quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Desafios de autores para autores: Calendário de Advento

E a finalizar Novembro reciclamos um clássico...



Calendário de Advento


Muito populares, em vários formatos, com diferentes ofertas, são daquelas tradições universais e intemporais.
O que propomos de 1 de Dezembro até ao dia 23 é ter prendinhas para os leitores do blogue. Em qualquer dia podem enviar-nos um texto (poesia ou prosa); um pensamento, um desenho, uma fotografia, etc., alusiva ao Natal. Os trabalhos serão colocados à medida que chegarem e as participações são ilimitadas. A vossa criatividade e espírito natalício serão o limite: se acabaram de decorar a casa e acham que esta merece uma foto, pode ser essa a vossa contribuição do dia. Também podem fotografar os vossos doces de Natal; partilhar um pensamento, uma ideia daquele dia...
Se conseguirem fazê-lo com qualidade para partilhar também podem fazer participações em vídeo e áudio.
Podem participar quantas vezes vos apetecer.
De um modo completamente aleatório, vamos escolher uma participação para receber uma prenda. Se houver comentários, usando o mesmo método que para as participações, escolheremos também um para uma prenda, desde que o autor do comentário nos forneça um endereço de email válido.

Colocaremos os trabalhos a partir do dia 1 de Dezembro, sempre que houver trabalhos novos.
Os trabalhos serão colocados por ordem de chegada, independentemente do dia, do autor ou do número de participações do mesmo.

Agora as prendas...


Os comentários vão estar abertos, nos termos habituais (são moderados, pelo que têm que ser aprovados antes de serem visíveis, o que pode demorar algum tempo, não vale a pena repetir o comentário, aguardem por um horário mais consentâneo com o expediente para verem se está publicado - por favor, alguma pena pelos humanos que vão ter de validar comentários entre compras, cozinhados e, esperemos, comer rabanadas e afins com a família...-), podem expressar a vossa predilecção por algum dos trabalhos ou fazer um comentário que vos pareça pertinente. De 10 em 10 dias: 10, 20 e 30 sortearemos um dos comentários para receber uma prenda (só entram no sorteio os comentários entrados nesse intervalo de tempo e devidamente identificados). Por esse motivo é pertinente deixarem ficar um endereço de email para poderem ser contactados (se não desejarem que ele seja visível, basta escreverem isso no vosso comentário, guardaremos o endereço para contactar em caso de prémio, mas apagaremos o endereço na postagem do comentário) - terão depois de estar atentos ao vosso email para nos fornecerem a morada para onde enviar a prenda.
Fechamos a recepção de trabalhos no dia 23, ao meio-dia, e os comentários no dia 31 de Dezembro, 2023. Tanto os trabalhos como os comentários serão numerados e vamos usar o número da sorte do totoloto do dia 6 de Janeiro de 2024 para atribuir o prémio entre todos os participantes e um outro prémio a sortear entre todos os comentários (ao sorteio, habitualmente, irão os números iguais ao sorteado e todos aqueles que tiverem a mesma terminação).

E as prendas são:

SURPRESA!!! - (na melhor tradição dos calendários de advento) para os sorteios aos comentários dos dias 10, 20 e 30 de Dezembro.

O prémio a sortear em Janeiro será igual tanto para o autor como para o votante e também será anunciado quando começarmos a ter participações.

A participação, com trabalhos e/ou comentários, está aberta a todos. Participe, divulgue, divirta-se e tenha um muito feliz Natal!

Em caso de dúvida pode enviar email para o endereço de onde recebeu este email ou, caso esteja a ver no blogue, pode contactar-nos pelo email informacoes@tecto-de-nuvens.pt

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Novo livro: O Anjo Mala'k, de Jorge Barroso

 


O Anjo Mala’k; Jorge Barroso

PVP: 8,00€
50 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023

“Há muito, muito tempo…”. É com esta típica expressão de literatura infanto/juvenil que o autor inicia este conto fantástico, criando uma Idade Média de fantasia (…) a presença de maldições, ganância, luta pelo poder, milagres e um príncipe virtuoso em busca de amor e de felicidade. Um livro que carrega mensagens profundas a respeito da vida, da dignidade e relacionamento humano.


Livro disponível nas principais plataformas nacionais e internacionais e na nossa loja online.

