sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Um dia com: Ilda Pinto Almeida em "A nostalgia de um tempo!"

 "Um dia com..." é uma espécie de página de diário, real ou fictício, aqui cada autor pode fazer o relato de um episódio, fazer uma reflexão, colocar um pensamento, uma foto...

Estará disponível todo o ano, independentemente de outros projectos a correr aqui no Blogue. E está aberto a todos, se tiver algo que queira partilhar, pode enviar para geral@tecto-de-nuvens.pt ou tectodenuvens@hotmail.com indicando no assunto "Um dia com...". Podem enviar quantas participações quiserem.


A promoção do mais recente livro de Ilda Pinto Almeida ("Daniel e a cadelinha Azeitona") levou-a até algumas escolas, uma delas era a da sua infância. Fica o relato do dia e da nostalgia..



A nostalgia de um tempo!

Hoje, fiz uma viagem ao passado. E embora a palavra nos diga isso mesmo, passado (acabado), a verdade é que ao visitar aquele edifício de um passado distante, veio a mim o aroma do leite em pó, da sopa de feijão branco e da sopa de grão de bico com esparguete, . Parada naquela porta já gasta pela idade, senti passar pela minha garganta o soluço daquele vomito a óleo de fígado de bacalhau, ao mesmo tempo que lançava os meus olhos àquela cantina outrora decorada, ainda na minha memória, de azulejos com desenhos de frutas, sendo a mais recordada a romã, fruta rara naquela época para mim.
Tudo estava praticamente na mesma , mas vi-me naquele recreio , de mãos dadas numa silhueta redonda a brincar à cabra-cega, ao "fui ao jardim da Celeste", ao jogo do prego e tantas outras cantigas daquele tempo. Vieram as lembranças daquele escorregão em terra , e de como rompia a roupa.
Enfim, eram apenas lembranças de um passado que passou.
Deitei um olhar sobre aquele pátio, e o calafrio foi inevitável. Via os sanitários, chegaram-me como um relâmpago à memória. Eram-me assustadores naquele tempo, com aquele buraco infinito, redondo, virado à terra. Naquele momento, quase os sentia a sugarem-me num desaparecimento repentino, temeroso. Amedrontavam-me imenso quando tinha que ir… era a necessidade urgente. Tinha medo de ser engolida, ou que algo estranho subisse por ali.
Estava com o meu pensamento naquele passado, mas sentia-o tão presente nesse momento.
Percorri todo o espaço da escola primária e toquei na aldraba da porta frontal, e ouvi, com ouvidos de ouvir, aquele bater inconfundível!
Talvez fosse uma mãe que vinha em defesa do filho, ou quiçá viesse ajudar a senhora professora a puxar mais um pouquinho as orelhas do menino. Talvez fosse a mãe da menina que fazia xixi na carteira*, poderia ser a mãe do outro menino, aos meus olhos um gigante que se encontrava sozinho na (carteira ), a mais alta da sala, ao mesmo tempo que o menino gigante via todos os outros meninos a passar de ano por ele. Pois o menino grande não conseguia escrever a palavra batata.
Talvez fosse o dia em que a mãezinha, a senhora fulana, vinha acompanhar o filhinho na prova escrita daquela folha longa, de dobra no lado esquerdo, escrita a tinta permanente, para evitar os borrões escandalosos!
Talvez fosse o dia de escrever no caderno diário extremamente imaculado! Cadernos que ainda hoje possuo, interessantíssimos de capa grossa colorida .
Talvez, fosse alguém a bater à porta para trazer as picas, como lhes chamava a senhora professora.
Ai que horror! Duas senhoras vestidas de branco, acompanhadas de umas caixinhas metalizadas, quando abertas continham uma seringa enorme!…
Vá lá meninos… uma fila… e de bracinhos descobertos, e lá vinha a espetadela, de um a um, com o mesmo objeto… terrível!
De repente naquela porta principal, vi-me sentada naqueles patins de escada com a minha professora, que carregava o mesmo nome que eu, a jogar o jogo das pedrinhas enquanto os meninos e meninas corriam pelo recreio a brincar uns com os outros.
Via-os a todos, até aquelas meninas maiores do que eu, a transportarem-me ao colo, para que eu pudesse chegar ao quadro preto com giz branco .
Eu senti-vos a todos , a todos os cheiros, e todos medos. Senti o senhor elegante e benfeitor, que chegava de carro com uma boca de sapo. Era um momento especial e uma viatura também muito especial. Talvez por isso eu nunca me esqueci daquele boca-de-sapo, e parecia isso mesmo. O senhor tinha conversas longas com a senhora professora e era uma satisfação enorme para nós, ela estar entretida.
Foi uma viagem ao passado que já passou.
Mas quem foi que nos disse que águas passadas não moviam moinhos!?
Eu sentia-os a todos , senti todos os cheiros, todas as brincadeiras e todos os medos .



