segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Mais um título da colecção Jesus: - A Pastoral do Sofrimento -, de Augusto Pires da Mota

 



Jesus – A Pastoral do Sofrimento – ; Augusto Pires da Mota
106 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2022 (Fevereiro); PVP: 10,00€

Deus não incentiva o sofrimento, nem se compraz com ele, porque é Pai. Sabe, como tal, que o preço da liberdade, do livre arbítrio pode resultar em sofrimento. Deus está sempre presente para aliviar, para amparar, acompanhar, para que nenhum sofrimento seja em vão.
O exemplo disso é o de Jesus, seu filho, que com a sua morte, nos libertou a todos, deu-nos a salvação.

Volume II do 3º título da colecção “Jesus”.


Já disponível nas principais lojas online nacionais e internacionais.

AMOR - Desafios de autores para autores - TEXTO VENCEDOR

Após o sorteio do número da sorte do Totoloto de 12/03/2022 que apurou o número 12, sorteamos de entre os nossos votantes o número 12 e os números terminados em 2 (neste caso, havia apenas o 2). O feliz contemplado foi a votante com o número 2. Parabéns!
Tanto o prémio do votante como o do texto vencedor seguirão esta semana pelo correio.

Terminadas as votações o texto vencedor é: "Edificar o amor" de Dulce Sousa. Parabéns!

Muito obrigada a todos os que votaram, agradecemos, contudo, que os votantes que ainda não se identificaram e/ou enviaram a morada para envio do prémio, o façam quanto antes (email: geral@tecto-de-nuvens.pt ou tectodenuvens@hotmail.com). Vamos adiar a escolha do premiado para sábado 12 de Março (recorrendo ao número da sorte do Totoloto) para que tenham tempo de enviar os dados em falta. Só vamos considerar os números que pertençam a pessoas devidamente identificadas.



Mais um ano, mais Desafios e mais, esperamos sempre que mais, AMOR. A melhor maneira de arrancarmos mais um ano de trabalhos é assim, cheia de amor - todo e qualquer amor, incluindo, naturalmente, o amor pela vida. 
Até ao dia 28, teremos uma votação a decorrer para encontrar o texto favorito dos leitores.
Como habitualmente, as votações serão feitas usando a caixa de comentários (já sabem que tem moderação pelo que os comentários/votos não ficam visíveis de imediato), não há limite para o número de vezes que podem votar ou em quem votar, apenas se espera algum bom senso.
Pode ver aqui os prémios para autores e votantes.
Feliz Dia de S. Valentim! (Dia Mundial do Amor, do Casamento e dos Namorados)




Amor


O Amor é poesia
É música a vibrar
Força, poder, magia,
Caudal a arrebatar!

É fino como pozinho
Que se infiltra num Ser!
Tem um sabor a divino
É a razão p’ra viver!

O amor é o perfume
O retoque essencial
Aquece! Pode ser lume!
Ser brisa ou vendaval!

Só ele tem o poder
De dar vida! Acalentar!
Quem tem amor pode ter
Mui sonhos para sonhar!…


Dulce Sousa


Edificar o Amor!

Há mil e uma maneiras de fazer amor!
Amor em plenitude e sabor!
Coloca a imaginação
Borda, rega o coração!
Abandona-te ao sentir
Sem pressa, como flor a abrir!
Despe todo o preconceito
Crenças, qualquer julgamento!
Saboreia o momento!
Dá primazia ao escutar!
Olha o outro devagar…
Um e outro a conversar
Até ficar sem palavras…
Aos poucos são afogadas
Há um silêncio infinito…
Nele podemos tocar-nos
Ao de leve, uma carícia!
Toque suave! Delícia!
Um só sentir!
A intimidade da alma
A sorrir!
Dos segredos à memória
Há partilha de uma história!
No enlevo sem igual
Cada qual é especial!
Dois são um, na sua essência!
Um encanto sem idade!
Sublime cumplicidade!

Dulce Sousa

uma abelha com amor


com muito amor uma abelha,

percorre os caminhos das flores,

zum…zum…zum...zum, parece dizer

estou aqui porque precisam de mim

do meu caminhar, do meu poisar,

de mim toda contra as rochas, que nos querem matar,

ando de flor em flor,

buscando o néctar, 

que irá trazer o saboroso mel,

e a cera que ilumina a vida,

não procuro mais a não ser dar,

dar a minha vida pelas pétalas floridas,

dos consequentes esvoaçar, sem nada temer,

a não querer mais nada,

do que servir de alimento e luz.

