Dia 13 de Julho celebramos o nosso 14º aniversário e temos prendas e desafios para todos os gostos. Estejam atentos porque muito em breve arrancam, também, as celebrações do 15º aniversário - queremos ter, pelo menos, um ano de festa! -
O nosso desafio de aniversário não podia ser mais simples: de 13 a 31 de Julho, sempre que quiserem e no número que vos aprouver, podem enviar textos em prosa, poemas, pensamentos, fotos, etc. Não há tema, não há limite, apenas o desafio de partilhar, pois vemos a Tecto de Nuvens como uma família.
Não sendo obrigatório seria simpático referência a temas como nuvens, aniversário, literatura, etc., mas aceitamos tudo o que nos quiserem oferecer pelo nosso aniversário. Em contrapartida, de vez em quando sortearemos uma participação para receber um prémio Tecto de Nuvens.
Parabéns!
Terminou o prazo de recepção dos trabalhos, muito obrigada a todos os autores que nos enviaram as suas prendas, foi um 14º aniversário muitíssimo bem passado. Todos os autores que participaram vão receber uma lembrança simbólica.
Os que tiveram a sorte com os sorteios das prendas vão começar a recebê-las na primeira semana de Agosto (ou melhor, as prendas serão enviadas na primeira semana de Agosto)-
E agora, as últimas prendas:
Por sorteio do Lotaria da Lotaria Clássica de 26 de Julho de 2021, a terminação é o número 9, que pertence à autora Ana Pão Trigo. Um caderno para anotar uma inspiração sem fim... Parabéns!
Por sorteio do número da sorte do Totoloto de 31 de Julho de 2021, o número 5, que pertence à autora Dulce Sousa recebe a caneca Tecto de Nuvens. Parabéns!
E saiu mais uma prenda surpresa, desta vez o número sorteado foi o 8. Parabéns a ao autor Joaquim Armindo.
Nesta surpresa vão 3 livros da colecção "Petizes Felizes!" e a surpresa é que já inclui o livro a publicar no dia 8 de Agosto. E há mais qualquer coisa... Surpresa!
E continuam as prendas! Para hoje o previsto era usarmos o Número da Sorte do Totoloto, saiu o 11, não temos 11, mas temos a terminação: 1. Por isso, mais uma vez, parabéns à Maria José Moura de Castro, que terá onde tomar nota de todas as inspirações.
- Porque os prémios são acumuláveis só começarão a ser enviados após 31 de Julho 2021.-
Hoje sorteou-se um prémio surpresa! (2 canecas, 10 postais e mais não digo...). O número sortudo foi o 6. Parabéns Dulce Sousa!
E hoje a tômbola do aniversário voltou a girar e sorteou o nº4. Parabéns ao autor Bastos Vianna! Esperemos que esta prenda o deixe nas nuvens...
- Porque os prémios são acumuláveis só começarão a ser enviados após 31 de Julho 2021.-
E aqui está o primeiro prémio deste aniversário:
Uma caneca Tecto de Nuvens para ir hidratando o talento e criatividade da Maria José Moura de Castro. Parabéns!
- Porque os prémios são acumuláveis só começarão a ser enviados após 31 de Julho 2021.-
(16)
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Pôr do sol, Foz, Porto |
Dulce Sousa
(15) Emoções
Viver é… dilema!
Questiono este existir!
Esquento as mãos no poema
Liberto o meu sentir!
O poema ganha forma
Como pequeno embrião!
A palavra dança, adorna,
O sentimento! A paixão!
Gota a gota do meu ser
Na ternura que emana
Inunda o meu viver
Aquece este meu poema!
Poema feito de tudo
Num misto de agitação
Pode ser poema mudo!
Se não toca a emoção!
Dulce Sousa
(14)
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Pôr do sol, Praia da Luz, Porto |
Dulce Sousa
(13) Amanhecer!
Bordo o céu com meu olhar
A densa noite acordar!...
Voam sonhos, ilusões,
Adensam as sombras
Vestem os corações!
A alma entristecida
Beijada pelo último raio de luar
Teima sempre acreditar
Que o sentido da vida é amar!
A lua de mão dada
Leva-a a sonhar!
Um novo imaginar!...
Volta-se a reinventar!
O sonho cresce, amadurece,
Eleva-se no orvalho matinal
Com os primeiros raios de sol!
Dançam brados, imagens,
Verso a verso rodopiam
Explodindo na imaginação!
As palavras se enlaçam
Amores que se abraçam
Em hinos de alegria!
Pinto-os com mui euforia!
Sustentados no sonho
Com doçura componho
E de novo… nasce poesia!
Dulce Sousa
(12)
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Pôr do sol em Chaves |
Dulce Sousa
(11) Laivos de Magia
Surpresa no firmamento
Arrebatou meu olhar
Grande encantamento
Pungente o sentimento
Nele quis eu mergulhar!…
Tingidos de azul e branco
Os céus! O sol a brilhar!
Inefável o momento
Viajei nele a contento
Ali eu pude sonhar!
Em curta fração de tempo
Queda, muda, sem pensar…
Em belo espetáculo atento
Sol e nuvens no seu templo
Dançam p’ra me extasiar!
Eu entro nesse bailado
Fundo-me nessa magia
Um instante desejado!
Doce Amor renovado!
Verdadeira Alegria!
Dulce Sousa
(10)
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Foz, Porto
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Dulce Sousa
(9) Poema de poucas palavras
Sou distraída.
Extremamente distraída.
