quarta-feira, 3 de março de 2021

Joaquim Armindo em entrevista


 Joaquim Armindo está prestes a lançar o volume II das crónicas que publica no jornal “Voz Portucalense”, o primeiro volume foi publicado em 2020, seguindo-se ao livro de poesia de 2019, “amor de mar”. Pelo meio tem participado nas nossas colectâneas, tendo já sido a inspiração para três títulos: “A Árvore de Natal e o Presépio”, “Pirilimpãopum” e “Um cheirinho a Natal”.
Aos 71 anos mantém-se muito ocupado, para além de escrever para os livros e para as crónicas da imprensa, está a fazer, entre outras coisas, o Pós Doutoramento em Teologia na Universidade Católica do Porto. É Diácono Permanente na diocese do Porto.
Deixamos, pois, que fale de si, na primeira pessoa…


  Conte-nos como e porquê começou a escrever, por paixão ou por necessidade?

Comecei a escrever muito novo em jornais como o Diário do Norte, Jornal do Centro e fui responsável pelo jornal esboço, proibido pela Comissão de Censura, em 1970 e Jornal de Gaia.

  Qual o papel que a escrita ocupa na sua vida?

É fundamental, além de livros e participações em coletâneas, escrevo na Voz Portucalense, O maiato, Notícias da Maia, Maia Hoje, 7 Mergens, Servir en Las Periferias (espanhol) e Almerinda (América Latina)

  Sempre sonhou publicar um livro? 

Com este livro já são cinco que dou à estampa.

  Qual é a sensação que tem ao ver, agora, o seu livro nas mãos?

A sensação é de o meu dever estar cumprido e ter publicado as minhas ideias, sempre por um mundo melhor.

  Tem algum projecto a ser desenvolvido, actualmente? Pensa publicar mais algum livro? Continua a sentir vontade de escrever?

Sim, editar mais um livro de poesia e a primeira parte da minha tese de doutoramento.

  Fale-nos um pouco sobre o seu livro:.

O livro agora publicado é uma compilação de crónicas, publicadas no jornal VP, nos últimos cinco anos.

  Existe alguma parte do livro, em particular, que goste mais. Porquê?

O “amor de mar” livro de poesia, porque sai de dentro e explicamos por palavras e imagens não muito comuns.

  Indique as razões pelas quais aconselharia as pessoas a ler o seu livro? O que acha mais apelativo no seu livro?

Para quem estiver interessado em saber mais sobre os caminhos da Igreja e ter uma imagem atual e disruptiva.

  Qual é o seu estilo de escrita ou que tipo de mensagem gosta de passar no que escreve?

Gosto de passar eu mesmo.

  Qual o papel das redes sociais na vida e na divulgação da obra de um autor? E na sua?

Muito, gosto de partilhar o que escrevo, mas não sou um escritor ou poeta, sou uma pessoa que gosta de escrever, pelo prazer e talvez por trazer ideias disruptivas.

  Gosta de ler? Que tipo de leitor é que é?

Livros sobre Sustentabilidade, Religião, romance, poesia, Desenvolvimento Integral Humano e Ecologia nas suas vertentes: economia, ambiente, cultura e coesão social. 

              Nos últimos anos, para além das crónicas, que já vão no segundo volume, e do seu livro de poesia, também tem participado nas nossas colectâneas de poesia, de contos, mas também nas de contos infantis. “Pirilimpãopum” deu nome a uma dessas colectâneas, um conto que continua a ser muito referido e foi um segundo lugar na votação do público, mesmo colado ao primeiro. O que tem a dizer da experiência de escrever para os mais novos?

“Desafio que me foi deixado pela Tecto de Nuvens foi escrever contos infantis, que pensava não ter a suficiente interiorização. O "Pirilimpãopum", foi o primeiro e não me dei mal, apanhei o gosto de escrever para crianças, assim a editora promova outras edições.”











 

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