Calendário de Advento
PRÉMIOS FINAIS:
3º comentário premiado
Dia 24
Feliz Natal!
Dia 23
(26) Pequenos mimos e lembranças
Dia 22
(25) Mistério de Natal
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Foto de Ilda Pinto Almeida, Novembro de 2020 |
Dia 21
2º comentário premiado
Dia 20
(24) Luzes e cores em contagem decrescente para o Natal
Dia 19
(23) NATAL 2020
Esta data divinal
Perdeu o ritmo, a cor
Parece não ter valor!
Pois que um vírus afinal
Sem tamanho ou visão
Fez do natal confusão!
Afastou a nossa gente
No terror... e não contente
Ameaça tanta gente
Neste mundo global!
Nunca vi nada igual!
Foram-se os beijos, o abraço
Meu Deus! Tanto cansaço!
Sempre que saio à rua
Parece que o perigo espreita
A vida é uma secura
Quando acaba esta maleita?
Teimam os olhos em sorrir
Panaceia que está a vir
Acabar com este mal!
Que se junte ao amor
Para que acalme a dor
E ninguém seja indiferente
Na ajuda ao semelhante
Que sempre seja natal!
Dia 18
(22) Já nasceu o Deus Menino
Dia 17
(21) Sonho Desfeito
Aproximava-se a Noite de Natal
E a menina, nos seus cinco anitos,
Esperava que o dia terminasse, impaciente,
Para que o seu sonho se tornasse real.
Era obediente, rezava e sobretudo
Sonhava com a sua linda boneca!
Foi com grande emoção
Que colocou o seu melhor sapatinho
Sob a chaminé, em cima do fogão.
Manhã cedo, ansiosa, correu para a cozinha
Já imaginando a sua linha bonequinha!
Mas… oh… que grande desilusão!
Dentro do sapatinho só um pequeno lencinho!
Triste e chorosa atirou o lenço ao chão.
Apressada, a mãe apanhou o lencinho
Que tinha nele preso um lindo e fino anelzinho.
-Que me importa, soluçava ela,
Não era o anel que eu queria,
Pois só a linda boneca me traria alegria! -
Cruzando os bracitos sobre o peito
Embalava o presente, em pensamento,
Que a realidade cruel, agora tinha desfeito.
Abraçando-a a mãe, comovida,
Prometeu que no próximo Natal
Ela teria a sua linda boneca,
Tão linda que não haveria nenhuma igual!
Conformada, voltou de novo a sorrir.
Agora era só esperar e nunca mais desistir
De começar de novo a sonhar…
Dia 16
(20) Artes Natalícias
Dia 15
(19) Prendas de Natal
Dia 14
(18) Beleza do Natal
Dia 13
Dia 12
(16) Chegou a neve…
Aconteceu já em tempos
Também, no mês de Dezembro.
Na cidade de Tondela,
Em dia de feira,
Por norma, à segunda-feira
Ficou fria e de neve cheia…
Foram surpreendidos por ela
E, a tremer de frio, nas ruas
Não se mantinham na conversa;
Saudavam-se, depressa
E corriam, a correios e mercados,
Para voltar, asinha, à lareira…
Fica bem,
Em ambiente de Natal
A novidade do Menino…
Nasce ao pé de um e outro animal
Em noite de muito frio…
E, as gentes, aceitam clima polar
Lembrando a Jesus nascido
No coberto de Belém
Sem agasalho quentinho
E de lareira também…
Muito admiro
Como o povoléu cristão
Na Europa, ao menos,
Soube conjugar o nevão
Com o Natal de Jesus Menino…
Em aldeias da Beira
Prestam-se a fazer a fogueira
Para os pobres sem lareira
Aquecerem os pés em rodopio
A louvarem a Deus Menino…
A neve é alvura natural
Que as brancas nuvens dos altos
Como dom, na época de Natal,
Abrem cabazes de flocos alvos,
Para qualquer criança brincar…
E quando não aguenta mais o frio
Volta outra vez ao convívio
Junto do lar familiar ou vizinho
Para, de novo, acalentar…
Volta, alfim, ao seu ninho
E, sem perceber, vai acabar
A rezar… a rezar… a dormitar.