*Carteira era uma mesa com um banco agarrado e que dava para dois alunos .







sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Novo livro: "O Daniel e a cadelinha Azeitona", de Ilda Pinto Almeida

Hoje, 23 de Setembro, dia em que se inicia o Outono, presenteamos a nova estação com um novo livro infantil: "O Daniel e a cadelinha Azeitona", um livro de Ilda Pinto Almeida com ilustrações de Fernando Silva.
No Outono, caem as folhas, mas não as deste livro, estas vão ser viradas com entusiasmo até chegar ao fim.




O Daniel e a cadelinha Azeitona; Ilda Pinto Almeida
- Ilustrações de Fernando Silva -
44 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2022 PVP 8,99€

Este livro relata a história de uma cadelinha que vivia no campo, onde tudo era verde e o barulho que ela ouvia era suave, até ao dia em que recebe a visita dos pais do Daniel…E Daniel, o menino que cresce e aprende com a sua nova companheira de brincadeiras.




Disponível na nossa loja online e nas principais plataformas online nacionais e internacion
ais.

Caem as folhas" - Desafios de Outono - PREMIADOS

 


Fechadas as votações, o texto que reuniu maior número de votos foi "Outono", de Bastos Vianna. Ao vencedor, os nossos parabéns!
O autor vai receber lembranças das linhas Tecto de Nuvens.
Como dos 3 votantes só um se identificou, sem necessidade de sorteio também ele vai receber lembranças das linhas Tecto de Nuvens. Parabéns e muito obrigada pela sua participação.
Na próxima semana serão enviadas as lembranças.


Estão de regresso os desafios e, muito apropriadamente, retomamos com um que fala da mudança de estação. Este é um misto das edições de 2020 e 2021. "Caem as folhas" continua a ser o nome do desafio que anda à volta destas folhas, sejam as das árvores ou outras, que caem e se renovam. .

Do dia 23 de Setembro até ao dia 31 de Outubro 2022 estão abertas as votações para o trabalho favorito. O vencedor receberá um prémio (no nosso 15º aniversário vamos oferecer prendas das linhas Tecto de Nuvens). Os votantes que se identificarem entrarão num sorteio para receberem uma lembrança, também das linhas Tecto de Nuvens.
E assim, está aberto, oficialmente, o regresso à rotina e à escrita.


(4) Folhas no Outono…

 
A aragem que soprou do sul
A chuva e o arrefecimento
E as manhãs que nublaram
Pintou o verde das folhas
De cores variadas,
Por cultores tão apreciadas:
 
Umas de amarelo diverso
Outras de vermelho arroxeadas
Terceiras de azul claro
E, numerosas folhas,
De tintas tão variadas…
 
Passado pouco tempo
Com brisa insistente
De manhã e ao cair do sol 
Tombaram no chão;
Arrastadas do vento
Foram recolhidas no gibão
E lançadas no aterro
Sem choro nem lamentação…
 
Assim a beleza dos humanos
Tão colorida de fama e glória
Ao amadurecerem com os anos
Acabam sepultados na história…
 
A beleza das folhas
É como a dos humanos
Tão colorida de fama e glória
Amadurecem com os anos
E acabam sepultadas na história…
 
