Usando o número da sorte do Totoloto de 18/05/2022, o 3, atribuímos prémio à partilha e ao comentário com o nº 3. Assim, os premiados são Maria do Rosário Cunha e Gina Cardoso, respectivamente. Nos próximos dias receberão a lista de livros, de onde poderão escolher o que mais lhes agradar.
Parabéns às duas!
Terminado este desafio, fechamos as partilhas. Muito obrigada a todos os que participaram, sabemos que este Desafio suscitou mais partilhas e reflexões sobre livros que as pessoas não quiseram partilhar aqui, daí o reforçado agradecimento às que tiveram coragem para isso.
Dentro de dias faremos os sorteios e atribuiremos os prémios. Fiquem atentos...
O desafio para este mês, em particular para este dia 23 em que se celebra o Dia Mundial do Livro, é uma espécie de partilha, num pequeno texto, sobre um livro que vos tenha marcado. Podia ser o primeiro livro que leram, que vos foi lido, o primeiro livro que tiveram, que escreveram, etc. Neste dia, em prosa, celebramos o livro e o modo como nos faz companhia, nos ensina, nos molda, nos leva a viajar...
E desta vez, o desafio é duplo, não é só para os autores, é também para os leitores que passam por este blogue. Deixamos a caixa de comentários à vossa disposição para que também vós possais partilhar a importância de um livro para vós.
Não há melhor maneira de festejar este dia dedicado ao Livro (e também aos direitos de autor) do que partilharmos uns com os outros este gosto em comum pela leitura, e este reconhecimento pelos livros que nos marcam ao longo da vida.
Deixem, pois, a vossa mensagem (os comentários são monitorizados, "manualmente", pelo que não aparecerão de imediato) até ao dia de Maio. No final sortearemos uma lembrança para uma das partilhas desta postagem e outra para um dos "comentários" (voltamos a lembrar que para vos podermos dar um prémio precisamos do vosso nome e de uma forma de contacto, podem comentar como anónimos e pedir que a vossa identificação seja retirada do comentário - mais uma vez, os comentários não aparecem de imediato, podemos retirar o que não quiserem que seja colocado online).
Pode saber mais sobre os prémios aqui.
5) O MEU LIVRO
O livro que me marcou já há bastantes anos foram os dois volumes I e II, da Hans Kung, intitulados “A Igreja”. O livro, embora já com algumas dezenas de anos, descreve o que é a Igreja e o que será no futuro. Livro teológico, de um grande teólogo como Hans Kung consegue descrever à perfeição o que é a Igreja, ou pelo menos, o que deverá ser a Igreja. Marcou-me profundamente quando o li, por isso o destaco.
Joaquim Armindo
4) Um livro que me tocou...
"A bailarina de Auschwitz”, de Edith Eger, foi um dos últimos livros que li e que me tocou imenso. Quase o li de um fôlego só. Apesar de denso, pelos episódios cruéis que narra escritos em primeiríssima pessoa, e pelas emoções que cada capítulo me causava, li-o com muito gosto. Já não tenho esse livro. É engraçado que o “emprestadei” a uma pessoa amiga que cita a autora e personagem principal desta obra num livro de psicologia que escreveu recentemente. Quase me orgulho disso.
A autora é uma verdadeira lutadora. Presa pelos nazis juntamente com os pais e uma das irmãs, viveu o inocente sentimento de culpa por a sua mãe ter sido escolhida para os fornos crematórios, porque quando o chamado “anjo da morte” lhe perguntou se aquela senhora era sua irmã, a adolescente respondeu ser sua mãe, o que fez toda a diferença. Foram logo separadas. Edith e a mana agarram-se à vida com todas as forças e uma à outra como âncoras de sobrevivência.
Depois da libertação pelos russos, Edith, que sempre lutou pela vida, e pela vida livre, tendo como slogan “se hoje sobreviver, amanhã serei livre”, voltou à casa da família transformada em cavalariça. Mulher lutadora e determinada, formou-se em psicologia e assumiu como missão ajudar os traumatizados e veteranos de guerra dando inúmeras conferências nos Estados Unidos e “arredores…”.
É uma história incomparável: uma lição para cada um de nós que, quantas vezes, nos sentimos derrotados por “coisinhas de nada”. Edith não só se superou e valorizou todas as adversidades para SER MAIS, como passou a ajudar os outros no mesmo sentido.
Maria Lucília Teixeira Mendes
3) O livro que mais prazer me deu ler, até hoje, foi o livro “Este combate não é teu…” da autora Paulette Boudet.
