em outras ocasiões...
O Natal é, para todos, lição de amor
Não detém fronteiras nem espaços
Se ao familiar eu der dois abraços
Há Natal rico em vida, graça e sabor...
28/11/2020
Florentino Mendes Pereira
Dia 2
(3) Espera de
Natal
Enganou-se o pai adoptivo e a Mãe
Sobre o nascimento do Menino...
Esperavam que nascesse em Jerusalém
Nasceu em cabana de vaca e burrinho...
Que choque íntimo para Maria!
O Anjo saudou-a, Mãe do Messias!
Magos, pastores e nova astrologia
Trazem prendas e afeições meninas
Explicam que ouviram Anjos cantar
Anunciando a Deus Menino nascido
Ledos e à pressa a Belém vêm apurar
O anúncio que, por Eles, lhes foi dito...
O Evangelho e a Tradição referem, deste modo:
Encontraram o Menino em pobres palhinhas,
E, junto Dele, a Mãe Maria e José, esposo:
De joelhos, adoram, o Dom de nossas vidas.
Alegres, voltaram aos seus rebanhos
Confiantes na Boa Nova de Belém
A salvação aconteceu após 30 anos
Natais há, há espera de outro Alguém...
Dia 1
(2) O Natal da pandemia
Há Natal? Não, não há Natal?
Primeiro evitar a pandemia;
Que não olha a quem quer mal
Num ás, enluta toda a família...
Melhor é fugir do vírus mortífero
Viver o Natal como em guerra civil...
Se à mesa houver amor Menino
Há Natal, à mesa, a família, sorri...
Pode tornar-se rito e tradição
Natal, convivido sem história...
Não são prendas a melhor lição
Melhor, a lareira e sua memória.
Quando o homem é mais menino
Mete no baú, ameaças e guerra;
Feliz é, então, o seu aroma e sorriso
Natal, é coração e doçura materna...
Natal! É o bebé, nado, em qualquer Belém
À sua volta olhares repletos de carinho...
Alegria contagiosa ao infeliz também
Na esperança radiosa de renascer Menino...
23/11/2020
Florentino Mendes Pereira
Imagem privada do Autor com o Pai |
(1) Dezembro tem memórias com sabores
Sabor a terra húmida, a húmus e musgo e pinhal,
E a grão de areia vidrada na praia do Macuti.
Sabores de laranja, fermento, azeite…e chocolate.
Sabores de arroz, leite fervido e canela.
E o sabor delicioso da voz da avó junto aos tachos,
Que se mistura com a azáfama da Mãe preparando o Bacalhau com Gambas.
Há o sabor a mar quente de África e os mergulhos de Verão sorrindo com os irmãos.
E o do frio de Inverno que se mistura com o sabor a fumo da Lareira.
E o do arroz doce da Tia…e as histórias do Tio, e os teatros dos mais novos.
E o do vapor das couves e do bacalhau, com todos, servido acamado em fraternidade ao redor da mesa.
E sons! Sim os sons também têm sabores! Sabem a carinho, a calor, a aconchego,
A miados e latidos.
E as filhoses, filhós, sonhos, coscorões, azevias, cabrito assado no Forno, polvo e peru…
As rabanadas e as bolinhas Qumbé e Bolo Catembé.
Não recordo prendas…talvez a 1ª bicicleta oferecida a cada um dos meus filhos…
E o sabor dos seus sorrisos espantados no olhar!
E a Paz, sossegada, do Pai e do Avô…olhando, escutando de mãos e coração abertos.
Em Dezembro há sabores de mais de 50 natais!
Há sabores de reflexos, em Champanhe, nos flutes de cristal.
Dezembro sabe a raízes e presépios!
Bastos Vianna
Os comentários vão estar abertos, nos termos habituais (são moderados, pelo que têm que ser aprovados antes de serem visíveis, o que pode demorar algum tempo, não vale a pena repetir o comentário), podem expressar a vossa predilecção por algum dos trabalhos ou fazer um comentário que vos pareça pertinente.
Vejam como ganhar prémios com os vossos comentários em: https://tectonuvens.blogspot.com/2020/11/desafios-de-autores-para-autores.html
Subscrever:
Mensagens (Atom)