Pode encomendar enviando email para loja@tecto-de-nuvens.pt

Pode ler ou reler a entrevista do autor aqui.

domingo, 26 de novembro de 2023

Jorge Barroso, autor de "O Anjo Mala'k", em entrevista

Mais um Natal e mais um livro de Jorge Barroso, uma vez mais virado para os mais novos, embora desta vez para um segmento ligeiramente mais velho. Dito isto, na verdade, ambos os livros encantam miúdos e graúdos... 
A viagem, desta vez, é absolutamente fantástica, em todos os sentidos de fantástica... o autor criou uma Idade Média de fantasia cuja época, tão longínqua no tempo, admite a presença de maldições, ganância, luta pelo poder, milagres e um príncipe virtuoso em busca de amor e de felicidade.
E não bastando criar o cenário escrito criou uma capa cheia de cor e acção que arrebata, de imediato, o leitor.
Um livro que carrega mensagens profundas a respeito da vida, da dignidade e relacionamento humano.
Mas deixemos que seja Jorge Barroso, autor e artista plástico, de 58 anos, a contar a génese desta história, na primeira pessoa, e por voz própria: 

  Conte-nos como e porquê resolveu escrever este livro. Desta vez leva-nos para uma época diferente e distante…

 “O Anjo Mala’k” é uma história passada num período medieval que escrevi há já alguns anos. A Idade Média, chamada também “A Idade das Trevas” é uma época muito longa (10 séculos) que sempre me fascinou ao ponto de ter escrito e editado dois romances históricos que remontam ao período de origem medieval, assim como tenho também em gaveta diversas obras infanto/juvenis e também contos para adulto baseados em histórias reais ou fantásticas. Este conto infanto/juvenil foi escrito a pensar num passado medieval cercado de muita fantasia, espelhando a realidade de uma pequena população a viver nesse período.

  Para os leitores que leram e/ou deram a ler o “A Caixinha dos Milagres” que semelhanças e diferenças poderão encontrar no estilo e no conteúdo?

 O conto infanto/juvenil “A Caixinha dos Milagres”, escrito numa época passado recente, tem, sem dúvida, semelhanças com o conto “O Anjo Mala’k”, pois que ambos possuem a capacidade de gerar uma moral, um ensinamento puro e simples na certeza de que com coragem e perseverança a felicidade é possível. As duas narrativas além de diferentes são verdadeiramente interessantes. Um (A Caixinha dos Milagres) toca profundamente a criança no seu desenvolvimento. O outro (O Anjo Mala’k), o jovem leitor é desafiado a procurar o valor cultural nesta descoberta e neste passado medieval cheio de magia e mistério.

  Qual é a sensação que tem ao ver, agora, o seu livro nas mãos? E em relação à capa que tem uma ilustração sua?

Tal como qualquer obra literária que tenho vindo a publicar desde o ano de 2004, com o 1º. romance histórico “O Último Lusitano”, é sempre uma sensação inexplicável. Sentir o livro nas mãos, a textura da capa, o cheiro das páginas, é sempre uma verdadeira alegria; um orgulho! Quanto à capa que ilustrei é um trabalho feito a acrílico sobre papel baseado num estilo Impressionista. A bem dizer, são duas* pinturas já emolduradas que fazem agora parte da minha vasta colecção artística que vou sempre criando para futuras exposições a realizar em galerias e/ou espaços culturais.

*Nota da Editora: No miolo do livro, dividida em duas partes, na guarda inicial e na final, está a segunda ilustração.

  Fale-nos um pouco sobre este seu livro.

 “O Anjo Mala’k” é um conto fantástico passado num período medieval que remonta ao ano de 1100 d/C. Um velho e debilitado sacerdote cuja bondade e honestidade causam alegria ao povo de uma pequena aldeia, descobre numa velha ermida abandonada e em ruínas, uma tosca estatueta já muito danificada, representando a figura de um anjo de asa quebrada, apoiado numa base de madeira onde se lê a palavra “Mala’k”, que significa “O Mensageiro”. É com esta enigmática imagem que o desenrolar dos acontecimentos vão dando lugar a uma fantástica e interessante narrativa

  Existe alguma parte do livro, em particular, que goste mais. Porquê?

