quarta-feira, 25 de março de 2020

Desafio de autores para autores - Esperança

Nos últimos dias tenho trocado impressões com alguns autores e, de um modo geral, encontram-se em casa e com disponibilidade para escrever. Sendo assim, comentou-se que seria interessante ter alguns desafios para estimular a criatividade e, sobretudo, para que o nosso cérebro tenha oportunidade de processar mais algumas palavras para além das quais que actualmente nos são repetidas incessantemente a cada hora do dia...
Estes desafios são informais, mas vamos tentar apresentar as novas ideias às sexta-feiras ou ao sábado e receber trabalhos até à sexta-feira seguinte.
Queremos que estas iniciativas sejam dinâmicas, por isso, divulguem-nas, aceitem e façam-nos sugestões e propostas. Vamos ser criativos e não obsessivos!
Vamos aceitar sugestões para outros desafios em prosa e em verso, no entanto recomendo que as propostas em prosa sejam para textos com 200 a 300 palavras no máximo, para facilitar as leituras no esquema do blogue.
Para iniciar trago um desafio emprestado de um site exclusivamente para autores: poemas sobre a Esperança – uma excelente palavra, e um melhor conceito, para contrabalançar com tudo aquilo que ouvimos e lemos por estes dias. – Com ou sem rimas, numa apresentação mais clássica ou mais moderna, fica ao vosso critério. Podem participar com quantos quiserem.


O desafio em vigor é o do poema sobre a "Esperança" para o qual receberemos os trabalhos até ao meio-dia da próxima sexta-feira, dia 28 de Março. Entre o final do dia de sexta-feira e sábado serão colocados no blogue os poemas.
Entretanto, ficam mais sugestões para as próximas semanas: usando uma fotografia vossa (isto é, tirada por vós), que depois enviareis com o trabalho, escrevam um poema, uma quadra, poesia, se quiserem simplificar, inspirada pela foto.
Para os que preferem prosa, fica o desafio de escrevem um máximo de 300 palavras de um texto, conto, experiência, etc., começando, obrigatoriamente, pelo originalíssimo: "Era uma vez...".
Continuamos a aceitar as vossas sugestões.
Bom trabalho!
Teresa Cunha, editora


Os trabalhos deverão ser enviados por email para geral@tecto-de-nuvens.pt ou tectodenuvens@hotmail.com

sábado, 21 de março de 2020

Dia Mundial da Poesia - Poemas para os leitores

Estão encerradas as votações e contados os votos. Os nossos parabéns à autora Ana Pão Trigo e o nosso obrigado a todos os (muitos) que por aqui passaram a  ler os poemas e ainda mais aos que participaram na votação.
Continuem a visitar-nos, continuaremos a publicar bons textos para boas leituras!



Em resposta ao desafio lançado para este dia, alguns dos nossos autores enviaram-nos poemas. Cabe aos leitores lerem e divulgarem esta iniciativa. Têm ainda a oportunidade de expressarem a vossa opinião votando no vosso poema favorito (veja as instruções no final); o autor do poema mais votado receberá um exemplar em capa dura do livro que hoje lançamos: "As Flores do Meu Lindo Jardim - Colectânea de Poesia -".
Boas leituras!




DE POESIS



De poesis
Despertar da fantasia
Cheiro de maresia
Brotar da nova aurora
Sem pressa
Sem nódoa
Amanhecer
Anoitecer
Grito de sentir
Amar chorar ou rir
De poesis
Varanda ao mar exposta
Onda altaneira e bela
Janela do viver
e da palavra
Pregão
Solidão de mão na mão
Arauto do alento e da ternura
Afago lento lento
De poesis
POESIA


