sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Maria Lucília Teixeira Mendes em entrevista

Os ciclos de entrevistas continuam agora com um dos casos em que o autor responde à totalidade das questões; isto é, fala sobre um livro e sobre um texto vencedor da votação do público.
A dada altura da entrevista a autora, de 67 anos, vai referir que para ela as redes sociais têm nome, são pessoas concretas... Podemos atestar isso. O primeiro contacto com ela foi logo na nossa segunda colectânea, ela não participou, mas participou um amigo. Ao enviar o voto (pelo correio) enviou também alguns dos seus poemas, para pedir, muito timidamente, a nossa opinião. Não se pode mentir a um autor e dizer-lhe que o trabalho não presta! Desse lote do poemas já quase todos foram publicados em colectâneas seguintes e sempre com muita apreciação (e votos) por parte dos leitores. Curiosamente acabou por ser ela a ganhar o prémio para os votantes... A colectânea seguinte era de contos e ela até tinha dado a forma de conto a um episódio da infância. Encorajada pelo mesmo amigo, resolve participar, mas o computador não estava para aí virado e acaba por ser o amigo a tratar da fase inicial da participação. E passou de votante premiada a premiada pelos votantes, pois teve o texto mais votado pelos leitores...
Com este voto de confiança, avança, um pouco a medo, para as suas "Memórias de Almendra", recebe o livro pouco tempo antes da sua Vouzela natal e da sua Almendra adoptiva serem atingidas com violência pelas chamas. Em Vouzela usa os livros para obter verbas para aquilo a que ia sendo preciso acudir e já no ano a seguir quando vai a Almendra para apresentar o livro, emociona-se com a emoção de quem a recebe e oferece os livros a quem ainda sofre os efeitos destruidores do fogo.
- Na nossa pequenez distinguimos tanta generosidade com um exemplar em capa dura do seu livro. -
Não temos por hábito fazer introduções tão longas, mas por vezes deparamo-nos com pessoas que são maiores do que a vida...
Maria Lucília Teixeira Mendes com a sua muito típica, e genuína, voz:


  Conte-nos como e porquê começou a escrever, por paixão ou por necessidade?

Comecei a escrever apenas porque me apeteceu. Um pouco para extravasar o que me ia na alma. Porém, o primeiro escrito lido em público surgiu a pedido, para homenagear uma pessoa que se tinha aposentado. Este escrito, foi precedido pelo primeiríssimo que apareceu só porque sim: tinha morrido uma gatinha que eu tinha protegido. Imediatamente antes da morte, e depois de longas horas em coma ou semi-coma, o meigo animal agradeceu os cuidados que lhe prestei e despediu-se com o seu último rom-rom. Isto sensibilizou-me a tal ponto que, ao voltar do seu enterro, as quadras em homenagem à gatita vinham em enxurrada… Até já me cansavam. A estes versos chamei mesmo “Último rom-rom”.
Ora, uma vez que tinha feito algo assim, de modo espontâneo, decidi aceder ao pedido da Diretora do meu Agrupamento de Escolas que queria um poema para a tal homenagem e que eu não estava nada disposta a fazer por nunca ter feito nada de semelhante. Se tinha homenageado a gata, com mais razão havia de homenagear a recém-aposentada que tinha sido Auxiliar no meu Jardim de Infância. Como no decorrer dos anos fui sabendo algo da sua vida e da sua maneira de ser, servi-me deste conhecimento e escrevi uns quintetos que depois li na inauguração da biblioteca escolar remodelada e na presença de algumas entidades que elogiaram os versitos. Foi uma espécie de alavanca… O reforço positivo de que todos, por vezes, necessitamos… 
No caso de “Memórias de Almendra”, surgiu de modo inesperado como eu conto no mesmo livro. Bastou um clic: umas flores de primavera que fizeram despoletar memórias que estavam no fundo de gavetas mais ou menos fechadas…
Guardei esses versos durante alguns anos, mas gostava de os mostrar a pessoas amigas. Essas pessoas diziam-me sempre: porque não fazes um livro?
Se por um lado, tinha pena que as folhas impressas fossem parar ao lixo depois da minha morte, por outro, acontecia-me um pouco como no caso do poema à Auxiliar de Educação:” será isto capaz de um livro? Terá algum interesse? Como o vou fazer?”.
Como acontece com tantas coisas na vida, quando nada o fazia prever, caiu-me no colo a Editora “Tecto de Nuvens”. Foi a Dra. Teresa Cunha que me encorajou e deu cumprimento ao sonho que ia ganhando forma dentro de mim: escrever para os outros; não apenas para ficar na gaveta à espera de ir um dia para o lixo…
Quando tive nas mãos o meu primeiro livro, tão pequenino, mas com tanto coração, só pude exclamar: “é tão pequenino, o meu menino! Mas é tão bonitinho!” foi como ver um bebé recém-nascido. Foi emocionante!
Mas nem imaginam o trabalho que dei à editora e quanta paciência ela teve de ter comigo…
Até a capa me emocionou. Tinha lido há pouco a biografia de Van Gogh. Não conhecia aquela sua pintura e achei-a tão linda! Tão oportuna!