 Modéstia à parte, mas vejo neste pequeno livro uma obra surpreendente com comportamentos, passagens e bons exemplos o que ajuda a assimilar todo o seu conteúdo. Por sua vez creio que o leitor vai ficar feliz por o velho pároco reencontrar o seu “amigo” anjo Mala’k numa feira medieval realizada na pequena aldeia onde habita. Pois que para seu espanto reparou numa bancada repleta de artigos diversos e muitas peças de antiguidade que aquela tosca estatueta se encontrava em poder de um vendedor ambulante. Agora, tudo fará para reaver a qualquer custo aquela sinistra figura de madeira que lhe trouxe a felicidade de volta.

  Indique as razões pelas quais aconselharia as pessoas a ler o seu livro? O que acha mais apelativo no seu livro?

Aventurar-se nas páginas deste livro é sem dúvida entrar num mundo mágico. Uma história cativante que nos envolve de tal forma que no final nos deixa satisfeitos, mais leves e também com um sentimento de felicidade.

  Há uma questão que se impõe – mesmo que os leitores só a venham a perceber depois – o seu livro é inspirado em alguma coisa real ou é completamente ficcionado?

  “O Anjo Mala’k” é uma história ficcionada, embora a capela de São Gens, há muitos anos em ruínas e abandonada, ainda exista. E tal como é dito na obra, este é um lugar cheio de (… ninhadas de ratos… ervas daninhas e totalmente destruído e vandalizado), localizado no alto da serra d’Ossa, uma elevação de Portugal Continental com 653 metros de altura situado no Alto Alentejo entre Estremoz e Redondo. Outrora, foi altar de deuses, depois lugar de culto cristão com romaria a 25 de Agosto. O panorama que do seu cume se desfruta não encontra rival na região, pela sua vastidão, beleza e tranquilidade.

Um lugar mágico e de serenidade que por vezes visito para fazer escolhas que me levem a uma vida mais suave e visionária. 

  Tem mais projectos em mãos? Podemos contar com mais livros seus num futuro próximo? E se sim, de que género ou para que tipo de público?

Obviamente. Aliás tenho uma enorme quantidade de obras em gaveta quer nos géneros: romance histórico, ficção infantil, infanto/juvenil e também poesia que desejo poder vir a editar serenamente. Trabalhar com a Editora Tecto de Nuvens, é simplesmente uma verdadeira paixão*. Como tal, creio vir novamente a apresentar num futuro próximo uma nova obra literária à editora, talvez para leitores mais maduros. Quem sabe?! 

 *Resposta da Editora: 😳




O Anjo Mala’k; Jorge Barroso

PVP: 8,00€
50 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023

Pode ler ou reler a outra entrevista do autor aqui.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Novo Livro: "Gustavo e a Oficina Mágica", de Marta Coruche, 3º lugar no Prémio Conto Infanto/Juvenil 2023

 


Era uma vez um menino cheio de problemas; e era uma vez um professor que se preocupa e salva esse aluno, levando-o para a sua oficina mágica…
Gustavo estava hipnotizado, admirando cada detalhe único como se os vivesse na pele. Não queria sair dali. Queria viver este sonho de vida.
E o menino, Gustavo, começa a sonhar a vida que sempre quis… E a magia aconteceu…
“- A magia só existe aos olhos de quem a quer ver. Foste tu que tornaste tudo possível, Gustavo. És um rapaz muito especial. Nunca percas essa tua força de vontade e magia.”

E se para se ter tudo o que se quer na vida bastasse imaginá-lo e esculpi-lo? E será que a vida não é isso mesmo? 

O talento para nos fazer sonhar de Marta Coruche (que lhe valeu o 3º lugar no nosso Prémio) aliados ao talento da Melissa de Aveiro para lhes dar forma, tornam este livro na prenda perfeita para este Natal.

Gustavo e a Oficina Mágica; Marta Coruche

PVP: 9,50€

56 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023



Livro disponível nas principais plataformas nacionais e internacionais e na nossa loja online.

Pode encomendar enviando email para loja@tecto-de-nuvens.pt


Leia ou releia a entrevista com a autora aqui

Leia ou releia a entrevista com a ilustradora aqui

Marta Coruche, autora de "Gustavo e a Oficina mágica", em entrevista

 Marta Coruche, 49 anos, copywriter e tradutora, mãe de 3 filhos, acredita em finais felizes e tem todo o gosto em os proporcionar aos seus leitores. Pode-se dizer que é uma fada-madrinha de situações bem complicadas, que acaba por resolver.

