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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
Calendário de Advento (Desafios de autores para autores - Dezembro)
Calendário de Advento
(8) Natal
Canta a brisa, sopra leve
Traz belas recordações!
Tempo que se fez breve
Na doçura das canções!
Da calorosa lareira
Dos aromas, a magia!
Pulsava a casa inteira
Num misto de alegria!
Circundavam as histórias
As conversas animadas
Fazem parte das memórias
Na constante, gargalhadas!
A vida num só sentir
Num coração a pulsar!
Partilhando o existir
Irmanados no amar!
Noutras eras o natal
Era terna devoção!
Um período sem igual
Guardo-o no coração!
(7) Natal
(6) numa noite de brilho
esta noite é de brilho, e as estrelas
sorriem para os pinheiros e acenam
aos presépios.
com o brilho das águas marinhas,
quando o sol se põe,
no horizonte,
das sinfonias dos anjos,
cantando a paz e a justiça.
e se as luzes da estrela, de cinco pontas,
se coloca, dourada,
então os animais das serras longínquas,
soluçam rios de alegria, mais o bafo,
quente e solstício,
das redondezas, onde as luzes parecem de neve,
e riem como as crianças a jogarem futebol
de meias, sem sapatos,
e a bola de farrapos.
o menino e os pais,
esses estão interessados em esfumar
o frio,
e apresentam as bolas coloridas,
das árvores
que o natal impõe, dando o bafejo,
às intermináveis correntes que hão de
ser quebradas.
Joaquim Armindo
(5) Faça-se Natal!
Para que seja natal
Precisamos acordar
Nas nossas imperfeições!
Somos o rei dos desejos
A quem importa atender!
Gira o mundo à nossa volta
Se não gira é frustração!
O outro é um detalhe
Ganhará nossa atenção?
Fácil é apontar o erro
Sem olhar prós seus botões!
Pois nas esquinas da vida
Temos voz! Opiniões!
Esquecemos o nosso igual
Que como nós afinal,
É um “Ser” em construção!
Trava as suas batalhas
Tem também sua razão!
E com certa insensatez
Sem o devido respeito
Falamos, vociferamos,
Agredimos com despeito!
Sentimos as nossas dores,
As tristezas, desamores,
O “outro” também os tem!
Cada qual tem sua história
Suas mágoas, seu pesar!
Haja, assim, compreensão!
É natal, tempo de amor
E de mútuo perdão!
Dulce Sousa
(4) Natal!
Natal é celebração
É um doce acontecer!
Paz, amor no coração
Carinho, alegria, união
É um novo renascer!
Natal! Novo acordar!
Valores em tempos idos!
Doçura em cada olhar
Momentos a recordar
Sonhos adormecidos!
Para que seja natal
Silenciemos a razão!
E que o amor afinal
Ingrediente principal
Inunde o coração!
Como queria regressar
Ao natal da minha infância!
À simplicidade do lar
Ao carinho em abundância!
Dulce Sousa
(3) NATAL DE 2021
No azul do mar imenso
A cintilar estrelas ao anoitecer
Prendem nosso olhar atento
Delicados silêncios a perceber…
Para lá da opulência do dia
Em que a mente é lume e luzeiro
Nova melodia cresce mais ainda
Se o escutar, se afirma pioneiro…
Patente semeada de estrelas
E sem artificio de engenharia…
O Natal, é sol único de certezas
Mar eterno de luz e melodia…
Natal é profecia, voz e Menino
Que emerge aqui, vindo do Além
É segredo de Deus, rico e íntimo
A linguagem silenciosa de Belém
Data feliz, em que, pequeninos,
Como Jesus, em curral, nascido
Até os pais se sentem filhos
Embalam o Natal de olhar menino…
(2) Uma certa árvore de Natal de enfeite natural
(1) Natal oculto
Não estou certa do que se trata!
Falam de uma época festiva,
na qual somos invadidos
por ímpetos de altruísmo,
alegrias crescentes, inflamáveis,
uma bondade assolapada,
por tantos ocultada,
por trezentos e picos dias.
Formam-se filas e romarias
para nos deslumbrarmos com luzinhas,
contarmos os trocados
e trocarmos economias
por presentes pouco presentes,
por vezes, sem significado.
Consumismo, chamo-lhe eu!
Para muitos, qualquer coisa serve!
Importa assinalar a data.
Seguem-se jantares atrás de jantares,
sentamo-nos ao lado daquele ou daquela
que nos mete cá um fastio,
ao longo do ano...
Mas, é natal!
Enchem-se as redes sociais de gratidão,
de famílias felizes, sessões fotográficas,
mãos apertadas e beijos iluminados
que escondem corações apagados,
fechados, sem vida própria.
E as crianças podem-se portar mal
à vontadinha, todo o ano!
São ameaças constantes
de que o barbudo da coca-cola não virá!
Mas lá fundo, todas elas sabem
De que isso não passa de blá, blá, blá
dos pais atarefados, todos os dias,
sem tempo para serem pais!
E o barrigudo lá aparece,
com ou sem castigos,
compensam-se, assim, dias perdidos
e laços mal amanhados.