  Qual o papel que a escrita ocupa na sua vida?

Escrevo quando me apetece.
Mal comecei, tenho-me dedicado a pôr no papel, ou no computador - o que nem sempre dá resultado, porque ele se encarrega de me fazer desaparecer escritos que eu gostava de colocar em livro e que já não consigo reproduzir – memórias da minha infância e da minha pequena aldeia. São coisas que desapareceram num curto espaço de tempo e das quais já ninguém se vai lembrar daqui a dois ou quatro anos…
São história; são cultura; são pessoas e acontecimentos…
É curioso que é quando por lá estou, no verão, que essas memórias me veem à lembrança. Sobretudo à noite! No silêncio, cada vez mais profundo e que começa ainda de dia, porque já lá há tão pouca gente. Sem crianças e sem animais que lhe deem vida… Revivo e revejo pessoas, acontecimentos, espaços, vivências de outro tempo…
Gostava de ter muito jeito, muito tempo diário e muitos anos pela frente para poder escrever tantas e tantas coisas!...


  Sempre sonhou publicar um livro?/Publicar um texto num livro?

Esse sonho só ganhou corpo depois de ver o que ia escrevendo. Mas dá trabalho e requer o tempo que eu não tenho.

  Qual é a sensação que tem ao ver, agora, o seu livro nas mãos?/O que significa para si ter o texto favorito dos leitores?

É a sensação de que já falei em cima: é como ter nos braços um recém-nascido e olhá-lo pela primeira vez com a mesma ternura de uma mãe. Ao mesmo tempo, vem a vontade de aperfeiçoar e completar o que está feito, já que há sempre lugar para melhor e ficou tanto por dizer.
Esta sensação teve o seu expoente máximo no dia da apresentação do livro na terra que lhe deu origem e à qual se refere. Não imaginava que as palavras tão simples nele contidas, pudessem ter o eco que tiveram na boca do jornalista Alfredo Mendes -que o apresentou na sua terra que é um pouco minha também - com tanta competência, com tão profundo sentido da compreensão do coração humano e com tanto saber. E o engraçado e surpreendente, foi que esse senhor que eu não conhecia, é filho do Senhor Mendes que eu conheci e a quem me refiro na pequena obra.
O livro com que eu não tinha verdadeiramente sonhado, fez de mim uma rainha em Almendra nesse dia. E porquê? – Porque um jovem Presidente de Junta – o senhor João Afonso - se preocupa em dar ao seu Povo momentos de enriquecimento cultural. Escolheu o dia de Almendra para a apresentação do livro, porque ele foi o primeiro a conhecê-lo e a valorizá-lo. Isso lhe devo. Aquele livro saído do meu coração, falou ao coração da gente de Almendra. Era como se eu tivesse regressado a casa…

No que toca ao texto favorito dos leitores, foi para mim uma surpresa ter sido ele o eleito. Penso que a leveza com que está descrito o seu conteúdo e a alegria que transmite, deve ter feito rir os leitores. É bom: todos precisamos de coisas que nos alegrem e tornem a vida menos pesada mesmo se por pequenos instantes.