Margarida Haderer


LIBERDADE

Independência, alternativa
corpo em movimento, opção
madrugada clareada pela luta
espaço aberto, tempo espontâneo, responsável, fraterno
razão colhida na verdade
buraco por onde espreita o ódio
pedra, ferro, aço

arco íris
Roubada
Refazeste
em dor e sofrimento
agasalhada no livre arbítrio
furas
teus limites estabeleces em senso
és palma estendida pela utopia, busca da igualdade
palimpsesto primeiro que permanece desde do dia da criação

Em hinos te constróis, em estátuas te edificas
em ofertas te refazes, em guerras te pronuncias
do sangue brotas, de temor ressurges
escondida te encontro
em discursos andas, em retóricas te esmagam, em marchas te propõem
por sagas te querem, em conceitos te elegem, a murmurar te traem
és desprezo de déspotas, paixão de abnegados, palavrório de instalados
verde é tua cor, em castanho te abrigas, à chuva e ao sol
ao frio te proteges, ao fogo te lanças
o vento te trouxe, o ar te recolhe, a todo o ensejo te prestas

Num canto te metem, num albergue te encerram, no parlamento te anunciam
a falar te acenam, no restaurante te gargalham, no regulamento te enfiam
no doirado te acariciam, em viagens te negoceiam, em impostos te suportam
em esperanças te alimentam, no limite permaneces, em limites te esperam
tua vontade impõe-se, elegem-te em evo e tu
sorte a nossa
andas
no caminho encontras compromisso e desencontro, zanga
desabrigo
estás alerta
chega-te aqui

tua resistência é eterna


Manuel Martins

Ontem fui alguém



Ilda Pinto Almeida



Embondeiro

Embondeiro
Quando me for,
Quero ser cremado.
Quero as cinzas (in)plantadas numa raiz.
Quero a Alma a renascer num Embondeiro.

E serei, novamente, feliz!
Alimentar-me-ei de seu cálcio, ferro, proteínas e lípidos.
Da sua madeira escutarei Músicas,
De instrumentos secretos,
Feitos de fibra, polpa e cerne.

E silenciarei nos pores-do-sol vermelhos.
Serei, finalmente, o gigante protetor.
Terei filhos e amadas nas suas folhas,
De Maio a Agosto.

E numa noite mágica,
Serena e ciclicamente,
Todos os anos me renovarei,
Em Paixão de Viver, em paixão pela Vida.

Serei eterno, então, imortal,
Como acreditava em menino.
Ou pelo menos milenar.
E quem me amar pode sempre vir abraçar-me.
Não me faltará água da vida.
E os sussurros de África – “Mãe Terra”,
Serão constantes. E o olhar e sorriso das crianças,
E as chuvas, torrenciais, no chão vermelho,
E as cores das capulanas esvoaçando.

Quero o Cofre, dentro de um Embondeiro!

Imagem Nacion.com

Bastos Vianna
In MARmúrios, Tecto de Nuvens, 2018

Olá vida, estavas aí? 

