sábado, 26 de junho de 2021

Novo livro para celebrar o Verão e as férias

Celebrando a chegada do Verão, do tempo quente, das férias e, não menos importante, o nosso 14º aniversário (a 13 de Julho), a Tecto de Nuvens apresenta o seu novo livro: "Na areia de uma praia qualquer". Poemas e fotografias para celebrar todo o tipo de férias: as já realizadas, as por realizar, as que serão sempre uma fantasia... Esperanças e memórias, para relaxar e viajar, mesmo que não possa sair do sítio onde está!
Boas férias!




Na areia de uma praia qualquer - Colectânea de Poesia - Vários autores
92 páginas, capa mole, Tecto de Nuvens, 2021 (Julho), PVP 10,00€

“Na areia de uma praia qualquer” que pode ser uma praia que existe apenas na nossa imaginação, uma memória, mais ou menos, distante; ou mesmo um projecto para o futuro. Também pode ser, é claro, o local onde o prezado leitor se encontra com este livro na mão... De um modo ou de outro, remete-nos para férias, descanso, viagem, reencontro connosco e com a nossa história (passada ou futura, pois criamos hoje as memórias do amanhã).

Preços especiais de pré-lançamento:

Pack de 10 livros (40% de desconto) = 100€ - 60,00€
Pack de 5 livros (30% de desconto) = 50€ - 35,00€
1 livro (25% de desconto) = 10€ - 7,50€


Estes valores são válidos até ao dia 12 de Julho, a partir daí o desconto máximo é de 10%.
Pode fazer os seus pedidos para loja@tecto-de-nuvens.pt

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Novo livro de Florentino Mendes Pereira

 



Últimos raios…; Florentino Mendes Pereira

168 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2021. PVP 10,00€

“O leitor encontrará naturezas literárias para o seu paladar: Meditação, curiosidades, história, aguçamento de engenho, talvez, provocações políticas e mais. Oxalá, aprecie o que escrevi. Para ele o meu apreço.” 


terça-feira, 1 de junho de 2021

Dia Mundial da Criança - novo livro!

 E celebramos o Dia Mundial da Criança com mais uma iniciativa, um novo livro infantil, o número 2 da Colecção Petizes Felizes!



Sonhos de Helicóptero, Cara de Pato - e outros contos .; Ana Pão Trigo; 68 páginas, Tecto de Nuvens, 2021. PVP 7€

Os “Sonhos de Helicóptero, Cara de Pato” são os sonhos mais maravilhosos e mágicos do mundo dos sonhos! Um mundo no qual os elefantes são cor-de-rosa e as crianças têm a oportunidade de viajar, sem pressa de chegar à meta, levando apenas na bagagem a sua imaginação sem limites.

Oferta durante o mês de Junho do puzzle Dani, em homenagem ao número 1 desta colecção.



E muita, muita atenção, que o Dia Mundial da Criança, na Tecto de Nuvens, vai de 1 de a 30 de Junho...

E as novidades também...

Infância - Desafio de autores para autores - VENCEDORES

 



TEXTO VENCEDOR: "Criança" de Dulce Sousa. 
À autora, os nossos parabéns!
Aos votantes que já regularizam a situação fornecendo um contacto, boa sorte para sábado, aos restantes, têm até às 20 horas de sexta-feira, dia 2 de Julho, para fornecerem os dados em falta (identifiquem-se com os números que vos foram atribuídos no blogue).

Votante vencedor: 1 - Não foi necessário recorrer ao sorteio do Totoloto, a votante Maria do Céu Salgado foi a única a formalizar o voto. Os nossos parabéns!


Desafio Infância. Em prosa, em verso, em foto, numa frase, como quisessem. Podia ser uma memória própria, uma ficção, podia ser sobre infância dos autores ou um trabalho dirigido às crianças de hoje.
Podiam participar com mais do que um trabalho.

Durante todo o mês de Junho ficarão abertas as votações para o melhor trabalho.
Haverá vários prémios para os participantes e votantes. (Pode ver os detalhes em:https://tectonuvens.blogspot.com/2021/05/desafios-de-autores-para-autores.html)
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Criança (II)


Criança é o despertar!
Um mundo a desvendar!
Candura! pureza!
Simplicidade, leveza!
Amor! Verdade!
Criança!...
Um despontar sem pressa
É a magia da promessa!
Um futuro a começar…
É a esperança!
Bom é ser criança!
Como ave em céu azul
Viver de forma intensa!
Como só o hoje existisse...
Sem inquietação que vença!
Saudade do tempo sem esperas
Repleto de quimeras
Que lentamente esvoaça
Um ápice…
Passa!