Li-o com entusiasmo da primeira à última página. Apesar de já estar na minha mão há muitos anos, e de o ter lido várias vezes, ainda hoje o folheio com agrado. Foi o único livro que li com um lápis na mão. Sublinhei imensas frases e assinalei vários parágrafos.
Há leituras que nos ajudam a ver a vida com um sentido novo e a tornar-nos melhores seres humanos. Foi o que me aconteceu com este livro e por isso fiquei muito grata à autora que o escreveu.
Um livro é sempre uma companhia que podemos usufruir a qualquer momento em que sintamos necessidade dela.
Daí a grande responsabilidade de quem escreve. Neste caso só posso dizer: Obrigada Paulette Boudet!
Maria do Rosário Cunha
Muitos foram os livros que, de algum modo, me tocaram e afloraram sentimentos múltiplos, emoções, levando-me numa viagem prazerosa, reflexiva, aprimorando e desenvolvendo caraterísticas do meu Ser.
Centro-me apenas no livro: “Favores em Cadeia” da autora Catherine Ryan Hyde.
Este é um livro que me inspirou de modo profundo, fez-me refletir e ver o quanto nós podemos fazer para tornar o mundo melhor.
Nele encontramos a criatividade de um professor que lança o seguinte desafio aos seus alunos: “Pensa numa ideia para mudares o mundo e põe-na em prática”. A partir daí, o romance desenrola-se de um modo encantador. Nele se revelam gestos de generosidade, empatia, fraternidade, gratidão e sobretudo, a pura alegria de quem faz o bem em prol dos demais, numa esperança renovada para o amanhã e para muitos amanhãs futuros.
Nesta inspiradora viagem, podemos experimentar, também nós, essa alegria contagiante e descobrir que afinal a vida só tem real sentido quando acreditamos na bondade da natureza humana, que nos torna capazes de mudar o mundo.
Dulce Sousa
1) O livro da minha vida
Tenho na minha algibeira de seleção um livro que foi e é muito importante para mim. Aquele que eu posso chamar de livro da minha vida. A Bíblia, o livro alguma vez, mais vendido no mundo em todos os tempos e para todos os tempos. Um livro que não só me ensina, como me sacia. Uma fonte inesgotável de sabedoria e conhecimento. Um guião da vida que me transformou a forma de pensar e estar. É também aquele livro que além de me marcar eu gosto de marcar com um traço, com um coração, um rabisco ou uma palavra. Uma obra de apego indiscutível em sabedoria, vida, e renovação que quero continuar a sentir ao desfolhar as suas páginas.
Depois tenho um outro livro que li há bastante tempo, mas que me ficou na mente, “A morte de um mago” do autor L.C. Scandiuzzi.
Durante a leitura desta obra, fiz perguntas que às vezes não queria fazer, apesar de acreditar ser forte na minha fé. Eu penso que a maioria das pessoas estão preocupados em saber, para onde vamos, onde queremos chegar, do que somos capazes. Posso dizer que estes dois livros nos conseguem despertar a essa viagem.
“A morte de um mago”, é um romance, que me levou a descobri a mim mesma. Por outro lado, quebra a ideia do místico e do espiritualismo oculto, pela verdade espiritual, conduzindo-me às várias reflexões sobre convicção. Uma história de Gian Carlo, aprendiz de mago que deseja conhecer o seu guia espiritual e uma jovem peregrina, envolvem-se num enredo de aventuras.
O seu enredo às realidades espirituais que transcendem o misticismo da ambição impertinente dos mágicos e, o verdadeiro, o desejo de desvendar o seu segredo, e a aventura espiritual de buscar o tesouro, foi uma leitura fascinante ampliando o meu conhecimento em relação aos planos de Deus.
Ilda Pinto Almeida
Na qualidade de "instigadora" desta iniciativa, senti-me na obrigação de também partilhar; no entanto fui confrontada com uma situação interessante: não tenho um livro favorito ou um livro que me tenha marcado mais do que outro...
Acontece que o que me motiva, me inspira, me faz mover, é mesmo o LIVRO, o objecto, o processo, o conteúdo, a história, a classificação e tudo o que daqui deriva. Não me recordo de um momento na minha vida em que não tenha havido livros, não sei qual foi o primeiro que tive ou o primeiro que me leram. Sempre houve livros, sempre li livros, o livro era o prémio e a prenda favoritos, era o destino das poupanças... O passatempo preferido. O livro e a literatura foram o objecto do estudo, da licenciatura, da pós-graduação. O livro foi sempre a profissão.