Mas mais do que isso, acredita no poder das crianças que sonham e acreditam. Talvez por esse motivo tenha escolhido o Dia de Acção de Graças para lançar o seu livro, nesta que é a contagem decrescente para o Natal, que é também tema deste "Gustavo e a Oficina Mágica", brilhante 3º classificado do Prémio de Conto Infanto/Juvenil, 2023.

Mas deixemos que seja ela a fazer-nos a visita guiada a esta oficina mágica que é a criatividade dela, Marta Coruche, na primeira pessoa e pela sua própria voz...


  Conte-nos como e porquê começou a escrever, por paixão ou por necessidade?

Comecei a escrever por paixão, em criança, com o sonho de me tornar escritora, mas a vida empurrou a escrita para segundo plano. Porém, raramente deixei de escrever, tendo oscilado, ao longo da vida, entre a paixão e a necessidade.

  Qual o papel que a escrita ocupa na sua vida?

A escrita é um espaço só meu. Tanto é uma libertação como uma prisão. Há histórias que preciso de contar, que são as mais difíceis de escrever, e outras, como esta, que me surgem de um mundo de fantasia, um escape, que me dão prazer escrever.

  Sempre sonhou publicar um livro?

Sem dúvida. Sempre sonhei partilhar parte de mim com outros. Um livro é uma janela para outro mundo e há mundos meus que eu tenho gosto em partilhar.

  Qual é a sensação que tem ao ver, agora, o seu livro nas mãos?

Por um lado, é uma conquista pessoal, um orgulho. Por outro, é uma alegria poder partilhar esta história com as crianças.

  Tem algum projecto a ser desenvolvido, actualmente? Pensa publicar mais algum livro? Continua a sentir vontade de escrever?

Tenho vários livros “escritos” na cabeça, de vários géneros diferentes. O meu próximo desafio é um romance que “precisa” de ser escrito. Sim, conto continuar a escrever – sempre!

  Fale-nos um pouco sobre o seu livro.

É uma história de esperança, de superação e da fé de uma criança em conseguir mudar o que está mal no seu mundo.

  Existe alguma parte do livro, em particular, que goste mais. Porquê?

O final. Gosto de finais felizes. Procuro proporcionar às crianças a fé em como podem mudar o mundo. Quero que continuem sempre a acreditar e a sonhar, que é das características mais admiráveis nas crianças.

  Indique as razões pelas quais aconselharia as pessoas a ler o seu livro? O que acha mais apelativo no seu livro?

É uma história comovente: sentimos a dor do Gustavo e a sua vontade de ajudar a família num momento difícil, e através do sonho e da fé o Gustavo acaba por conseguir resolver a situação.

  Qual é o seu estilo de escrita ou que tipo de mensagem gosta de passar no que escreve?

As minhas histórias envolvem invariavelmente uma dificuldade que precisa de ser superada. Costumo dar sempre finais felizes. Sou na escrita aquilo que sou na vida.

  Qual o papel das redes sociais na vida e na divulgação da obra de um autor? E na sua?

As redes sociais desempenham um papel fundamental na divulgação dos livros, pois aproximam a obra de um público que, sem elas, não conseguiríamos alcançar. Em termos pessoais, são um veículo de partilha de pequenas histórias da minha vida que acho interessantes divulgar.

  Gosta de ler? Que tipo de leitor é que é?

Gosto de ler, mas confesso que sou uma leitora preguiçosa. Por isso, criei um Book Club há 2 anos, que me obriga a ler quase um livro por mês. Os livros não são escolhidos por mim, o que me obriga a sair da zona de conforto. Regra geral, gosto de todas as histórias de vida.


 



Gustavo e a Oficina Mágica; Marta Coruche

Ilustrações de Melissa de Aveiro

PVP: 9,50€

56 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Novo livro: "Contos, Contados e Encantados - Contos infantis"

 



Contos Contados e Encantados – Contos Infantis -; Vários autores

PVP: 12,00€
178 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023

Jovem leitor, esta prenda é para ti, 6 bonitas histórias para leres e releres ao longo da tua vida.(…) E que sonhes, sempre! Sonha um mundo bom, com gente que se ama, se respeita e se ajuda e estarás mais perto de o tornar realidade.
E que estes Contos sejam muitas vezes Contados e sejam sempre Encantados.