Olá vida, estavas aí? 
Nem demos conta… 
Estávamos ocupados a trabalhar 
Horas a fio, sem parar. 
Olá vida, estavas aí? 
Nem demos conta… 
Tínhamos pouco tempo para as crianças, 
Para os nossos filhos, 
Para brincadeiras, jogos e danças. 
Olá vida, estavas aí? 
Nem demos conta…
Estávamos nas redes sociais, 
A viver uma vida fingida, 
Que parecia tão feliz e colorida… 
Olá vida, estavas aí? 
Nem demos conta… 
Tínhamos chamadas no telemóvel, 
Não vimos, eram os nossos pais. 
Olá vida, estavas aí? 
Nem demos conta… 
Estávamos a carregar sacos de compras, 
Com objetos e roupas tontas! 
Olá vida, estavas aí? 
Nem demos conta… 
Estávamos aqui sozinhos 
E não conhecíamos os nossos vizinhos. 
Olá vida, estavas aí? 
Nem demos conta… 
Não vimos os telejornais… 
Olá vida, estavas aí? 
Nem demos conta de ti… 
Não demos conta dos demais… 
Tiramos selfies geniais, 
A nós próprios e ao nosso egoísmo, 
Envoltos num individual despotismo, 
Numa alegria vazia, irreal, 
Que nos estava mesmo a convencer… 
Olá vida, estavas aí? 
Desculpa! 
Tínhamo-nos esquecido de viver! 
E agora vida? 
Ainda aí estás? 
Fica por favor! Não vás! 
Estamos juntos, em família, 
Já temos tempo para brincar, 
Para estar com as crianças! 
Saltar, cantar e dançar! 
Dizer olá ao vizinho, à janela! 
Oh! Como era bela a natureza! 
O carro está na garagem… 
Acabou-se o consumismo selvagem! 
E estamos isolados, 
Mas estamos mais juntos, 
Mais dados uns aos outros! 
Estamos fechados, em casa… 
Mas abertos para o mundo, 
Para a sociedade… 
Que vá para longe a vaidade! 
Para fazermos tudo de novo, 
De uma outra forma! 
Sim, estamos fechados em casa! 
Para pensarmos mais! 
Para amarmos mais! 
Para fazermos de ti, vida, 
Uma tábua rasa… 
Olá vida, estás aí? 

Ana Pão Trigo 







Votações: Até dia 31 de Março de 2020 pode votar no seu poema favorito. O número de votações por pessoa é ilimitado.
Para votar basta usar os comentários, siga as instruções do blogger e depois escreva o título do seu poema favorito. Tome em atenção que os comentários neste blogue são controlados, pelo que pode demorar horas a validar os votos. Saberá que o seu voto foi contabilizado quando este aparecer no blogue com a resposta "voto validado".
Pode aproveitar, se assim o desejar, para deixar um pequeno comentário à iniciativa ou aos próprios poemas, uma saudação aos autores. - Tudo com correcção e educação, de outro modo o voto não será validado.

sábado, 14 de março de 2020

Nova colectânea de Poesia



Com a Primavera a aproximar-se e a dar já os primeiros sinais do seu florido colorido, volta a inspiração e renovam-se os sentidos. Aproveitamos, então, o dia 21 de Março, Dia Mundial da Poesia e também Dia Mundial da Árvore (e da Floresta) como pretexto para escrever poemas, celebrando a Poesia e com ela tudo o que nos rodeia.
10 autores responderam ao desafio e o resultado é um ramalhete de 23 poemas que nos despertam todos os sentidos.


As Flores do Meu Lindo Jardim - Colectânea de Poesia – Vários autores
68 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2020 (Março), PVP 9,00€

Os nossos autores debruçaram-se sobre a natureza, e sobre todas as naturezas. A Primavera desviou-lhes o olhar para vida e para as cores que nos rodeiam, nos alegram, nos renovam e, por consequência, nos inspiram; a Poesia deu-lhes a capacidade única de analisar os sentimentos, de sentir as emoções do que nos rodeia e do que nos inspira e move.
O leitor dispõe, pois, de um percurso de emoções, que vai do embargar da voz e do chegar das lágrimas aos olhos; passando por viagens sonhadoras para destinos vários; ao suspirar apaixonado; chegando à serena meditação e até à franca gargalhada (a Poesia também tem sentido de humor!).

Preços promocionais até 21 de Março de 2020:

Pack de 10 livros (40% de desconto) = 90,00€ = 54,00€
Pack de 5 livros (30% de desconto) = 45,00€ = 31,50€
Livro com desconto de 25% = 6,75€



Encomendas e pedidos de informação para loja@tecto-de-nuvens.pt ou pelos telefones 224807820 e 960131916

Desafio especial Dia Mundial da Poesia




Clique na imagem para ver em tamanho maior.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Vaidosicezinhas IV - Dia do Animal de Estimação


Dia 20 de Fevereiro é o Dia do Animal de Estimação, no fundo de um baú, Maria Lucília Teixeira Mendes encontrou um dos seus primeiros poemas, dedicado precisamente a um animal de estimação (ainda que, inicialmente, não muito bem estimado).