Dia 11
1º comentário premiado
(15) Natal na Tecto de Nuvens
Dia 10
(14) A
imaculadaEm tempo do vírus…
Jamais a história rezaQue fausto exclusivo, em Liturgia
Seja abafado pela pandemia,
E Dezembro, pleno de incerteza…
Mãe única, na história do planeta
Na selecção divina da natureza
Pelo vírus, tal solenidade seja,
Quem foi de qualquer vírus liberta…
O mundo, de há muito principiou,
Em falsa giratória, de feição inversa;
Políticos e cientistas em conversa…
Igreja, já para o real colapso alertou…
Parece até que a vida da Liturgia
Passou aos subterrâneos das Catacumbas
Os inimigos não trazem armas à vista
E descem muitos, a diário, às tumbas…
Imensos cristãos cultivam a sua fé
Entre riscos e ameaças da pandemia
Na certeza de Deus palmilham a pé
Sobre vírus e riscos; o arrojo desafia…
Oh Senhora Mãe, única e Imaculada
Livra-nos do vírus fatal e eterno;
Se sucumbimos aqui a morte alada
Só em Ti, sem fim, Teu amor materno…
Dia 9
(13) NATAL! ESTE NATAL!
(12) Nunca Dezembro assim!
A alegria cheia de frio e neves
Que vivi sempre em Dezembro
E aquecia as ruas de presentes
Em cestos verdes e vermelhos
E outros de muito jeito;
Virou, neste ano, de repente,
Para larga tristeza e medo...
Afastou a gente da afeição:
É que o vírus ameaçador
Onde encontra dois, em leilão,
Troa ali e a caminho
Com silêncios de trovão
Ameaça, de óbito imprevisto,
Ao negligente ou folgazão...
Opta a gente,
Também jovens e crianças,
Por se fechar no gabinete,
E pela Net ou telemóvel,
Fazer as suas andanças,
De modo que, a saúde,
Ímpar agente de mudanças,
Fique do vírus imune
E, dia a dia, continue
A combater fortes ameaças.
Por evitar o carinho da face
E situar bem a máscara no nariz
Nem aproximar mãos, pés e corpo,
E fugir logo a um escuro sorrir
A descaminhar na rua meio torto
Com medos e terrores a explodir...
A praça parece uma selva
Em que os selváticos se perseguem
Mirando os outros com reserva...
Assim não me surpreende
A ferocidade de tal besta
Que parecendo, amiga e certa,
Me arroja à cova deserta...
Que Dezembro, que Natal!
Só a guerra, a peste, a fome
Foi correio de tanto mal...
Sumiu-se neste ano fatal...
Permanece a fé no destino
De quem crê em Jesus Menino
E além do vírus mortal...
Dia 8
(11) Natal
(10) A
imaculada
Em tempo do vírus…
Jamais a história reza
Que fausto exclusivo, em Liturgia
Seja abafado pela pandemia,
E Dezembro, pleno de incerteza…
Mãe única, na história do planeta
Na selecção divina da natureza
Pelo vírus, tal solenidade seja,
Quem foi de qualquer vírus liberta…
O mundo, de há muito principiou,
Em falsa giratória, de feição inversa;
Políticos e cientistas em conversa…
Igreja, já para o real colapso alertou…
Parece até que a vida da Liturgia
Passou aos subterrâneos das Catacumbas
Os inimigos não trazem armas à vista
E descem muitos, a diário, às tumbas…
Imensos cristãos cultivam a sua fé
Entre riscos e ameaças da pandemia
Na certeza de Deus palmilham a pé
Sobre vírus e riscos; o arrojo desafia…
Oh Senhora Mãe, única e Imaculada
Livra-nos do vírus fatal e eterno;
Se sucumbimos aqui a morte alada
Só em Ti, sem fim, Teu amor materno…
Dia 7
(9) Natal de
MariaMãe de Jesus
Os mimos vão para o Menino
Que nasceu, hoje, em Belém;
A sua Mãe, atenta, discernindo
Sinais, pastores e gestos também...