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domingo, 19 de novembro de 2023

Melissa de Aveiro, sobre as mais recentes ilustrações, em entrevista

 

 Presença habitual por estes lados pela sua produção literária, Melissa de Aveiro visita-nos, desta vez, na qualidade de ilustradora, com vários dos livros que ilustrou a serem dados à estampa em Outubro e em Novembro deste ano.
Porque o ilustrador acaba, também, a ser um coautor, pedimos-lhe que fosse uma espécie de guia turística na viagem pelas ilustrações dos livros: "A Florzinha Vaidosa"; "O Pássaro da Asa de Ferro"; "Contos Contados e Encantados" (4 separadores); "Gustavo e a Oficina Mágica".
Então aqui fica a jornada da Melissa, ilustradora, em voz própria, na primeira pessoa:

  Conte-nos quando é que começou a desenhar e quando é que começou a usar o desenho para ilustrar algo?

Desde o 3º ano de escolaridade que sempre me interessei por desenho. Canetas, lápis de cor… tudo o que fosse colorido chamava à minha atenção para utilizar na “arte”. No início dos anos letivos adorava comprar material novo para utilizar nos desenhos… Por vezes isso trazia-me alguns problemas pois os colegas pediam emprestado e eu, com medo que pudessem gastar ou estragar, não emprestava… causando certos constrangimentos, confesso! É que o material para além de caro, era muito precioso e por mim estimado.

   Qual o papel do desenho (e da arte em geral) na sua vida?

Gosto muito de criar! Mesmo quando não o faço, na realidade, há sempre alguma coisa que me inspira a criar posteriormente um desenho ou uma pintura! É assim que me entretenho nas poucas horas vagas: a ler, a escrever ou a pintar/desenhar e a criar coisas.

  Como é que faz a ilustração de um livro? É um processo “técnico” (no sentido de regras, equilíbrios…) ou mais intuitivo/emocional (do género “consigo visualizar esta cena”)?

É um processo mais visual. Leio o texto e tento recriar o que imagino, perante a leitura.

  Falando especificamente dos livros “A Florzinha Vaidosa”; “O Pássaro da Asa de Ferro”; “Gustavo e a Oficina Mágica” e “Contos Contados e Encantados”, qual é a sensação que tem ao ver, agora, os livros, já prontos, nas mãos?

É bastante engraçado. Ver as imagens conjugadas com o texto e saber que foram colocadas naquele exato lugar escolhido para elas.

  Fale-nos um pouco sobre o ilustrar de cada um destes livros. Foi fácil, intuitivo?

Ilustrar um livro escrito por nós é diferente de ilustrar um livro de outro autor. Existe, obviamente, uma responsabilidade diferente… na medida em que é necessário perceber bem o que o autor pertente, de maneira que as ideias se conjuguem para se chegar a algum lado. Por vezes foi fácil, outras vezes mais desafiante.

   Existe alguma parte de cada um destes livros, em particular, que a toque mais. Porquê? Influenciou o estilo/escolha do traço?

Gustavo e a Oficina Mágica de Marta Coruche remeteu-me para um tempo mais antigo e nostálgico, culminando com uma ceia de Natal familiar. Tentei que isso se transmitisse nas ilustrações desenhadas à mão e na escolha das cores utilizadas.– Este livro vem com um marcador recortável de árvore de Natal

A florzinha vaidosa, de Ana Ferreira da Silva, é um livro dedicado a um público mais novinho, tem um traço mais infantil, colorido e ternurento. Aborda a questão das relações entre irmãos, por vezes conflituosas pelas diferentes personalidades e interesses, mas também de entreajuda.

O Pássaro da Asa de Ferro foi o mais desafiante. Denisa Sousa escreveu um conto mais adulto, dedicado a todas as idades, onde aborda temas como resiliência, bullying e superação. Tem como personagens uma família de pássaros! Sendo que os desenhos são dentro do ornitológico, um pouco realistas, também coloridos em algumas ilustrações, predominando os tons azuis pela personagem principal de nome “Azulinho”.