Tem algum projecto a ser desenvolvido, actualmente? Pensa publicar mais algum livro? Continua a sentir vontade de escrever?

Vontade de escrever, eu tenho… E vou escrevendo. Gostava de publicar algo sobre a minha terra para que os vindouros pudessem ter alguma noção do que os precedeu. Eu própria gostava de saber coisas que não estão escritas em qualquer lado. E tenho pena. O passado é muito importante para a compreensão do presente e para a construção do futuro. Um povo sem memória autodestrói-se. Vive perdido. Não tem consciência de si. Perde ou não constrói a sua identidade. Nós não surgimos de geração espontânea, nem sequer como os cogumelos…
Alguém me disse um dia a brincar: “escreva as suas memórias”. Cada vez tenho mais consciência de que as memórias que vou escrevendo não são só minhas. Nem só para mim. Elas podem servir a comunidade e enriquecê-la mais. Poeriam vir a constituir algo de parecido com património histórico.

  Fale-nos um pouco sobre o seu livro. /texto*.
*--O que inspirou o seu texto (indique se é conto ou poema)?

Como não li as perguntas todas antes de começar a responder, agora fico um pouco atrapalhada… Pois, o meu livro é um poema elaborado ao meu jeito. Sem pretensão, sem vaidade. Tentei dar-lhe forma e sentido. Quis que fosse entendido. Quis que fosse conhecida a terra onde a ação – se é que a há – se desenrola. Sobretudo, queria que os novos de agora soubessem como era a infância daquele tempo. A das outras crianças não era muito diferente da minha. A diferença pode estar no facto de eu ser uma espécie de refugiada numa terra estranha por a família se ter desmoronado com a morte do pai. Mas soube agora que, enquanto eu morria de saudades e não conseguia fazer o luto, outra menina minha coleguinha nesse tempo e nessa terra, tinha perdido a mãe, o que me parece bem pior.
O livro tenta retratar a realidade daquele tempo e naquele contexto sociogeográfico. A vida não era fácil para ninguém. Também não o é para as crianças de agora. Têm o que nós não tínhamos mas são, muitas vezes, órfãs de pais vivos. E com uma escola que não as deixa ser crianças. Não têm tempo para si.

No caso da participação nas coletâneas acima mencionadas, os contos são histórias de vida às vezes ficcionadas. São memórias reinventadas. São como que um flashback que nos transporta para realidades que não podem ficar esquecidas.
Uns e outros têm, por vezes, algo de autobiográfico. É o caso, por exemplo, do conto “Automá-ti-co-co-o-o-” narrado na coletânea “Em tons de valsa aguarela fogo. O episódio aconteceu de facto. Ficou na memória de todos e, na verdade, ainda hoje riem do meu vestido de seda em contraste com as sandálias de pneu grosseiro. Até estas sandálias estão ligadas a Almendra. Foi lá que o meu avô as mandou fazer assim para calcorrear os catorze quilómetros de estrada e as pedras ásperas dos atalhos que tinha de percorrer para ir e vir da escola. Riem também da minha certeza de vencer que acabou em “chape” no charco…
Este conto tem a intenção de trazer para o presente vivências que as nossas crianças de agora já não podem ter. A superproteção e os cuidados de que são rodeadas, muitas vezes por razões óbvias, impedem-nas de viver a liberdade com que nós vivíamos; a espontaneidade com que inventávamos brincadeiras, hoje impensáveis. Certamente o leitor deste conto, adulto ou não, poderá divertir-se com este episódio hilariante. Os elementos da natureza trazidos para a narração não são simplesmente decorativos: mas dão-lhe beleza e vida.
Ao mesmo tempo, o trama situa-nos num contexto sociogeográfico onde os costumes ganham forma e cor, apesar de apenas com rápidas pinceladas.
Exemplo disso, o cadenciar do tempo marcado pela passagem dos comboios, os rituais religiosos, a corrida das crianças para o apeadeiro onde, um químico velho ou uma lapiseira gasta, representavam um tesouro pelo qual se devia lutar…

  Existe alguma parte do livro, em particular, de que goste mais. Porquê?