Ela, no milagre, meio absorvida
Com olhos bem fitos no Menino;
Medita o segredo da sua vida
Ajeitando o feno do bercinho.
Escuta sons e silêncios de ternura
Na adoração a Deus, incarnado;
Como vai ser a sua vida futura?
Isaías, fala Dele como escravo...
Hoje, Natal, gestos ternos de gratidão
Falta sítio para ares de ódio e vingança;
Terra e céus, entoam a mesma canção
A Mãe de Jesus, é melodia de esperança...
Qualquer Mãe olha o filho recém-nado
Com olhar profético sobre o seu futuro;
A Virgem-Mãe, lembra do Anjo o recado:
É o Filho do Altíssimo, ímpar no mundo!
Ela medita o segredo eterno de tudo:
Coração de escuta atenta, infinita
Guarda a voz até ao silêncio último
Aceita dor, drama e luz da profecia.
O Menino não vem reinar pelo ódio
Só o amor sabe viver até à cruz;
Deus, no segredo, desfaz o divórcio
Desterra as trevas, abre o coração à luz...
A sabedoria de Maria, a Mãe do Menino
É a escuta atenta da realidade de Deus;
O Bem, com o vigor de grão pequenino
Evolui até final e topa a sua raiz nos Céus.
Seleccionada para ser Mãe, Maria
Vive, na terra, de coração trespassado,
A cruz do Menino, espada sem medida,
Coroada, alfim, com a glória do Ressuscitado.
2/12/2020Florentino Mendes Pereira
Dia 6
(8) NATALIdêntica história
O tempo altera com a meteorologiaA ela se sujeitam os homens ao seu estilo;
Mas a mudança que originou a pandemia
Atingiu corpo, sociedade, hábitos, convívio…
Não reza a história de evento igual,
Guerras, sim, numerosas e bárbaras;
Que prefere o povo ao celebrar o Natal?
O vírus ou mortes cruéis pelas armas?
Natal, escola de aprendizagem humana:
O homem perfeito nasceu em fria gruta;
Condenado por vírus de inveja soberana
Morre crucificado, sem dar lugar à luta…
Natal pandémico, lição do princípio ao fim
Se é belo o nascer de uma aurora divina:
É pedagogia sábia para mim e alguém afim
Aprender a deslindar esferas com a epidemia…
2/12/2020Florentino Mendes Pereira
Mas a mudança que originou a pandemia
Atingiu corpo, sociedade, hábitos, convívio…
Não reza a história de evento igual,
Guerras, sim, numerosas e bárbaras;
Que prefere o povo ao celebrar o Natal?
O vírus ou mortes cruéis pelas armas?
Natal, escola de aprendizagem humana:
O homem perfeito nasceu em fria gruta;
Condenado por vírus de inveja soberana
Morre crucificado, sem dar lugar à luta…
Natal pandémico, lição do princípio ao fim
Se é belo o nascer de uma aurora divina:
É pedagogia sábia para mim e alguém afim
Aprender a deslindar esferas com a epidemia…
(7) Natal!
Dia 5
(6) Natal fora da Igreja
Não há Natal na igreja, mamã?!...
