TEXTO VENCEDOR: "Criança" de Dulce Sousa.
À autora, os nossos parabéns!
Aos votantes que já regularizam a situação fornecendo um contacto, boa sorte para sábado, aos restantes, têm até às 20 horas de sexta-feira, dia 2 de Julho, para fornecerem os dados em falta (identifiquem-se com os números que vos foram atribuídos no blogue).
Votante vencedor: 1 - Não foi necessário recorrer ao sorteio do Totoloto, a votante Maria do Céu Salgado foi a única a formalizar o voto. Os nossos parabéns!
Desafio Infância. Em prosa, em verso, em foto, numa frase, como quisessem. Podia ser uma memória própria, uma ficção, podia ser sobre infância dos autores ou um trabalho dirigido às crianças de hoje.
Podiam participar com mais do que um trabalho.
Durante todo o mês de Junho ficarão abertas as votações para o melhor trabalho.
Haverá vários prémios para os participantes e votantes. (Pode ver os detalhes em:https://tectonuvens.blogspot.com/2021/05/desafios-de-autores-para-autores.html).
Podiam participar com mais do que um trabalho.
Durante todo o mês de Junho ficarão abertas as votações para o melhor trabalho.
Haverá vários prémios para os participantes e votantes. (Pode ver os detalhes em:https://tectonuvens.blogspot.com/2021/05/desafios-de-autores-para-autores.html).
Criança (II)
Criança é o despertar!
Um mundo a desvendar!
Candura! pureza!
Simplicidade, leveza!
Amor! Verdade!
Criança!...
Um despontar sem pressa
É a magia da promessa!
Um futuro a começar…
É a esperança!
Bom é ser criança!
Como ave em céu azul
Viver de forma intensa!
Como só o hoje existisse...
Sem inquietação que vença!
Saudade do tempo sem esperas
Repleto de quimeras
Que lentamente esvoaça
Um ápice…
Passa!
Dulce Sousa
AS PEDRINHAS DO RIACHO
Por lá passavam todos os animais, sabes. Os lobos, os leões, as raposas, e todos para atravessarem o riacho colocavam os pés em duas pedrinhas do riacho. Agora me estou a lembrar, vais-me perguntar se as pedrinhas do riacho eram grandes ou pequeninas. Ou vais-me perguntar o que é um riacho. As pedrinhas do riacho não eram muito grandes, eram parecidas com o biberão que te alimentou. Um riacho é um rio pequenino, mas ele vai alimentar outros rios, que dão para rios grandes e até aos oceanos. Quando vais para a praia vês um lago tão grande de água, não lhe vês o fim, não é?, pois são água de muitos riachos. Às vezes os homens maus enchem os riachos de roupa velha, de porcarias, e até algumas empresas são o seu esgoto, há tantos riachos tão mal tratados.
Mas estávamos a falar de duas pedrinhas que se banhavam nas águas do nosso riacho. No inverno passavam frio, era muito gelado, às vezes ficavam com pedras de gelo em cima delas, o que lhes valia eram os lobos e os leões e as raposas, que ao passarem por elas faziam com que o gelo se desfizesse. Ao princípio da primavera e no verão era um consolo, porque apesar do sol, que era escaldante, a água passava, muito limpinha – ainda era um riacho que o homem não tinha descoberto -, os homens tantas vezes são maus que destroem os riachos, as pedrinhas, poluem a água. Ah! estás a perguntar o que é poluem, olha é acabar com a criação, com estes bosques, com os riachos e as pedrinhas, com os lobos e os leões e as raposas, para eles puderem viver em boas casas, comerem do bom e do melhor, e nem pensarem que existem pedrinhas nos riachos.
- Que bonita água onde estou a banhar-me! - dizia a pedrinha verde, para a pedrinha azul, no verão.
Esqueci-me de dizer que estas duas pedrinhas tinham nome, uma era azul e outra era verde, sabes, como o musgo é verde ela ficava verde e como o sol é azul a outra mais voltada para ele ficava azul.
- Que bom este solzinho, que me coloca mais azul, e estou morenaça! – dizia a pedrinha azul, para a pedrinha verde.
As duas pedrinhas ficavam tristes era quando chegava o inverno, no outono ainda tudo corria bem, havia sol e a água ainda era quentinha. No inverno era triste, mas necessário, a água muito abundante do riacho lavava as duas pedrinhas; às vezes a força da água levava-as a outras paragens, mas sempre andavam juntas.
(O menino já está a dormir, e eu ainda não acabei a estória)
Até que um dia os homens maus decidiram acabar com o riacho e construir uma fábrica.