Para quê perder tempo com vínculos,
se os podemos ter agarrados
aos videojogos e ao youtub,
quedos, mudos, ocupados,
a adquirir um palavreado abrasileirado
que insulta o pobre do Camões!
Ai que rico Natal!
O Natal do fingimento.
Pelo menos, foi antecipado,
Começa em novembro, agora.
Temos mais dias de glória,
de comportamentos estereotipados,
Histriónicos, maníacos.
Os prazos foram alargados,
não percamos a esperança na humanidade!
Enquanto houver vaidade
E amor sem sabor,
haverá sempre deste "natal"...
Oculto, nas palhinhas deitado.
Pensando bem...
Seria bom se houvesse natal, de facto.
E, passo a passo, eu caminho sem cessar
Com os meus donos, neste frio em tremura?
Aonde é, que apressados, vão chegar?
O cansaço não me invade. Quem diria?
Nem mesmo a fome, frio, sede ou calor.
Algo me diz que em meu dorso, com Maria,
Transporto o Eterno, o Divino, o Senhor.
É como um Ó seu ventre enorme, redondinho.
Se bem que burro, essa letra, eu conheço:
Com ela falo, grito e canto em tom baixinho;
Louvo o Senhor, nesse sacrário, áureo berço.
Em cada pedra já tropeça o seu esposo;
Mal o ampara forte cajado em sua mão.
Agarradinho, desfalecido, ao meu pescoço,
Sinto o bater do seu nobre coração.
À cidade de David, eis-nos chegados,
O rei famoso, cepa antiga de onde vem.
Não se encontra onde ficarem abrigados.
Está tudo cheio! Não há lugar para ninguém.
Na escuridão, a Luz Eterna está pra brilhar.
Chegou a hora, aquela hora que só Ele sabe!
Envolto em panos, na manjedoira O vão deitar.
Vejo esse Sol, esse Menino, Deus de verdade.
Sou o burrito mais ditoso de entre os povos.
Estou vaidoso, feliz, contente, mais que os meus!
Em zurros altos, sem me cansar, eu conto a todos:
Esta notícia há-de ecoar em terra e céus!
Em caso de dúvida pode enviar email para o endereço de onde recebeu este email ou, caso esteja a ver no blogue, pode contactar-nos pelo email informacoes@tecto-de-nuvens.pt
terça-feira, 23 de novembro de 2021
Desafios de autores para autores (Dezembro) - Calendário de Advento: Regulamento
Já com a parte da escrita do desafio de Novembro terminada, mas com a parte da leitura ainda completamente disponível em : https://tectonuvens.blogspot.com/2021/11/s-martinho-desafios-de-autores-para.html é agora o momento para tratarmos do nosso desafio de Dezembro. É outro desafio reciclado, ainda que com uma roupagem ligeiramente diferente...
Calendário de Advento
Agora as prendas...
SURPRESA!!! - (na melhor tradição dos calendários de advento).
A participação, com trabalhos e/ou comentários, está aberta a todos. Participe, divulgue, divirta-se e tenha um muito feliz Natal!
Em caso de dúvida pode enviar email para o endereço de onde recebeu este email ou, caso esteja a ver no blogue, pode contactar-nos pelo email informacoes@tecto-de-nuvens.pt
Neste Natal vamos manter os "Petizes Felizes!"
Neste Natal vamos manter os Petizes Felizes! porque na compra de 3 ou mais títulos lançados este ano nesta colecção, os livros vão levar prendas! Por cada encomenda será oferecido um puzzle Dani e um bloco de desenhos para colorir (com divertidos desenhos que se relacionam com os livros).
Aceitamos encomendas para mais do que um endereço, mas sempre na forma de 3 ou mais livros + ofertas. - Os livros também podem ser encomendados individualmente (consulte também o nosso folheto de Natal 2021) ou ser parte das compras do Catálogo de Livros de Natal. -
Pelo valor dos livros + portes fica com um monte de prendas para um petiz feliz ou várias prendas para vários petizes felizes! Feitas as contas, ficam todos felizes!!!
Feliz Natal!
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
Novo livro em pré-lançamento: "Os Poemas de Natal", de Florentino Mendes Pereira
E continuam as propostas para este Natal 2021...
116 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2021 (Novembro). PVP
Esta promoção é válida ao dia 22 de Novembro de 2021.
quinta-feira, 11 de novembro de 2021
Novo livro em pré-lançamento: "Natal ao borralho"
Aproveitamos, mais uma vez, o dia 17 de Novembro, Dia Mundial da Criatividade, para incentivar o desenvolvimento de todas as formas de criatividade, em particular a escrita. Será nesse dia que faremos o lançamento oficial desta nossa colectânea de contos de Natal, mas não há motivo nenhum para não se entrar já, e com toda a criatividade, no espírito do Natal.
Natal ao borralho- Colectânea de contos de Natal – Vários autores
Pack de 10 livros (40% de desconto) =
Pack de 5 livros (30% de desconto) =
1 livro (25% de desconto) =
Estes valores são válidos até ao dia 17 de Novembro, a partir daí o desconto máximo é de 10%.