Florentino Mendes Pereira
20-09-2022

(3) O desencanto do Outono…


A praia das folhas começa no Outono
Para calendário de árvores desnudas
Em agenda, tempo de Inverno rigoroso
Tanta folha morta caída nas ruas…
….
Aos cantos jogam à desfolhada
Já perdeu graça o seu enfeite…
Mas o Outono não lhe tira graça
Arrasta-as tão só do olhar da gente…

Belas, ricas e úteis na árvore
São, hoje, atiradas à lixeira
O costume, assim olvida o brinde
Muda-o, sim, à sua maneira…

Florentino Mendes Pereira
21-09-2022

(2) LEMBRA-TE DE MIM…


Lembra-te de mim, quando ao cair de cada folha
O Outono disser que sim, em cada escolha!
Lembra-te de mim, quando os céus trovejarem
Quando em segredo ouvires a minha voz.
Lembra-te de mim, quando os montes uivarem
O segredo de minha voz.
Lembra-te de mim, quando acordares para a vida
E, a vida nos der uma lição.
Lembra-te de mim, quando os mares espumarem
O bafo de minha voz.
Lembra-te de mim, quando os canaviais
Cantarem uma canção ao vento!
Lembra-te de mim, quando os outeiros
Clamarem por razão…
Lembra-te de mim, quando em fim a sós
Disseres: te amo!
Lembra-te de mim, quando numa canção esquecida
Reconheceres minha voz.
Lembra-te de mim, na teoria da vida
Na prática do prazer e da felicidade.
Lembra-te de mim, quando os mares
Bramarem por marés.
Lembra-te de mim, quando em secreto
Ouvires a minha voz.
Lembra-te de mim, quando chegar a nossa vez
De proclamarmos: O Amor…
Lembra-te de mim, quando os vales e os montes
Ressoarem as suas vozes.
Lembra-te de mim, quando souberes expressar o teu amor.
Lembra-te de mim, quando o júbilo der lugar à ressaca.
Lembra-te de mim, simplesmente por lembrar, lembra-te de mim!
Lembra-te de mim, quando o amor der lugar à calma em nossas almas.
Lembra-te de mim, quando em teu coração, disseres que sim!
Lembra-te de mim, apazigua-me em tua calma, ao sabor de nossa alma…
Lembra-te de mim, no esforço de uma passagem celeste…
Lembra-te de mim, em cada não e em cada sim…
Em cada breve acordar…
Lembra-te de mim, em cada olhar, em cada gesto.
Lembra-te de mim, em cada cheiro, em cada passo.
Lembra-te de mim, por favor não me esqueças,
Mesmo que desbravando o passado em cada futuro.
Lembra-te de mim, em cada alavanca do presente
Em cada nuance passado…
Lembra-te de mim, simplesmente por gostar de alguém.
Lembra-te de mim, quando tua alma fizer menção
De cada sortudo acordar!
Lembra-te de mim, quando no segredo de teu coração
Quiseres perdoar.
Lembra-te de mim, quando escolheres: amar…
Lembra-te de mim, quando por fim: sonhares…
Lembra-te de mim, quando as estrelas, nos cantarem uma canção
E, em seu ímpeto, a lua clarear a terra.
Lembra-te de mim, quando o sol brilhar, uma vez mais.
Lembra-te de mim, em cada melodia, de uma breve canção.
Lembra-te de mim, quando o eco de nossos corações
Nos mostrar a razão de ser de nosso viver…
Lembra-te de mim, quando em cada passo, encontrarmos alento…
Lembra-te de mim, quando virmos a vida a acordar…
Lembra-te de mim, quando o arco-íris estender o seu espectro.
Lembra-te de mim, quando o nosso espaço, vez após vez: é preenchido.
Lembra-te de mim, quando nossas preces, forem senhores de nosso vento…
Lembra-te de mim, quando balbuciares em teu pensamento
As letras de nossa canção…
Lembra-te de mim, quando no embalo de nossa canção
Formos senhores de nossos ventos…
Lembra-te de mim, quando em surdina orares por claros pensamentos…
Lembra-te de mim, quando o tempo nos esclarecer
À mercê de um encantamento.
Lembra-te de mim, na tua força e no teu fracasso
Como que moendo um pedaço.
Lembra-te de mim, quando fores senhor e quando fores escravo.
Lembra-te de mim, em cada olvidar, em cada duvidar!
Lembra-te de mim, quando em nosso espírito: revivermos!
Lembra-te de mim, quando nossa alma clamar por mais…
Lembra-te de mim, em nosso respirar, em nosso sôfrego: amar…
Lembra-te de mim, quando no embalo de cada canção, só o vento terá razão!
Lembra-te de mim, em cada naufragar, em cada embalar…
Lembra-te de mim, no rescaldo de cada canção
Que vem da ternura de nosso coração!
Lembra-te de mim, no fundo de cada anoitecer
Quando o dia for uma criança e o amanhecer tender em esperança!
Lembra-te de mim, quando o dia replicar e a noite tiver um fim!
Lembra-te de mim, quando em nosso fundo embalarmos nossa canção…
Lembra-te de mim, quando em nossa altivez, me tiveres por irmão.
Lembra-te de mim, não no teu repúdio, mas na graça de cada sim!
Lembra-te de mim, em cada não e em cada sim! Lembra-te de mim, em nosso sonhar, emcada acordar!
Lembra-te de mim, na plenitude de nossa vida, em cada miragem!
Lembra-te de mim, em cada invisibilidade, em cada quedar com a idade!
Lembra-te de mim, em cada alvorecer e em cada entardecer…
Lembra-te de mim, quando cair em nós a nossa paz.
Lembra-te de mim, não me esqueças, quando a lua vem beijar o sol
quando o sol jaz sobre a lua… Lembra-te de mim…