É difícil responder a esta pergunta. É como perguntar a uma mãe se gosta mais das orelhas ou do nariz do seu filho… Nem sequer pensei nisso. Um dia alguém perguntou a uma criança se gostou de ir à escola. Ela respondeu: “gostei de ir e gostei de vir; só não gostei da parte do meio”.
Claro que gosto do meio – do miolo – do meu livro. Mas gostava de me referir ao início e ao fim.
Ao início, porque quis que a mãe, os avós, os manos, não fossem excluídos. Há uma falha: grave. Esqueci-me da minha avó paterna. O avô, esse ,eu não o conheci e o meu próprio pai talvez não o recordasse. Ele e os irmãos também ficaram sem pai em pequenos. Mas tinha a foto da minha avó. Devia tê-la colocado. Ela merecia. Ela sofreu a perda de um filho: esse filho que era o meu pai.
O fim do livro traz-me as lágrimas aos olhos. Sem me dar bem conta disso, a presença do meu avô materno está disseminada por aquelas páginas. Mas é no final que eu o vejo com mais clareza. O meu avô: aquela mansidão de homem. Aquele homem que morreu pobre, pobre, porque tudo o que conseguia ganhar era para ajudar a criar os netos órfãos. Aquele avô tão terno, tão doce, tão sensato e prudente de quem toda a gente gostava. O avô das minhas Memórias de Almendra.
Como eu gostava que ele pudesse ler este meu livro!
Ele era o meu “avô quelido” como dizia uma das minhas irmãs. Eu era a menina dos seus olhos. Tão querido, que ainda hoje gosto de todos os avôs. E como eu gostava que todas as crianças de hoje pudessem ter este relacionamento com o seu.

  Indique as razões pelas quais aconselharia as pessoas a ler o seu livro/texto? O que acha mais apelativo no seu livro/texto?

Estas respostas vão-se tornando cada vez mais difíceis!
Gostava que fossem conhecer a vila de Almendra com os seus encantos. Que conhecessem a sua história e as suas gentes. As suas lindas amendoeiras… Que soubessem interpretar os acontecimentos/vivências presentes, à luz do passado. Que soubessem apreciar os bens que temos e que proporcionamos às crianças do nosso tempo. Que estas fossem capazes de valorizar o que lhes é dado e de o rentabilizar para a sua formação como cidadãos conscientes e livres, capazes de não adormecerem à sombra do muito que possuem. Homens e mulheres capazes de deixar aos vindouros uma herança de bem. Uma herança feliz, cuja felicidade não está no material, mas no bem que conseguimos fazer em prol dos outros e de uma sociedade mais justa e equilibrada. Gostava que este livrinho e o outro texto que escrevi ajudassem a todos a crescer na construção da sua vida a partir das vicissitudes que ela traz a todos, sem lamentações nem recriminações… Do que é menos bom, podemos tirar sempre um bem e reaprender a vida.

  Qual é o seu estilo de escrita ou que tipo de mensagem gosta de passar no que escreve?

Como responder? Penso que já disse tudo. O meu é um estilo simples. Direto. Sem artifícios nem rebuscamentos. Penso que todos me entendem e é isso que eu quero. Nem sei fazer de outra maneira.
Gosto de passar uma mensagem de alegria. Mesmo que certas circunstâncias da vida nos entristeçam, esta tristeza não atinge o âmago de nós mesmos. No fundo, o mar é calmo. É só à superfície que o mar se agita. E não é sempre. De tudo o que nos acontece na vida se pode tirar uma lição. Tudo pode servir para nos fazer crescer por dentro. Tudo nos pode trazer a capacidade de entender e desculpar os outros. Mas isto demora a descobrir: é um trabalho pessoal. Não o aprendemos quando os outros nos dizem que é assim. Aprendemo-lo depois de batermos contra a parede ou depois de esmurrarmos os joelhos contra o chão. E, mesmo assim, só depois de algumas esperneadelas…

  Qual o papel das redes sociais na vida e na divulgação da obra de um autor? E na sua?