ÚLTIMO ROM-ROM
Primeiro poema – amor de um animal
                        
Trouxeram-te de Travanca, de perto da discoteca;
Foste lá abandonada: ó que sorte tão marreca!                 
Raça especial, não tinhas: nem Persa, nem Siamesa…     
Tua raça era tão só Europeia ou Portuguesa.                                                                                                                                                 
                                                              
Viajaste pra Real, mas tu não eras rainha…                    
Só tinhas de caçar ratos desde manhã à noitinha.
Não tinhas onde dormir, pobre gata, sem abrigo!
Procuravas teu refúgio no casario antigo…          
                                             
 Eras uma gata humilde, com fome e sem amor
Só não eras bem querida, porque não eras flor…
Andavas pelos telhados e remexias a terra…
Por isso a nova dona te fazia tanta guerra.

Estavas um dia aflita com um bebé no caminho:
Parecia um croquet com a terra no corpinho…
Pedias socorro a todos: tocavas o coração!
Mas só diziam “coitada” sem alma, sem compaixão!


Ninguém cuidava de ti e tu própria não sabias…
Envolto em areia fria, o teu filhinho lambias.
Esquecias a fraqueza; fome e dor te apertavam…
Levavas aos teus meninos a comida que te davam!
                                                                                 
Por vezes, adormecida, ficavas dentro de casa…
Ao regressar, a patroa, ficava como uma brasa!
Não lhe comovia a fome nem tuas necessidades,   
Por isso era melhor conheceres outras cidades

A tua vida mudou ao vires comigo um dia…
Trato, comida e amor foram a tua alegria!                        
Eu não era a tua dona; de quem eras não te quis…
Mas a quantos tua vida conseguiu fazer feliz

Brincavas, querida gatinha, boa, amável, simples, mansa,
Como só sabe brincar quem tem alma de criança
Foram passando os dias e as semanas também…
E, depois do tempo certo, tu voltaste a ser mãe.                                                     
                                                                                   
Foi difícil o teu parto, doloroso, demorado…
Mas tinhas duas parteiras, generosas, a teu lado:
Foram a Paula e a Fina que te deram assistência;
Ajudaram-te nessa hora com carinho e paciência.

Quando voltei de Lisboa já estavas tão contente!
Com tua linda ninhada me olhavas como gente…
Meia dúzia! Maravilha! - Dizia quem te assistiu.
Ficaram apenas cinco: o último não resistiu.                         

Teus miados ternurentos pareciam querer dizer:
Olha que lindos meninos acabados de nascer!
E eu ficava extasiada, a ver-vos, sem me cansar…
Que linda a natureza! Quanto tem para ensinar!...

Não sabias o que era planeamento familiar,
Nunca foste à Espanha pra poderes abortar!
Acolheste toda a vida que no teu seio geraste;
Com encantador desvelo, de cada uma cuidaste.

Fosse cão ou fosse gato, em ti encontrava amparo;
Quanta mãe, entre os humanos, merece outro reparo!
Foi um dia assassinada outra gata com filhotes
Que gemiam, esqueléticos, sob uns velhos barrotes…

Em ti encontraram outra, pobres gatinhos sem mãe.           
Comeram tuas maminhas; deste teu sangue também                       
Deste tudo até ao fim, mais que um coração humano...
Deste-te toda a todos: lembravas o pelicano… 

Pra tudo que tinha vida, foste tão terna, extremosa. 
Quem dera que toda a mãe fosse como tu bondosa. 
Nunca ofendeste ninguém, gata tão terna e tão boa,
Mas pra defender as crias tornava-te uma leoa!

Adotaste a cachorrinha, cedo arrancada à mãe.
Sofreste ao ser-te tirada, por lhe quereres tanto bem.
Não deixavas que outros bichos se abeirassem de ti;
Protegias outra espécie com um amor que eu nunca vi!