Timóteo Pernas

(1) Outono,


Não sei bem porquê mas gosto desta estação, do cheiro a terra húmida, das primeiras chuvas e com elas o ler estendido no sofá ou o deitar-me com trovoada e chuva forte. E sentar-me num banco de um de tantos passadiços nas dunas , nos dias mais soalheiros e ler ou tomar notas no caderno, negro, para mais tarde aproveitar na escrita.
Recordo os meus filhos, ainda nos primeiros e trementes, passos, a chutarem as folhas , enormes, dos plátanos , na quinta da família.
Marcou-me a trilogia da Odete de Saint Maurice, lida na minha adolescência, quase devorava ou o Pescador de Ernest Hemingway.
Era também a altura em que devorava a estante dos livros de adultos creio que sem os meus pais saberem...
Recomeçavam as aulas, terminava a praia (de Mira, Costa da Caparica e Algarve, tal como as vindimas onde ganhava uns trocos, convivia e iniciava amores de ano escolar. Os amores de praia, ou paixões, ficavam, enterrados nos areais e o Outono vinha, devagarinho, envolto em bruma e espuma de um mar revolto com seu mistério e roupas de meia-estação. Depois as maçãs colhidas da árvore, a marmelada acabada de fazer e as castanhas assadas que significavam, sempre, uma festa de amigos e família.
Logo nos finais de Setembro notava a descida de temperatura, a neblina matinal. Interiorizava no luto das paixões de Verão. Ainda salgado, bronzeado de sol e mar e noites mal dormidas e refeições apressadas, e campismo e gargalhadas e corpos suados e amizades e línguas estrangeiras...três meses ausente, pelo Algarve, Costa da Caparica, Lisboa deserta, e Praia de Mira ou da Tocha. Bolso vazio. Entregava-me às vindimas com tantos amigos (as) de Cantanhede. Pagava dívidas com a parca remuneração mas divertia-me à brava a vindimar. Tinha pouco tempo para ler em Setembro. Mas já estudava e preparava a matéria do ano lectivo. Juntava memórias, iniciava o namoro de Outono /inverno. Rejubilava com o desaparecimentos de turistas e o regresso de uma calma apetecida e ainda com alguns dias de praia para desfrutar apreciando o pôr-do-sol. Foi num final de Setembro que li "O Relatório Chapman"...e à noite escrevia e desenhava...não é muito diferente hoje. Maturo, melhor, vivenciado com mais sabedoria...
Nem tudo serão boas memórias. Com a chegada do frio, das gripes e agora da Covid... os mortos preenchiam-me a alma fazendo-me sentir pequeno e frágil na impotência de fazer algo ou da minha própria mortalidade.
Relembro três poemas do nosso Fernando Pessoa - "Canção de Outono", "Esqueço-me das horas transviadas" e "Quando, Lídia, vier o nosso Outono".- ou "O Outono do Patriarca" de Gabriel Garcia Marques. Queira ou não acabo por associar o outono a um certo início de velhice e, simultaneamente, começo a ansiar pela Primavera. Felizmente não entro em nostalgia ou Burnout... agarro a bicicleta de BTT e percorro os trilhos de montes e vales, húmidos, escorregadios e plenos de folhas de diferentes tonalidades.