Neste ano, não meu querido…
Vamos por no berço a tua irmã
Ela vai fazer de Jesus Menino…
Então, ao redor, da mesa da sala
Entoamos, juntos, Noite Feliz…
Damos as prendas, é noite de gala,
A maninha, ao ouvir, feliz, sorri…
Depois, beijamos a tua irmãzinha,
Como na Igreja ao Menino Jesus
Ela fica radiante e salta de alegria
E vê a todos com uma nova luz…
Assim o Natal, querido, é a família
Que dá o coração a quem precisa…
Se nos amamos e vivemos a alegria
O Natal, acontece a toda hora e dia…
Dia 4
(5) Natal, sem meia-noite
Do Natal à meia-noite…
A igreja sem porta de ingresso
Menino, sem Mãe e pastores…
Ficaram em casa as melodias
Sem paladar… e jeito austero,
Não se cruzam olhos e alegrias
Frio, frio…Natal deste Inverno.
Os presentes não têm cor
Carecem da luz e afecto em redor
Insossa a prenda, jardim sem flor
Nem apetece cantar com amor…
Quase à força puxamos a cadeira
E nos sentámos a brindar ao Menino…
Falta a doçura e habitual maneira
O silêncio do olhar, imenso e íntimo…
Muito ensina o Natal da pandemia
Sentimos, como nunca, o gelo, o frio;
Há em todo o viver, nova sabedoria
Aprender, de novo, o Natal Menino.
Dia 3
(4) NATAL!
(3) Outro Natal
Jamais, na vida, imaginei tal terramoto:
O Natal da criança, pais e velhinhos,
Ficou sem luzes, sem cores e sem mimos
Que houve sempre, em lugar pobre e ignoto...
O recém-nascido, vida e luz do mundo
Alegria do triste e vestido para o nu,
Vê as ruas desertas e as igrejas sem luz
Os brindes hibernam, em sono profundo...
Ninguém avista o inimigo do Natal
Mas fere de morte a gente sem aviso;
Lança no hospital o moço e o velhinho
E ameaça o homem de ferida mortal
Lembrança não há de Natal assim
Confinados em casa, devido ao tirano;
Se aceitarmos as balizas deste ano
Em breve, teremos asas de serafim...
É desafio ao homem de plurais soluções
Que unidos celebram o Natal na solidão;
Vivem a carência de sentir o coração
Quando esquecidos em outras ocasiões...
O Natal é, para todos, lição de amor
Não detém fronteiras nem espaços
Se ao familiar eu der dois abraços
Há Natal rico em vida, graça e sabor...
Dia 2
Enganou-se o pai adoptivo e a Mãe
Sobre o nascimento do Menino...
Esperavam que nascesse em Jerusalém
Nasceu em cabana de vaca e burrinho...
Que choque íntimo para Maria!
O Anjo saudou-a, Mãe do Messias!
Magos, pastores e nova astrologia
Trazem prendas e afeições meninas
Explicam que ouviram Anjos cantar
Anunciando a Deus Menino nascido
Ledos e à pressa a Belém vêm apurar
O anúncio que, por Eles, lhes foi dito...
O Evangelho e a Tradição referem, deste modo:
Encontraram o Menino em pobres palhinhas,
E, junto Dele, a Mãe Maria e José, esposo:
De joelhos, adoram, o Dom de nossas vidas.
Alegres, voltaram aos seus rebanhos
Confiantes na Boa Nova de Belém
A salvação aconteceu após 30 anos
Natais há, há espera de outro Alguém...
Dia 1
(2) O Natal da pandemia
Há Natal? Não, não há Natal?
Primeiro evitar a pandemia;
Que não olha a quem quer mal
Num ás, enluta toda a família...
Melhor é fugir do vírus mortífero
Viver o Natal como em guerra civil...
Se à mesa houver amor Menino
Há Natal, à mesa, a família, sorri...
Pode tornar-se rito e tradição
Natal, convivido sem história...
Não são prendas a melhor lição
Melhor, a lareira e sua memória.
Quando o homem é mais menino
Mete no baú, ameaças e guerra;
Feliz é, então, o seu aroma e sorriso
Natal, é coração e doçura materna...
Natal! É o bebé, nado, em qualquer Belém
À sua volta olhares repletos de carinho...
Alegria contagiosa ao infeliz também
Na esperança radiosa de renascer Menino...
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Imagem privada do Autor com o Pai |