Diziam que era para o desenvolvimento, e por isso com grandes máquinas acabaram com a pedrinha azul, com a pedrinha verde e com o riacho, queriam outro maior, para despejar o lixo que faziam.
Acabou a estória, até porque o menino já dorme.
Joaquim Armindo
Criança
Um novo amanhecer
Uma esperança
A florescer!
Raio de beleza e cor
Broto de confiança,
Se regado com amor!
Rebento a despontar
Carregadinho de beleza
Um futuro a começar!
Um mistério com talento
Virá à luz com surpresa
Chegado esse momento!
A magia da promessa…
Desponta a toda a pressa!
Quão importante é cuidar
P'ra bem se desenvolver
Ser feliz, capaz de amar!
Tal como flor a abrir,
A candura da criança
Fascina e faz sorrir!
Como fonte que sacia
Refresca a alma! Encanta!
É o símbolo da alegria!
E é com simplicidade
Que o seu “Ser” traduz
O amor e a bondade!
Com desvelo e atenção
No carinho que seduz
O cuidar com devoção!
Fará dela um bom “Ser”
Um adulto a Crescer
Um imenso coração!
Dulce Sousa
Criança
Um novo amanhecerUma esperança
A florescer!
Raio de beleza e cor
Broto de confiança,
Se regado com amor!
Rebento a despontar
Carregadinho de beleza
Um futuro a começar!
Um mistério com talento
Virá à luz com surpresa
Chegado esse momento!
A magia da promessa…
Desponta a toda a pressa!
Quão importante é cuidar
P'ra bem se desenvolver
Ser feliz, capaz de amar!
Tal como flor a abrir,
A candura da criança
Fascina e faz sorrir!
Como fonte que sacia
Refresca a alma! Encanta!
É o símbolo da alegria!
E é com simplicidade
Que o seu “Ser” traduz
O amor e a bondade!
Com desvelo e atenção
No carinho que seduz
O cuidar com devoção!
Fará dela um bom “Ser”
Um adulto a Crescer
Um imenso coração!
Dulce Sousa
Mulher-acácia (da minha infância)
Mulher Acácia
Assopra,
Assopra meu corpo em murmúrios
E Segredos
De Histórias de encantar.
Adormece-me os sentidos
Em melodias infantis,
De Cigarras barulhentas e ladainhas.
Encolhe-o, pequenino, enrolado.
Pousa-o numa acácia-rubra.
Sossega-o de carícias de Deusa.
Deixa-o ali, abandonado em si.
Escutarei as conversas delas,
Como menino no aconchego das saias da Mãe.
E em seus sussurros íntimos sorrirei,
Corando rubro como a acácia,
Da avenida da escola da minha primária.
Assim, nu, só de olhos e ouvidos,
Suspenso no tempo do colo da minha avó.
Alimentar-me-ei de sua vagem, sorrindo,
Sonhando savanas.
Assopra-me Mulher!
Bastos Vianna
Esperamos que as leituras tenham sido do seu agrado. Não se esqueça de votar e de divulgar esta iniciativa.
Por favor, certifique-se de que está a comentar na postagem correcta, apesar de frequentemente o fazermos, não temos qualquer obrigação de transferir os comentários para as postagens pretendidas. Antes de escrever na caixa de comentários, verifique se logo acima encontra este texto e os textos dos participantes, se não os consegue ver, não é a postagem correcta, e também não o é se não tiver mais comentários. Muito obrigada.
Criança - Dulce Sousa
ResponderEliminarMuito obrigada. O seu voto tem o número 1.
EliminarPara poder entrar no sorteio para o votante, deve enviar um email para geral@tecto-de-nuvens.pt ou tectodenuvens@hotmail.com com uma forma de contacto, para, em caso de ser a contemplada, lhe podermos solicitar um morada para o envio.
Criança- Dulce Sousa
ResponderEliminarMuito obrigada. O seu voto tem o número 2.
EliminarPara poder entrar no sorteio para o votante, deve enviar um email para geral@tecto-de-nuvens.pt ou tectodenuvens@hotmail.com com uma forma de contacto, para, em caso de ser o contemplado, lhe podermos solicitar um morada para o envio.
Voto no poema "Criança" de Dulce Sousa
ResponderEliminarMuito obrigada. O seu voto tem o número 4.
ResponderEliminarPara poder entrar no sorteio para o votante, deve enviar um email para geral@tecto-de-nuvens.pt ou tectodenuvens@hotmail.com com uma forma de contacto, para, em caso de ser o contemplado, lhe podermos solicitar um morada para o envio.