Sobre a coletânea de contos infantis, onde ilustrei 4 dos 6 contos, cada história teve o traço que mais se adequou à narrativa que cada um dos autores criou.

   Indique as razões pelas quais aconselharia as pessoas a ler estes livros? O que acha mais apelativo nos livros?

Cada história é uma aventura diferente. Cada conto tem uma lição a aprender. As ilustrações tornam os livros mais apelativos.

   Dada a sua experiência como autora, ilustradora e enfermeira, qual a importância da arte na vida das pessoas, em particular naqueles mais debilitados, temporária ou permanentemente, pela doença?

A imaginação, a arte e a literatura têm a capacidade de nos transportar para outros lugares, mesmo que não se saia da cadeira de onde se está sentado. É para isso que a arte serve, para nos fazer sonhar acordados… fugir da realidade para lugares (possivelmente) melhores.

 

  Considera a arte, neste caso não apenas na perspectiva de um apreciador, mas de alguém que “produz” algo, seja um bordado, uma colagem, pintura, desenho, tocar um instrumento, etc., como sendo sempre uma actividade (até na perspectiva de “escape”) recomendável e positiva? Ou é apenas se a pessoa for boa na sua realização? Ou pode ser benéfico mesmo que o resultado final não seja digno de ir para o Museu? Acha que há mérito no processo por si só?

Na minha perspectiva, o importante é criar! Por vezes costumo realizar workshops de pintura e há sempre alguém que descobre que “afinal até sou bom nisto”. Em contrapartida, é sempre uma maneira de desanuviar o stress, como uma terapia! Nunca me apercebi de alguma desvantagem em criar alguma coisa artística sem ser, por vezes, o custo de alguns materiais! Mas até com reciclagem se consegue fazer alguma coisa.



   



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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Novo livro: "Memórias de Natal - Colectânea de Contos", vários autores

 



Pelo oitavo ano consecutivo temos o prazer de vos convidar a celebrar o Natal connosco. Podemos dizer que já reunimos umas quantas memórias e é isso mesmo que vamos celebrar: "Memórias de Natal", recordando as passadas e construindo as futuras, desta vez com 11 contos, também eles memoráveis…


Memórias de Natal – Colectânea de Contos -, vários autores;
98 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023
PVP: 9,00€

 Hoje, com este livro, estamos a lembrar memórias passadas, criando memórias futuras (as deste livro), e despoletando ao leitor as suas próprias memórias.
Sem estranhar, estes 11 contos de Natal são um festim para os sentidos: sente-se a textura dos manjares, o cheiro da canela e dos pinheiros, a música e os cânticos de Natal, o ruído de um embrulho que se rasga com a antecipação de saber o que está dentro…


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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Novo livro: "O Pássaro da Asa de Ferro", de Denisa Sousa

 


O Pássaro da Asa de Ferro – Uma aventura de abandono e coragem; Denisa Sousa

PVP: 8,99€
64 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023


Ilustrações de Melissa de Aveiro


António Azulinho teve um início de vida complicado. (…) vítima da crueldade alheia, acaba com uma incapacidade permanente. Sobrevive graças à solidariedade de toda uma comunidade; é salvo pela intervenção da família. (…) António Azulinho é um pássaro, mas podia ser um qualquer outro ser… Denisa Sousa conta uma história para todas as idades e para todas as espécies.

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Leia ou releia a entrevista com a autora aqui.

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

"Líria e Dálio - um história para entender o amor -" _ Vencedor do 1º Prémio de Conto Infanto/Juvenil Tecto de Nuvens_ JÁ À VENDA

 

 Líria e Dálio  Uma história para entender o amor – Teresa Teixeira

54 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023 PVP: 7,50€

(…) E chegamos a este conto, que é “uma história para entender o amor”, que é o sonho e a fantasia e o aprender da realidade. É a delícia de um sono que conta uma história de embalar, da fantasia que quis conhecer o real, da princesa boneca que se torna menina; do calejado lenhador que afinal se mostra um príncipe…(…) Jovem leitor, deixa que também a ti o sono conte esta bonita história.


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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Denisa Sousa, autora de "O Pássaro da Asa de Ferro", em entrevista

 

Denisa Sousa, 47 anos, jornalista de formação, escolheu o dia 16 de Novembro, Dia Internacional da Tolerância para dar a conhecer ao mundo o seu livro: "O Pássaro da Asa de Ferro".