Bastos Vianna

Use a caixa de comentários para votar. Os comentários são monitorizados, não aparecem de imediato. Deixe, por favor, uma forma de ser contactado, caso seja o número sorteado. Se não quiser que esse contacto seja público, indique o seu desejo na caixa de comentários, retiraremos essa parte do comentário da votação.

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Votação para o texto favorito do livro: As 15 Primaveras

 Vote no seu texto favorito e ganhe um conjunto de duas canecas com a ilustração da capa e 1 conjunto de 10 postais iguais à capa do livro…






Pode acompanhar as votações em:


Para votar recorte esta página e envie para: Tecto de Nuvens, Rua Camilo Pessanha, 152; 4435-638 Baguim do Monte.
Por sms (terá de incluir os seus dados completos para receber o prémio) para 960131916.
Por email para geral@tecto-de-nuvens.pt com o título: Melhor texto colectânea de Aniversário.
Aceitamos votações até 31 de Outubro de 2022 (data do email, sms ou carimbo do correio). A todas as participações será atribuído um número, por ordem de chegada. – Serão excluídas as participações que não tragam os dados necessários para o envio do prémio -.
O vencedor do melhor texto será anunciado no blogue “Notícias das Nuvens” e nas redes sociais de todos os autores participantes nesta colectânea.
O vencedor do passatempo será aquele cuja participação tiver o número (ou terminação de número) igual ao do número da sorte do sorteio do Totoloto do primeiro sábado de Novembro de 2022.
- A seguir ao sorteio do Totoloto será sorteado um participante de entre todos os que tiverem número ou terminação de número (caso haja mais do que um) igual ao sorteado para o Totoloto, e esse será o vencedor. -
A todos os participantes que nos facultarem o endereço de email comunicaremos o número atribuído à chegada. Tentaremos fazer o mesmo com os sms, mas é mais prático com endereços de email.
Também o vencedor deste passatempo será anunciado no nosso blogue e nas redes sociais dos autores, a partir da segunda-feira seguinte ao sorteio do Totoloto.
Obrigada pela sua participação.

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Regressam os Desafios: " Caem as folhas" (Outono) - 2022

 



Estão de regresso os desafios e, muito apropriadamente, retomamos com um que fala da mudança de estação. Este é um misto das edições de 2020 e 2021. "Caem as folhas" continua a ser o nome do desafio que andará à volta destas folhas, sejam as das árvores ou outras, que caem e se renovam. Podem trabalhar o Outono, a inspiração, os ciclos da vida, etc. Desta vez, o desafio volta a incluir as opções conto (pequeno), fotografia/desenho e, claro continua a poesia. Podem participar com mais do que um trabalho.
Podem começar, de imediato, a enviar trabalhos. Os trabalhos serão publicados no blogue, precisamente no dia em que o Outono começa, 23 de Setembro. O prazo limite para a entrega é o final da tarde do dia 22 de Setembro, 2022.
Do dia 23 de Setembro até ao dia 31 de Outubro 2022 estarão abertas as votações para o trabalho favorito. O vencedor receberá um prémio (a divulgar aquando da publicação do desafio). Os votantes que se identificarem entrarão num sorteio para receberem uma lembrança.
E assim, abrimos oficialmente o regresso à rotina e à escrita.
Bom trabalho!

Podem enviar os vossos trabalhos para geral@tecto-de-nuvens.pt ou para tectodenuvens@hotmail.com