Livros de Natal
Para uma prenda ou para um miminho especial que oferece a si próprio para ir entrando no espírito da época. Poesia, Contos e Contos Infantis, para todos os gostos, para todas as idades.
Veja o nosso catálogo , entre na loja online para fazer as suas compras, envie um email para loja@tecto-de-nuvens.pt ou procure os livros na sua loja online favorita. Faça como fizer, aproveite estas boas oportunidades de leitura.
Feliz Natal!
S. Martinho - Desafios de autores para autores (Novembro)
A Tempestade
Transmutação
Após um longo estio
Laivos de mui saudade!
O vento soprou com brio
E ditou sua vontade!
A cidade sentiu frio
Acordou estremunhada
As gentes num corrupio
Viram-na toda molhada!
Veio a chuva de mansinho
Instalou-se p’ra ficar
Cai… cai… devagarinho
Saltando a refrescar!
É Outono com certeza!
Uma estação de mudança
Quando a mãe natureza
Adormece e descansa!…
nas castanhas do braseiro
nas castanhas do braseiro,
vi dançar o corrimão,
e no mar concorrido de múltiplas,
telas de acordar,
os pinheiros subiram às estrelas.
até o sol se quis empoleirado,
numa escada de serviço,
as múmias rejeitam o ocaso,
a solidão forja as brasas,
do correr até ao solo do caos.
na música que nos dão,
serve o carinho das torres e das cores,
das multidões em delírio,
quase que atropela os carrilhões,
que dão as horas do caminho
e se eu for aonde
caminhar, caminho na rota celeste,
dos banhos dos areais,
e das bravuras das naus catarinetas,
que afogam o sentir dos moluscos,
e se afirmam assim,
no aonde,
da vida,
fazendo de nós uma fita de cinema,
ai, ai, se eu fosse caminheiro,
brotava canaviais,
e mordia, isso mordia,
a paixoneta dos cantares,
e dava a cada flor, que encontrasse,
o nome para onde cortejava,
no meio das águas, límpidas,
de cor,
haveria candeeiros de petróleo,
a iluminar cada esquina,
por onde,
eu ia.
Chuva
Já a noite ia a meioSendo então visitada
Pela chuva! E com anseio,
Fez do carreiro levada!
A cidade já dormia
A terra ela inundou…
Nos rios em que corria
Seu caudal aumentou!
A sua força era tal
À frente tudo levava!
Que grande o temporal!
A chuva, sulcos cavava!
E assim ia avançando
Transbordou rios e pontes
E persistente… aumentando
Dos vales até aos montes!
Parecia não querer parar
Vasta área já cobria
Num constante avançar
A todos, medo metia!
Parou o céu de chorar
Voltou o sol bem quentinho!
P’rá tradição festejar
Veio o verão de Martinho!
Inspiração
Frente à paisagem outonal
Paro assim deslumbrada!
No passeio pedonal
Tanta folha a ser pisada!
São tapetes multicor
Que embelezam o chão
O verde! Aquela cor!
Foi a minha inspiração!
Verde! Suave lembrança
Nos teus olhos de criança
Leio carinho, verdade!
Que sensação! Que sabor!
Alivio neles a dor
E mitigo a saudade!
Mudança
Após o longo Verão
De sol, doçura, labor
Férias!?… Essas lá vão!
E o calor abrasador!
Saio e desço ao quintal
Olho o céu como breu!
O azul original…
Perdeu a cor… escureceu!
A suave brisa cantou
Volveu-se fria e mais forte
A chuva logo brotou
Com ela, o vento norte!
Observo ao redor
A paisagem já mudou!
Uma paleta de cor
De si, me enfeitiçou!
Amarelo, verde, castanho
Ou vermelho! Tudo é sonho!
No encanto que é tamanho
Espelha-se o lindo outono!
Que estonteante beleza
Nesta estação desvalida
Onde a mãe natureza
Adormece p’ra dar vida!
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
Desafios de autores para autores: NOVEMBRO (S. Martinho)
terça-feira, 26 de outubro de 2021
Entrevista a António Santos, autor do livro "Em missão"
Não escrevo por necessidade, mas sim pelo prazer de rever mais tarde a escrita. Gosto de passar para o papel aquilo que me vai pela cabeça, e por vezes na alma.
Se houver leitores interessados em partilhas, ou em alguma troca de experiências podem sempre contactar-nos através da página que criei no Facebook.
Em missão https://www.facebook.com/Em-Miss%C3%A3o-108826874885272
Ou através do meu e-mail ambsantos74@gmail.com
Gosto de ler fábulas, contos e crónicas.
Leio regularmente Augusto Cury e Dalai Lama.
Uma inspiração: Angelina Jolie - Diário das minhas viagens.
Em missão - Diário de um voluntário -; António Santos; 84 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2021. PVP 9,50€
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
Novo livro com lançamento a 16 de Outubro: "Em Missão" de António Santos
Em missão - Diário de um voluntário -; António Santos; 84 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2021. PVP 9,50€
https://www.facebook.com/Em-Miss%C3%A3o-108826874885272