Escritor, jornalista, Diácono Permanente, as várias facetas de António Jesus Cunha têm produzido uma grande variedade de textos e resultado em inúmeros livros. Os nossos leitores conhecem também as suas participações nas nossas colectâneas.Regressa agora com um livro de Poesia, "Contigo pelos trilhos da vida (poemas)", livro lançado a 2 de Novembro, dia em que completou 80 anos.
Sobre o percurso e mensagem desses poemas deixemos que seja o próprio o nosso guia.
António de Jesus Cunha, por voz própria e na primeira pessoa:
Fale-nos um pouco sobre o seu livro.
Como se lê na Introdução: Os modos egoístas de viver sem a leveza espiritual do amanhecer, do aprender a voar através das nuvens, do contemplar as estrelas e com elas aprender a cintilar, impedem-nos de ver o lado mais belo que Deus plasmou no nosso coração. Este livro resulta, essencialmente, da celebração dos meus oitenta anos. Penso que poderá ser, parar quem o ler, um contributo para aprender a descobrir a infinita beleza de amar e de receber amor.
Indique as razões pelas quais aconselharia as pessoas a ler (ou dar a ler) as “mensagens de amor” do seu livro?
Hoje, neste nosso tempo tão complexo, nas relações entre as pessoas impera o egoísmo. Torna-se urgente lançar alertas sobre teorias perfeitamente falíveis, tais como: “amor eterno … enquanto dura”. As dificuldades/barreiras de relacionamento são para vencer pelo diálogo, pela compreensão, pela ajuda recíproca, pelo perdão. Na parte final do livro explico isto desta forma: Amar verdadeiramente é a concretização da aventura suprema de dar sem nada querer em troca. É a forma de aprender a suspirar constantemente pela pessoa amada.
Deixo também um apelo a todos os jovens para que nunca se deixem envolver nas teias falsas das paixões sem sentido.
Um conselho/pedido a casais que porventura tenham oportunidade de ler o livro: meditar sobre o texto da contracapa.
Existe alguma parte do livro, algum poema/foto em particular, que goste mais. Porquê?
Os poemas têm uma sequência lógica. Mas há alguns poemas e um separador que aconteceram em momentos muito especiais da minha vida:
- A raiz pág. 41
- O separador pág 55: Uma rosa segredou-me: olha bem e verás o que te é querido.
- O poema pág 85: Obrigado, Senhor
Tem mais projectos para estes géneros literários? Livros? Actividades?
Tenho esperança de terminar um romance, iniciado há cerca de sessenta anos.
Pode encontrar mais informações sobre o livro aqui.
Pode ler, ou reler, a outra entrevista do autor aqui.

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