é assim o amor que transmite e esvoaça,

sem pretender usufruir os dons de pertença,

sem ofender a dignidade do ser,

e sem não querer senão voar,

pelos beijos das bocas fundidas,

ao clarear a primavera,

no silêncio das manhãs, feitas noites.

o amor das abelhas é este,

dar sem receber, voar contra monstros,

mas esvoaçar suas asas,

querendo fundir-se no amor dos humanos,

e dar claridade às sombras dos nossos quintais.


Joaquim Armindo 13/2/2022


BOCAS LOUCAS

Canta o Zé no meu quintal
E o grilo na minha mão
Já cheira a amor no meu beiral
Que me aperta o coração

Andam os olhos sentidos
De tanta a emoção
São os cânticos coloridos
Que me enchem de paixão

Andam cantigas nos lábios
E sabores nas nossas bocas
Já sinto o peito aos desmaios
Dos beijos de nossas bocas

Ilda Pinto Almeida

FÚRIA DE PAIXÃO

Abracei-te na fúria
Da minha ânsia
Tomei-te no meu beijo
Percorri teu corpo
Com paixão
E eras chama
Incrédulo
Mas ansioso por mais
Querias voar nos meus cabelos
Querias esfregar-te dentro de mim
Querias teu corpo no meu
Querias teus beijos nos meus
Querias minha sombra sobre ti

O amor é forte
Como a morte
E o ciúme é duro
Como o sepulcro

 Ilda Pinto Almeida


Quando eu te amei

Fui poeta,
Quando te amei.
E senti-me a viajar.
Os versos que para ti criei
Foram versos para te amar.

Levaram-me às estrelas,
E amei-te à sua luz.
Tudo em ti era poesia,
Tudo em ti, o que me seduz.

Poeta viajante,
Cresci no meu amor.
Experimentei a imortalidade
Ao provar do teu sabor.

Amei-te à velocidade,
de anos e beijos de luz.
Eram minhas as Perseides,
Minhas as constelações,
Meus todos os versos do mundo.
Senhora da terra e do céu,
Senhora de um amor profundo.

Guardei-te nas minhas palavras:
Semeei o céu na terra,
Semeei a terra no céu.
Foste semente que deu lavra.

De ti fiz verso,
De ti fiz casa.
Contigo ganhei asas,
Contigo poetei.


Maria José Moura de Castro

Bilhete de Amor

Paixão do meu encanto...
Tantas Saudades que sinto tuas
Doem muito, mesmo por entre o tempo, que porventura corre depressa.

Nalguns momentos, os mais pequenos e simples gestos,
Como tocar-te, olhar-te, ouvir-te...
Parecem-me oportunidades escassas, só revividas nas memórias dos maiores carinhos, meiguices e ternuras,
que construímos juntos. A isso se chama AMOR.


AMO-TE!

E que vontade tenho de voar para o nosso ninho...

Sem palavras, arrasas comigo a cada momento. Tudo isso e muito mais...SEMPRE!

Sangue escaldando, efervescendo e borbulhando é o que sinto nas palpitações de saudades que o meu coração teima em marcar! E são tantas, tantas...

Sabes o que me provocas a toda a hora e sempre que penso em ti?

Um sorriso terno e largo, revelador do nosso amor e da nossa cumplicidade plenos e eternos...

AMO-TE com a força do mais indubitável e avassalador desejo de ter-te comigo.

Quero-te muito!

O dia está lindo, e é e será, sempre, o dia mais bonito dentro de nós.

A dor e o ardor que sinto dentro de mim, falam por si e chamam por ti.

Meu Mor Docinho,

Não quero, sequer, pensar...

Não quero saber que dia é, afinal, hoje nem coisa nenhuma, porque as saudades de ti são tantas que é penoso demais pensar nalguma coisa.

Da tua fêmea...

A minha afeição e o meu Amor por ti cresceram incomparavelmente.

E amo-te & desejo-te cada dia mais...!!

Pensei, pensei, pensei...e achei que talvez algo doce, mais próximo do coração, pudesse alimentar o calor que irradia a chama da minha Paixão!

AMO-TE !