Dulce Sousa




AS PEDRINHAS DO RIACHO


Por lá passavam todos os animais, sabes. Os lobos, os leões, as raposas, e todos para atravessarem o riacho colocavam os pés em duas pedrinhas do riacho. Agora me estou a lembrar, vais-me perguntar se as pedrinhas do riacho eram grandes ou pequeninas. Ou vais-me perguntar o que é um riacho. As pedrinhas do riacho não eram muito grandes, eram parecidas com o biberão que te alimentou. Um riacho é um rio pequenino, mas ele vai alimentar outros rios, que dão para rios grandes e até aos oceanos. Quando vais para a praia vês um lago tão grande de água, não lhe vês o fim, não é?, pois são água de muitos riachos. Às vezes os homens maus enchem os riachos de roupa velha, de porcarias, e até algumas empresas são o seu esgoto, há tantos riachos tão mal tratados.
Mas estávamos a falar de duas pedrinhas que se banhavam nas águas do nosso riacho. No inverno passavam frio, era muito gelado, às vezes ficavam com pedras de gelo em cima delas, o que lhes valia eram os lobos e os leões e as raposas, que ao passarem por elas faziam com que o gelo se desfizesse. Ao princípio da primavera e no verão era um consolo, porque apesar do sol, que era escaldante, a água passava, muito limpinha – ainda era um riacho que o homem não tinha descoberto -, os homens tantas vezes são maus que destroem os riachos, as pedrinhas, poluem a água. Ah! estás a perguntar o que é poluem, olha é acabar com a criação, com estes bosques, com os riachos e as pedrinhas, com os lobos e os leões e as raposas, para eles puderem viver em boas casas, comerem do bom e do melhor, e nem pensarem que existem pedrinhas nos riachos.
- Que bonita água onde estou a banhar-me! - dizia a pedrinha verde, para a pedrinha azul, no verão.
Esqueci-me de dizer que estas duas pedrinhas tinham nome, uma era azul e outra era verde, sabes, como o musgo é verde ela ficava verde e como o sol é azul a outra mais voltada para ele ficava azul.
- Que bom este solzinho, que me coloca mais azul, e estou morenaça! – dizia a pedrinha azul, para a pedrinha verde.
As duas pedrinhas ficavam tristes era quando chegava o inverno, no outono ainda tudo corria bem, havia sol e a água ainda era quentinha. No inverno era triste, mas necessário, a água muito abundante do riacho lavava as duas pedrinhas; às vezes a força da água levava-as a outras paragens, mas sempre andavam juntas.
(O menino já está a dormir, e eu ainda não acabei a estória)
Até que um dia os homens maus decidiram acabar com o riacho e construir uma fábrica.
Diziam que era para o desenvolvimento, e por isso com grandes máquinas acabaram com a pedrinha azul, com a pedrinha verde e com o riacho, queriam outro maior, para despejar o lixo que faziam.
Acabou a estória, até porque o menino já dorme.


Joaquim Armindo



Criança

Um novo amanhecer
Uma esperança
A florescer!
Raio de beleza e cor
Broto de confiança,
Se regado com amor!
Rebento a despontar
Carregadinho de beleza
Um futuro a começar!
Um mistério com talento
Virá à luz com surpresa
Chegado esse momento!
A magia da promessa…
Desponta a toda a pressa!
Quão importante é cuidar
P'ra bem se desenvolver
Ser feliz, capaz de amar!
Tal como flor a abrir,
A candura da criança
Fascina e faz sorrir!
Como fonte que sacia
Refresca a alma! Encanta!
É o símbolo da alegria!
E é com simplicidade
Que o seu “Ser” traduz
O amor e a bondade!
Com desvelo e atenção
No carinho que seduz
O cuidar com devoção!
Fará dela um bom “Ser”
Um adulto a Crescer
Um imenso coração!

Dulce Sousa


Mulher-acácia (da minha infância)

Mulher Acácia
Assopra,
Assopra meu corpo em murmúrios
E Segredos
De Histórias de encantar.
Adormece-me os sentidos
Em melodias infantis,
De Cigarras barulhentas e ladainhas.

Encolhe-o, pequenino, enrolado.
Pousa-o numa acácia-rubra.
Sossega-o de carícias de Deusa.
Deixa-o ali, abandonado em si.
Escutarei as conversas delas,
Como menino no aconchego das saias da Mãe.
E em seus sussurros íntimos sorrirei,
Corando rubro como a acácia,
Da avenida da escola da minha primária.

Assim, nu, só de olhos e ouvidos,
Suspenso no tempo do colo da minha avó.
Alimentar-me-ei de sua vagem, sorrindo,
Sonhando savanas.
Assopra-me Mulher!


Bastos Vianna

Esperamos que as leituras tenham sido do seu agrado. Não se esqueça de votar e de divulgar esta iniciativa.
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