Vou tropeçando aqui e ali,
Sem tempo para me concentrar,
Devidamente.
Olha, quem sabe, um dia,
Tropece no amor.
Para já,
Vou-me distraindo.
Ana Pão Trigo
(8) a formiguita que passa
nasceu a formiguita, há catorze anos,foi andando na primavera florida dos primeiros passos,
e passou catorze vezes pelos pinheirais dos gelos dos polos,
ártico e antártico,
pelos seus pés,
abanando as flores que ia construindo,
e rugindo pelos escuros trampolins da vida.
lá vai ela, passo a passo,
na senda da cultura,
dos livros que fazem atrair a chuva,
e o calor,
das aborígenes paisagens e dos pássaros cantantes,
melodias do arco-íris,
nas suas cores brancas e verdes,
da vontade de amar.
vai donzela, prossegue o caminho das pedras,
e das alegrias que não se esperam,
e das vontades de dar ao mundo,
a luz que percorre,
a cidade.
Joaquim Armindo
(7) Fascínio!
O astro-rei satisfeito
Quedava-se aconchegado
Espalhando a luz a preceito
Com as nuvens a seu jeito
Dançava mui fascinado!
Num baile de puro encanto
Cumplicidade no ar! …
A nuvem estendia o manto
Num misto de encantamento
Para o sol se baloiçar!
No cansaço adormecia
A noite já o abraçava
Ténue luz! Que magia!
Mística que seduzia
No luar que o enlaçava!
No enleio da união
Imenso contentamento!
Sublime combinação!
O êxtase! A separação!
Único aquele momento!
Dulce Sousa
(6) Arco-íris
Rasga-se o azul do céu
Em festim de cor!
O sol espreita a favor
Como num véu!
Bailam nuvens apressadas
De um cinza mescladas
Sumptuosas! Pesadas!
Soltam pingos de louvor!
De repente …
Um espetáculo multicor!
Do anil ao encarnado
Belo arco facetado!
Beleza estonteante!
Nem o maior diamante
Se iguala em sedução!
Fascínio no firmamento!
Arco-íris! Um encanto!
Dulce Sousa
(5) Pareidolia
Os céus ganham novo encanto
Profundo azul cristalino!
Nuances de brilho intenso
Mescladas a divino!
Dançam nuvens no seu templo
Elevam-se mui apressadas
Dum imaculado branco
Com formas agigantadas!
Altos castelos, montanhas,
Formas humanas tamanhas!
Um urso, um elefante,
Uma baleia gigante!
Uma ave a planar
Um crocodilo a atacar
Um enorme dragão!
Onde vai a imaginação!?...
Fruto da pareidolia
Com que o céu nos presenteia!
A beleza, a magia
Jorrando em euforia
Transborda minh ’alma cheia!
Dulce Sousa
(4) Avô Menezes + Tio Toino
Meneses (ou Menezes) é um sobrenome toponímico ibérico e assim (Ti Toino) era chamado o meu avô António Menezes. Não há consenso quanto ao local de origem, alguns acreditam que seja uma alusão ao vale de Mena, em Burgos, enquanto outros afirmam ser referência a Meneses, na província de Palencia, na Espanha. Deste último lugar vem o sobrenome Dom Telo Peres de Menezes, filho de dom Pedro Bernardes que, segundo se acredita, descende dos reis godos de Leão (nos séculos 9 e 10). Dom Telo, ou Telles, viveu no tempo dos reis D. Afonso VIII de Castela (1155-1214) e D. Afonso IX de Leão (1171-1230), sendo mencionado como senhor de Menezes em 1181. Seu filho D. Afonso Telles de Menezes, famoso na luta contra os mouros na Andaluzia e no Marrocos, deu seguimento ao sobrenome e também ao nome de família Albuquerque. (...)
Bastos Vianna
(3) O Elo
"Este nosso elo!
Há algo que nos une e que não é invisível, conecta aqueles que estão destinados ao elo das palavras e encontram-se nas folhas de um livro.
Podemos nos esticar, ou quiçá contrair, mas sempre no enredo das letras, no crescimento, e nos anos de caminho.
Tanto texto, tanta tinta, tantas memórias...a coincidir"
Ilda Pinto Almeida
(2) Nuvens com efeito
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Foz, Porto |
Teresa Cunha
(1) Parabéns!
Parabéns pelo teu dia!
Tive uma conversa com o sol
E disse-lhe que no mínimo, no mínimo,
Hoje, tinha de estar presente,
Afinal as estrelas entendem-se!
Brilham, aquecem e ficam mais fortes.
Ele sorriu-me e não te falhou.
Tive também uma conversa com a chuva e com o vento
E contei-lhes que era um dia de descanso.
Então, eles decidiram relaxar.
Aos pássaros pedi que não se esquecessem de cantar,
Que afinassem as suas vozes e te fossem visitar.
Não era dia para eles dormirem.
Às flores fiz declarações de amor
E as vaidosas desfizeram-se em perfumes
Que correram para ti.
Ao céu, pedi para te fotografar
E imediatamente todos os planetas e estrelas se ofereceram
Até temi pela ordem do Cosmos, tamanha era a disputa por um lugar:
O melhor para te retratar!
Mas foi a Lua que teve a honra de fazer o encerramento do teu dia:
Usou de feitiçaria para te desejar uma longa vida de saúde, amor, sucesso e magia.
Maria José Moura de Castro
Envie os seus trabalhos para geral@tecto-de-nuvens.pt ou tectodenuvens@hotmail.com
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