O protagonista do seu livro tem um início de vida complicado: "Um infortúnio afastou-o da mãe à nascença e, vítima da crueldade alheia, acaba com uma incapacidade permanente. Sobrevive graças à solidariedade de toda uma comunidade; é salvo pela intervenção da família. Mas é graças ao engenho e determinação do pai que consegue superar-se, tornar-se forte e ser um membro respeitado da comunidade.
António Azulinho é um pássaro, mas podia ser um qualquer outro ser…"

Sobre esta história, que é para todas as espécies e para todas as idades, fala-nos, a autora, de vida voz, na primeira pessoa:

  Conte-nos como e porquê começou a escrever, por paixão ou por necessidade?

Se interpretarmos a palavra “necessidade” como algo emocional, então terei de responder ambas.  Comecei a escrever muito cedo, a ler ainda mais cedo, por um lado como uma forma de extravasar sentimentos, por outro como algo a que não conseguia resistir, pois os meus pais sempre foram leitores assíduos e colecionadores de clássicos. Isso não quer dizer que não fosse também uma fã dos livros de  “Os Cinco”, de “Uma Aventura”, do “Astérix e Óbelix”, no entanto lia Jorge Amado, Júlio Verne, o que me viesse à mão.

   Qual o papel que a escrita ocupa na sua vida?

Não sei viver sem escrever. Escrevo para mim, para os outros, até escrevo durante os sonhos. Textos e poemas que tento lembrar quando acordo, mas já não consigo. Por vezes, ainda fico com uma frase ou outra que me inspiram outros enredos.

   Sempre sonhou publicar um livro?

Penso que todas as pessoas vocacionadas para a escrita têm esse sonho/objetivo. Mas aquelas que se sentem verdadeiras escritoras vão adiando esse projeto porque gostariam de começar logo com algo perfeito. Esperam tempo demais e tornam-se exigentes. Não tem de ser assim, a vida não é assim. É preciso começar, lançar uma  ponte, por mais simples que seja.

   Qual é a sensação que tem ao ver, agora, o seu livro nas mãos?

A sensação de que desbloqueei algo, que vinha a travar há muito tempo. É uma sensação agradável. Ter o livro, o primeiro que posso realmente dizer que é meu, veio de surpresa, com tudo o que isso tem de maravilhoso e assustador.
 
  Tem algum projecto a ser desenvolvido, actualmente? Pensa publicar mais algum livro? Continua a sentir vontade de escrever?

Tenho sempre projetos e ideias. No meu íntimo, o Pássaro da Asa de Ferro, por parecer pequeno e de leitura fácil, não é tão leve no conteúdo quanto possa parecer. É um livro sobre animais, cheio de emoções, que abriu uma passagem, sem euforias, de continuar a publicar, em vez de continuar a guardar os livros que já escrevi.

   Fale-nos um pouco sobre o seu livro.

É um livro que fala do medo da diferença, mas sobretudo de solidariedade, entreajuda, gratidão e família. Começa com uma parte forte, de um passarinho que a mãe rejeita por não lhe parecer seu devido à cor e vai progredindo, algo tenso, devido a um predador que o quer como troféu. Tudo isto envolto num clima de algum receio de que as coisas possam correr mal, a qualquer momento, devido à maldade que faz parte da vida. Mas não gosto de livros que acabam mal, portanto, com a devida ajuda, o passarinho, de nome Azulinho, ultrapassa tudo, mesmo com muitos momentos difíceis.

   Existe alguma parte do livro, em particular, que goste mais. Porquê?

Gosto, sobretudo, de quando os filhos de uma das personagens principais se juntam à mãe, sem ela contar, para procurar o irmão desaparecido. Dá-se aqui a redenção materna, que se apercebe de que cometeu um erro, por ignorância. E a justiça dos seus dois filhos, que se unem a ela para a ajudar. Há vários momentos marcantes no livro. Destaco também o momento em que o pai desconhecido destes dois pássaros e  de Azulinho, de nome Júpiter, aparece num momento crucial e muda o curso desta odisseia.

   Indique as razões pelas quais aconselharia as pessoas a ler o seu livro? O que acha mais apelativo no seu livro?