Redes sociais? Só conheço aquelas que têm nomes: Joana, Manel, Laurinda… - As outras só me têm servido para perder algum tempo. Até porque não passo de uma aselha na sua utilização. Gastam-me o tempo e levam-me o dinheiro…
Na divulgação de livros não me servem de nada. Não sei utilizá-las nem tenho apetência para aprender. Tenho tanto, tanto em que me ocupar… Nem saberia a quem me dirigir, nem como… Isso até me desanima.
Gosto mais daquelas redes sociais em que não é precisa a palavra-passe.
Outros autores, sim, acreditam que se sirvam delas com eficiência.

  Gosta de ler? Que tipo de leitor é que é?

Aí está. Um livro. Basta abri-lo! É fácil!
Sempre gostei de ler. Mal aprendi a técnica de leitura, nunca mais parei. Perdia-me na leitura.
Ler, foi a descoberta mais maravilhosa da minha infância! Lia tudo! Tudo era mesmo tudo. Mas o tudo daquele tempo era pouco. Depois de terminada a antiga quarta classe, ainda voltei muitas vezes à escola para pedir à professora livros para ler em casa. Penso que terminei quando o pequeno armário escolar, com portas de vidro, já não tinha mais nenhum para me oferecer.
Depois, na altura dos estudos, lia o que precisava para aprender. Durante o exercício da profissão, lia também o que necessitava para o seu exercício e outros livros que me interessavam.
Li muitas biografias, memórias, obras de alguns escritores consagrados, documentários… Revistas temáticas… Livros de carater histórico, poemas…
Hoje retomei a leitura. Procuro coisas atuais, mas também da história passada: por exemplo “Communio”, revista internacional católica com temas de atualidade, “Saltei o muro” de Mónica Baldwin , “Napoleão Bonaparte” de Emil Ludwig , “A Rainha dona Amélia” de Isabel Stilwell , “A Bailarina de Auschwitz” de Edith Hger, “Queimada viva” de Marie Thérèse Cuny, “Os Bichos” de Miguel Torga, “A saga de um pensador ” de Augusto Cury e outros…
Também gosto de ler os livros que diariamente passam diante de mim: as pessoas. Essas ensinam mesmo muito, embora nem sempre da melhor maneira. Esses livros têm muitas vezes, palavras-passe muito complicadas… e estão constantemente a trocá-las…
E, para terminar, sabem quem me incentivava a ler? – O meu querido avô Justino! Ele também gostava de ler, embora só tivesse feito a primeira classe
Era considerado muito inteligente. Ele dizia que, para ser médico, só lhe faltavam os últimos estudos. Os primeiros, já os tinha há muito tempo. E tinha razão.
Também os meus primeiros estudos começaram nos bancos inclinados das carteiras com tinteiros de porcelana branca; nos textos que me eram oferecidos pelos antigos livros de leitura - mesmo se com determinadas tendências próprias da época – (hoje há outras…), nas brincadeiras do recreio que se prolongavam na liberdade das ruas e recantos da aldeia.




Em tons de Valsa aguarela-fogo - Colectânea de Contos – Vários autores
128 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2017, PVP 12€
Dez autores, quinze contos para todos os gostos e para todos gostarem… Estórias baseadas em factos reais, contos fantásticos, contos infantis e tudo aquilo que possa estar entre estas classificações… Contos para entreter, contos para aprender, contos para meditar e (porque não?) contos para contar… Leia e divirta-se!





Memórias de Almendra, Maria Lucília Teixeira Mendes
68 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2017, PVP 9€

As memórias que aqui se apresentam nasceram duma saudade de Almendra que sempre ocupou um cantinho do meu coração. Não escrevi para outros lerem, mas apenas para mim. Porque me apeteceu. Porque tudo estava gravado e aprisionado na minha mente e precisava de ser solto. (…)
Desejo tão só dar a conhecer um pouco da minha Almendra e despertar curiosidade e vontade de a conhecer na actualidade como fruto do passado que a trouxe até aqui.


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