Bastos Vianna


Esperamos que as leituras tenham sido do seu agrado. Não se esqueça de votar e de divulgar esta iniciativa.
Já sabe que os comentários estão sujeitos a moderação, motivo pelo qual o seu comentário (ou voto) não aparece de imediato. Não precisa de continuar a enviar por ainda não ter aparecido no blogue.
Por favor, certifique-se de que está a comentar na postagem correcta, apesar de frequentemente o fazermos, não temos qualquer obrigação de transferir os comentários para as postagens pretendidas. Antes de escrever na caixa de comentários, verifique se logo acima encontra este texto e os textos dos participantes, se não os consegue ver, não é a postagem correcta, e também não o é se não tiver mais comentários. Muito obrigada.

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Vencedor de entre os votantes para o texto favorito do livro "Natal ao borralho"

Feito o sorteio do Totoloto de 5/02/2021, que teve como número da sorte o 2, sorteou-se de entre todos os votantes com o número 2 ou terminado em 2 e a feliz contemplada foi Suzanne Guerreiro, que com o seu voto em "Solidão habitada" (texto vencedor) ganhou os prémios abaixo ilustrados.

Muito brevemente vai recebê-los, muitos parabéns!





Postal A6











"Natal ao borralho" - vencedor do texto favorito dos leitores



Está terminada mais uma muito renhida votação, que começou tremida mas que ganhou dimensão na última semana, com uma grande percentagem de votantes que compraram os livros em plataformas online (os votantes tendem a ser os leitores que compram livros aos autores). Muito obrigada a todos os que votaram, em particular aqueles que com o voto, ou em comunicações posteriores deixaram mensagens sobre o quanto os contos lhes tinham feito companhia ou como uma ou outra história os tinha marcado mais ou lhes trouxe memórias. É importante para todos nós esse feedback. O texto vencedor, nos votos e nas mensagens, é "Solidão habitada".
À autora, Maria Lucília Teixeira Mendes, os nossos parabéns, muito em breve receberá o seu prémio.
As nossas felicitações também às autoras que se classificaram a seguir.

Resultados:

Solidão habitada VENCEDOR (Maria Lucília Teixeira Mendes)
E se fosse Natal? (Ilda Pinto Almeida)
É dezembro (Dulce Sousa) e Natal em comunidade (Maria do Rosário Cunha)

Leia (ou releia) um excerto do conto vencedor


Solidão Habitada


Corria o ano de mil novecentos e… Corria, é uma maneira de dizer. O tempo corre sempre. E com muita pressa, mesmo que não se perceba porquê e aonde pretenda chegar. Correm os anos, os meses, as horas, os minutos e os segundos… Correm e não param: nem que seja para corrigir algo que não saiu tão bem, ou reviver alguma coisa agradável.
Não foi o que aconteceu com uma senhora não muito idosa e que passava muito do seu tempo debruçada à única janelinha da sua casa rasteira. Para ela, o tempo andava muito devagar. Dir-se-ia, até, que tinha parado no dia em que o filho a deixara. Era o seu único filho. O enlevo da sua alma.
Vivia esta senhora mais ou menos a meio de uma longa rua onde se situava uma escola para professores do então chamado ensino primário. Quase todas as casas que a ladeavam não excediam o primeiro andar. Eram casas simples como as pessoas que as habitavam. A rua, de sentido único, era pouco movimentada, tanto por gente como por veículos. Por ali passavam diariamente duas jovens irmãs que frequentavam essa escola.
Sorridente e meiga, respondia afavelmente ao “bom dia!” que lhe era dirigido. Ainda as manas estavam longe, já o seu olhar ansioso as esperava como se fossem as únicas pessoas a dar-lhe alguma atenção. As duas alunas não se demoravam: cumprimentavam e seguiam.
A senhora bem gostaria de conversar um pouco, mas os horários escolares eram para cumprir e, na saída, o que elas mais queriam, era chegar depressa a casa.
Houve um dia, porém, em que não puderam resistir: a senhora queria mesmo tê-las por perto e desabafar um pouco da sua história.
- Boa tarde, disseram em coro, ao chegar perto ela.
- Boa tarde – respondeu com um cativante sorriso em que estavam escritas duas palavras que só as almas boas conseguem entender na sua plenitude: amor e saudade.
As jovens pararam e, atenciosamente, responderam a algumas tímidas perguntas:
- As meninas são daqui? Andam cá muitos rapazes e raparigas que vêm de outras terras.
- Não somos daqui. Estamos hospedadas em casa de uma senhora amiga dos nossos pais.
- Os vossos pais devem ter muitas saudades vossas! Ficam muito tempo sem vos ver?
(…)
Depois de breves instantes de conversa, a senhora convidou-as a entrar.
A porta estava semi-aberta. Era estreita e a tinta azul com que tinha sido pintada, já mal se percebia. A chuva tinha-lhe apodrecido a base e enferrujado as dobradiças. Estava empenada, mas não era por isso que sempre ficava encostada.
Entraram. O cheiro a mofo era intenso, mesmo se misturado com outros odores indecifráveis. O ar húmido, quase irrespirável.
Feliz por ter alguém porta adentro, acolheu as jovens como se de princesas se tratasse.
Quis mostrar-lhes todos os recantos. Não eram muitos. Começou pela ampla sala com teto de madeira azul cheio de caruncho e algumas tábuas podres quase a desprenderem-se.
Não havia mobília. Mesa com cadeiras? Não! Guarda-loiça ou outra coisa qualquer? Também não! Por isso a sala parecia tão grande!
Num dos lados, apenas se podia ver uma antiga mala de porão em lata e couro sobre dois pequenos cavaletes de pau – a mala do seu enxoval.(...)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Desafios de Autores para Autores : AMOR