Não sendo um livro moralista, creio que relembra as pessoas da importância do essencial, que é o que nos preenche e faz felizes.  Este livro não teria saído das primeiras páginas se ninguém tivesse ajudado o Azulinho, depois de abandonado à sua sorte. Apelativo nos livros e na vida é ajudar a fazer os outros felizes, facilitar-lhes a existência com gestos, palavras, sorrisos, abraços... Neste conto, todos os animais que habitam a floresta têm um papel preponderante, no fundo são uma metáfora de uma comunidade.
 
   Qual é o seu estilo de escrita ou que tipo de mensagem gosta de passar no que escreve?

Não tenho um estilo muito rígido, mas sei que os meus livros têm muita acção, herança dos tempos de jornalista. Escrever muito em pouco espaço. Mas tanto escrevo livros a tender para o dramático/suspense, como mais para o cómico; às vezes uma mistura de ambos. Mas inevitavelmente, não consigo escrever algo que não contenha uma ou outra mensagenzinha “escondida”.

   Qual o papel das redes sociais na vida e na divulgação da obra de um autor? E na sua?

Têm um papel essencial na divulgação para editoras e parceiros e facilidade nos contatos com pessoas que estão mais longe e às quais podemos propor a aquisição do livro. Facilita tudo, embora exija o mesmo trabalho de diplomacia e personalização enquanto se trate de livros de autores desconhecidos.

  Gosta de ler? Que tipo de leitor é que é?

Gosto imenso de ler e leio de tudo. Já estive inscrita em duas bibliotecas ao mesmo tempo e trazia os livros maiores que encontrava. Mas trazia prioritariamente aqueles que sabia que eram bons, mesmo que complicados. Quando tenho mais tempo leio até o que o críticos dizem não gostar para, se for o caso, poder criticar com argumentos. Já li tanto, tanto, mas o Universo de livros não tem fim... e ainda bem!




O Pássaro da Asa de Ferro – Uma aventura de abandono e coragem; Denisa Sousa
PVP: 8,99€
64 páginas, capa mole; Tecto de Nuvens, 2023


Ilustrações de Melissa de Aveiro


Livro com lançamento oficial a 16 de Novembro de 2023.

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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Desafios de autores para autores: NOVEMBRO (S. Martinho)

 


No momento em que vamos acolhendo o frio e os dias mais curtos, reciclámos o desafio dos  passados anos para o mês de Novembro, simbolicamente chamado de S. Martinho.


S. Martinho:

Serão bem-vindas quadras alusivas a esta festa em particular, mas não é exclusivamente um desafio de S. Martinho. Simbolicamente, o S. Martinho marca uma última oportunidade para festas de exterior antes de entrar o frio e o Inverno. O desafio é, pois, escrever ou sobre os últimos dias de bom tempo ou sobre os primeiros dias de frio, ou sobre os dois, ou memórias de S. Martinho.
Prosa ou poesia, memórias ou ficção. Estilo livre.
Recepção dos trabalhos até dia 10 de Novembro (véspera de S. Martinho), colocação no blogue no dia de S. Martinho, 11 de Novembro, 2023.
Haverá prémios para o trabalho mais votado e para um dos votantes (desde que devidamente identificado nos termos que têm vindo a ser usuais: têm que deixar uma forma de contacto; podem votar anonimamente e podem pedir para o contacto ser retirado antes de o voto ser validado). 
Haverá prémios para um dos trabalhos e para um comentário sobre os trabalhos (desde que devidamente identificado nos termos que têm vindo a ser usuais: têm que deixar uma forma de contacto; podem comentar anonimamente e podem pedir para o contacto ser retirado antes de o voto ser validado, podem, por email, identificarem-se, mas é obrigatório que o façam). Sempre quisemos saber a opinião de quem lê os trabalhos e incentivar a que deixem uma palavra aos autores. Não haverá votações, serão numerados os trabalhos e os comentários e faremos um sorteio com esses números. Prémios serão anunciados com a colocação dos trabalhos.

Envio dos trabalhos para os emails: tectodenuvens@hotmail.com ou geral@tecto-de-nuvens.pt


Para o S. Martinho havia Desafios
Mas parecem faltar os Desafiados
Se até 15 não nos chegarem improvisos
Desta vez não haverá premiados...