A propósito do novo livro de Maria Lucília Teixeira Mendes, deixamos aqui um desafio, que é também um passatempo. Até 15 de Abril de 2023 pode fazer (usando os comentários) a sua participação. Se não se quiser identificar e deixar um contacto logo com a participação, aguarde que a sua participação seja numerada e depois envie-nos um email com a informação em falta.
Partindo do princípio de que a falta de participação se deve, não à falta de memórias, mas à falta de conhecimentos para colocar a participação nos comentários, vamos também abrir a possibilidade de nos enviarem as vossas memórias por email (geral@tecto-de-nuvens.pt e tectodenuvens@hotmail.com). E vamos alargar o prazo até 30 de Abril 2023. Há prémios à espera...
Parabéns Gina Cardoso por um comentário tão sentido e tão de encontro ao livro que também ele reflecte as duas faces do ensino: quem aprende e quem ensina.
Vai receber um exemplar deste livro e, para matar saudades, material escolar...
E muito obrigada também aos dois outros participantes que, como prometido, receberão também material escolar...
Os prémios serão enviados muito em breve.
"De todas as memórias que marcam a nossa vida, sem dúvida as da
escola ocupam um lugar muito especial, em particular quando se esteve dos dois
lados da carteira…
Maria Lucília Teixeira Mendes esteve desses dois
lados e em comum ficou a atenção ao detalhe, aos pormenores, pequenos que sejam,
que dão tempero à vida. Resumidamente, presta atenção a tudo aquilo que faz uma
boa história. Ao longo destas páginas vamos acompanhando a autora, da menina
cheia de vida e ainda muita vontade de aprender, à educadora cheia de miminhos
para dar e sempre muito envolvida nas comunidades onde esteve.
(…)
A nossa História e a nossa Cultura é feita de Memórias e essa,
talvez, tenha sido a melhor lição que a Escola nos ensinou. Que seja uma lição
que não se perca…"
in Prefácio
Gostaríamos de vos convidar a partilharem a vossas melhores memórias da escola, seja como alunos ou como professores/educadores (se for essa a vossa profissão). Usem os comentários para fazer as vossas partilhas e habilitem-se a vários prémios. Muito apropriadamente teremos material escolar para distribuir e para o melhor comentário (será a autora do livro a escolhê-lo) haverá um exemplar do livro.
Como permitimos também o envio de participações por email, vamos passar também para este espaço as participações via comentários para que nenhum testemunho se perca.
na minha escola primária
apesar de fundada em mil oitocentos e oitenta e oito ainda lá está. era uma escola privada. mas não para os meninos ricos. era para todos. e só digo meninos. naquela altura onde havia meninos não podiam existir meninas. eram as ordens do estado novo. teria de haver duas entradas. uma para meninos. outra para meninas. e aquela escola tinha duas entradas. mas como foi fundada por um senhor chamado diogo cassels que não era católico romano a escola estava interdita. ele fundou a escola para todos os meninos e meninas fossem de que religião fossem. embora fosse anglicano. a escola tinha uma cantina que em tempos servia uma boa sopa ao meio-dia para todos os que tivessem fome. aliás foi a primeira cantina a funcionar neste meu Portugal. no natal davam bolsas em dinheiro às crianças. eu tive algumas. também àqueles que não podiam forneciam calças, casaco, camisa, meias, cuecas, chancas. sabem o que são chancas? certamente que sabem. independentemente do credo religioso. das minhas
professoras só duas eram evangélicas. era assim que se dizia.
havia uma sala para a primeira classe. outra para a segunda classe. e mais uma grande dividida em duas. numa ficava a terceira classe e noutra a quarta classe. lembro-me que nas paredes existiam os retratos dos veneráveis salazar e tomás. era obrigatório. também me lembro da régua que existia em cada sala. para bater nas mãos é claro. quando era preciso. (agora desculpem. mas não conto mais. eram só vinte linhas).
Joaquim Armindo
A época de voltar às aulas , era uma das minhas estações favoritas do ano. Eu adorava ir à escola e até chorava se por qualquer motivo não pudesse ir . Conviver com as demais crianças, ter cadernos e lápis novos era uma alegria.
IPA
Memórias da Escola são guardadas com muito carinho. Eu
adorava ir para a escola, aprender tudo e mais alguma coisa. Com a devida
autorização superior, a minha mãe foi a minha professora primária, pelo que
também conheço uma versão do ser Professor. Os meus Colegas da escola primária
continuam a ser meus Amigos. Ainda hoje, passados que vão cerca de 40 anos,
tenho, entre antigos Professores, Amigos na verdadeira acepção da palavra. Quem
me dera puder andar sempre na Escola! Saudades imensas!
Gina Cardoso
Memórias da Escola são guardadas com muito carinho. Eu adorava ir para a escola, aprender tudo e mais alguma coisa. Com a devida autorização superior, a minha mãe foi a minha professora primária, pelo que também conheço uma versão do ser Professor. Os meus Colegas da escola primária continuam a ser meus Amigos. Ainda hoje, passados que vão cerca de 40 anos, tenho, entre antigos Professores, Amigos na verdadeira acepção da palavra. Quem me dera puder andar sempre na Escola! Saudades imensas!
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua participação. Sem qualquer necessidade de autorização especial, porque na ocasião não era necessária (talvez se confiasse na honestidade das pessoas...), também eu fui aluna da minha mãe da 1ª à 4ª classe...
EliminarÀ época de voltar às aulas , era uma das minhas estações favoritas do ano. Eu adorava ir à escola e até chorava se por qualquer motivo não pudesse ir . Conviver com as demais crianças, ter cadernos e lápis novos era uma alegria.
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua participação. Também me lembro de achar que as férias de Verão nunca mais acabavam...
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