 




Mais um ano, mais Desafios e mais, esperamos sempre que mais, AMOR. A melhor maneira de arrancarmos mais um ano de trabalhos é assim, cheia de amor - todo e qualquer amor, incluindo, naturalmente, o amor pela vida. Vamos aceitar pequenos contos e poesia (em todas as formas que pretenderem, incluindo quadras).
Os trabalhos serão publicados neste blogue a 14 de Fevereiro, Dia Mundial do Amor, do Casamento e dos Namorados (S. Valentim). Aceitaremos trabalhos até ao final do dia 13 de Fevereiro de 2022. Depois, e até ao dia 28, teremos uma votação a decorrer para encontrar o texto favorito dos leitores.
Como habitualmente, as votações serão feitas usando a caixa de comentários (já sabem que tem moderação pelo que os comentários/votos não ficam visíveis de imediato), não há limite para o número de vezes que podem votar ou em quem votar, apenas se espera algum bom senso.
O texto mais votado receberá um exemplar do livro "Olhar de Amor" + caneca "Olhar de Amor" e sortearemos um dos comentários/votos para receber uma caneca "Be My Valentine" (só serão elegíveis para este sorteio os comentários/votos que nos forneçam uma forma de contacto - podem permanecer anónimos no voto, se nos solicitarem isso, apagaremos do comentário o contacto antes de o publicarmos).


Dois aspectos da caneca "Olhar de Amor"



Podem enviar os trabalhos e/ou solicitar informações complementares pelos emails: geral@tecto-de-nuvens.pt e tectodenuvens@hotmail.com
Bom trabalho!


terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Novo título da colecção Jesus


Está de volta a colecção "Jesus", de Augusto Pires da Mota, com mais dois títulos "O Sofrimento à luz da Teologia" e "A Pastoral do Sofrimento", dois volumes a figurar em terceiro lugar nesta colecção dado serem duas partes da mesma temática. Com a beleza literária a que já nos habitou, Augusto Pires da Mota, desenvolve ao longo dos 6 volumes desta colecção (que se lêem e aprofundam de forma individual, embora formem um todo em termos de conteúdo teológico) um estudo e reflexão sobre o impacto de Deus na vida do Homem, dos momentos de aparente fracasso e humilhação, à Glória, culminando na vitória que é a redenção/salvação do Homem; pelo meio o percurso ministerial e biográfico de Jesus.
Hoje fazemos o lançamento oficial do livro "O Sofrimento à luz da Teologia" e no dia 14 será a vez de "A Pastoral do Sofrimento".

Jesus – O Sofrimento à luz da Teologia – ;Augusto Pires da Mota

172 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2022  (Fevereiro); PVP: 10,00€ 

Pretende ser este livro uma vivência cristã e não uma solução; pretende ser uma ajuda existencial na aprendizagem da melhor estratégia para lidar com o sofrimento, no sentido de superar a situação dolorosa, dando-lhe uma nova orientação, um sentido redentor, à luz do exemplo e Evangelho de Cristo, que assumiu a nossa condição sofredora.

Volume I do 3º título da colecção “Jesus”.