É para todos tão dura a vida que nos chamou:
Com a saudade e doença, o que era bom acabou …  
Nunca soltaste um gemido, nem tiveste exigência;
Na dor e na solidão só mostraste paciência.

Bem quisera eu valer-te e tirar-te o sofrimento,
Mas a minha profissão não me dava um momento.                 
Foi tarde, querida Xaninha, foi tarde que te acudi…               
Mas quanto daria agora pra voltar a ter-te aqui!

O Dr. Rosas, incansável, bem quis prolongar-te a vida,
Mas tudo dava a entender que já estava perdida…
Imóvel, à espera da hora, olhar fixo no além…
À meia-luz me aproximava, a ver se estavas bem.

Mas vi que já não reagias, quieta, distante, sei lá!...
Estavas viva, eu percebia. Mas já não eras de cá…
Uma vez e outra ainda, e sempre em igual posição…
Ronronaste, finalmente, ao sentires a minha mão.

Animal tão terno e doce, com um coração tão bom,
Ao morrer me ofereceste o teu último ROM-ROM!
Pra sempre serás lembrada, estás no meu coração…
Pelo bem que te não fiz, quero pedir-te perdão!

Deixaste-me hoje mesmo, cumpriste tua missão… 
Quem dera a muita gente possuir teu coração.
Jazes em terra tão fria, sem flores e sem caixão…
Querido animal amoroso, gata de bom coração!             

Descansa Xaninha querida, à sombra dessa nespereira:
Modelo de amor materno prá gente da terra inteira!
Para além tudo é mistério e ninguém descobre o véu…
Bem gostava de saber se pra ti também há Céu!...
   
Merecias melhor vida, mas ela é mesmo assim…   
Se houver um céu para gatos, nele lembra-te de mim.
Nem sei bem a tua idade, mas partiste a vinte e sete:
Foi num triste mês de outubro e tinhas mais de dezassete

Dorme, dorme Xica linda. Dorme, descansa em paz,
Pois todo o bem engrandece quem o recebe e o faz.
Sei onde te enterrei: tua morte me dá pena!
Em tua honra eu fiz, o meu Primeiro Poema!

Nunca nada assim fizera!             
Às vezes a vida é tão torta…                      
Desatei a fazer versos,              
Ao lembrar tristes reversos        
Da pobre gatinha morta!

Disseram-me que só faz versos
Quem nada tem que fazer.
Sei bem que assim não é:
Tanta gente no café
E tanto verso por nascer!..

Outubro de 2007 – dia do enterro da Gatinha













sábado, 1 de fevereiro de 2020

Colectânea "A Prendinha de Natal" - texto vencedor da votação do público


Terminadas as votações já temos texto vencedor: "Um Natal rural" de Maria Lucília Teixeira Mendes.
À autora, os nossos parabéns!

Felicitações, igualmente, para os textos que ficaram em 2º e 3º lugar: "A Prendinha de Natal", de Maria do Rosário Cunha e "Preto e Peludo" de Ilda Pinto de Almeida, respectivamente.


Aos restantes autores também o nosso agradecimento pela participação e divulgação e um obrigado muito especial a todos os que votaram, com os votos de boa sorte para o sorteio do Totoloto.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Vaidosicezinhas III



O livro “As Três Devoções do início do mês” publicado a 31 de Dezembro de 2019, está a bater todos os recordes da Tecto de Nuvens, em vendas consignadas online, em lojas nacionais, com mais de 60 livros vendidos nas 3 primeiras semanas no mercado.
Isto no momento em que é o primeiro livro da Tecto de Nuvens com uma reimpressão a ser feita no Brasil. Os livros destinam-se ao mercado brasileiro motivo pelo qual impressão é feita no Brasil vs enviar os livros para o Brasil.