Tenho milhares de livros, não dou nenhum (não se dá a família nem os amigos!) e raramente os empresto. Profissionalmente, não me incomoda ler no computador, mas fora disso, um livro é um objecto impresso, tem forma, personalidade, volume, peso... Percorrer as prateleiras é visitar amigos. E só com um livro impresso se consegue o fenómeno de, com um simples toque, se despertar uma osmose que nos permite recordar a história, as personagens, quando e onde obtivemos o livro, onde o lemos... O livro objecto e o livro conteúdo são mágicos naquilo que despertam em cada um, e que espero seja amplamente partilhado aqui durante o tempo em que os comentários estarão abertos.
Feliz Dia do Livro!
Teresa Cunha
Antes de mais, parabéns pela iniciativa! Eu não sei qual foi o livro que mais me marcou, mas lembro-me de ter ficado fascinada por ler com os livros da Condessa de Segur, primeiro lidos pela minha mãe ou pela minha tia, depois já lidos por mim. Eram uns livros cosidos, da Torrinha, com um papel muito fininho e sem capa (pelo menos os meus não tinham). Gostava muito daquelas histórias e havia por ali sempre qualquer lição...
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua partilha. Para efeitos de sorteio tem o número 1. A seu pedido, retiramos as informações pessoais.
EliminarÈ-me muito difícil escolher O LIVRO que mais me marcou já que comecvei a ler muito cedo, matenho o hábito, tenho uma extensa biblioteca e escrevo. Se for às minhas memórias de infância recordo a minha, falecida, mãe a ler-me os livros da Anita e depois dos cinco anos o meu pai a fazer-me a colecção inteira da revista do Tintim, a ler-me as histórias e a comprar-me os albúns dos heróis que faziam parte da mesma. Depois recordo a liberdade e respeito quântico pela natureza e animais ao ler "O cavalo Negro". As aventuras de Ben-hur e dos heróis gregos na Epopeia, o misticismo dos livros de Budismo ou ligados ao Tibete. Todos os libros de viagens. Já na adolescência, a filosofia de Sarte, a psicanálise de Freud, a nefritude ne Nitche, as diferentes personagens de Ferando Pessoa, Mário Sá Carneiro, Humberto Eco, Padre António Vieira, enfim tantos poderia nomear mais...mas tentando eleger um que me marcou escolho, hoje, o "Homem rico, Homem Pobre" de Irwin Shaw, que deu origem a uma série de TV- ,Tendo como cenário histórico etapas como a Guerra da Coreia, a Revolta dos Estudantes e a Revolução Negra e abordando corajosamente temas como o adultério ou o alcoolismo, a suariqueza humana é imensa, contribuíndo para a aceitação do que nos rodeia e na aprendizagem de escuta, observação e respeito pelo outro e suas caraterísticas, diferentes caminhos que as vidas tomam com o passar do tempo, podendo levarora a um desfrutar de uma enorme riqueza e poder ora à quase destruição. Impulsionados e atraídos pela ambição, a cobiça, a revolta, o amor e a luxúria, abriu-me o Caminho para Tom Wolf, Umberto Eco, e tantos outros...
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua partilha, a sua "angústia" é sentida por muitos de nós, mas é uma boa dúvida para se ter, pois é motivada pela fartura. Para efeitos de sorteio foi-lhe atribuído o nº 2.
EliminarUm livro é uma preciosidade que alguém está a partilhar connosco.
ResponderEliminarNão tenho um só livro especial. Tenho vários e, desses, escolhi três que todos deveríamos ler. Abordagem de diferentes temas, pelo que haverá sempre um que v/ solicitará curiosidade.
Novos Contos da Montanha, de Miguel Torga foi o livro que me criou o gosto pela leitura.
Uma viagem ao mundo da droga, de Charles Duchaussois que me deu a conhecer, através da sua leitura, um mundo deveras complicado que não queremos ...
Por fim, sendo dos últimos que li, Ouro Azul, de Ilda Pinto Almeida, que nos dá a conhecer a dura realidade de deixar a sua terra e partir na busca de melhores condições de vida. Relato fantástico, que nos faz perceber, um pouco, do que é deixar a nossa terra.
Obrigada a todos por me terem ajudado a ser melhor.
Muito obrigada pela sua partilha. Para efeitos de sorteio foi-lhe atribuído o nº 3.
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